segredodeamor


terça-feira, julho 31, 2007

ATÉ LOGO, MEU AMOR!

segunda-feira, julho 30, 2007

vieste!

(Retiro)

Hoje, outro dia difícil, embora iluminado por uma luz especial. Não a luz tórrida do Astro intenso, mas a luz de dentro, feita de incenso, tingida de um anil brilhante e transparente. Essa luz atenuou a espécie de cortiça cheia de buracos secos em que se transformaram estes dias feitos de sede, de fome, de palavras insuficientes e de desejo. E de súbito, por entre a floresta urbana, escaldante mas misteriosamente sorridente, a rua. O sítio. O prédio. A janela. Tudo continua lá. E, nós, a nossa vida, tão diferentes daquele dia, faz amanhã dois anos em que nos despedimos loucamente para mais umas férias que eram o nosso tormento. O nosso sofrimento silencioso. Disfarçado entre as alegrias típicas dos Verões, que ajudavam. Entre as variações do quotidiano bruto e insonso em que vivíamos paralelamente. Despedimo-nos até Setembro, era sempre em Setembro que fingíamos que não tinha havido Agosto, de duas ou três horas em que não existia mais nada, a não ser a insatisfação da efemeridade. E, todavia, amanhã, amanhã... Todos aqueles sítios que nos pareceram paraísos na Terra, como hoje nos saberiam a muito pouco na fugacidade dos gestos. A exigência aumenta à medida que a facilidade vence os obstáculos das dificuldades. Mas não pude deixar de me comover. Lembro-me que tinhas de sair cedo para regressar. E eu, para partir. Tu regressaste. Eu parti. E um dia nos reencontrámos noutro paraíso qualquer algures, noutro prédio, doutra rua, com outra janela por onde nunca olhávamos já que só nos víamos a nós. Hoje, também só nos vemos a nós, mas conquistámos as janelas do mundo. E reencontrámo-nos sempre.

AMO-TE CADA VEZ MAIS!

É já amanhã que se acaba esta angústia de não te ver. É já amanhã que darei largas ao desejo que sinto. É já amanhã que terminará a espera dos dias que passam. É já amanhã que experimentaremos a calma dos dias que irão passar. É já amanhã!

É JÁ AMANHÃ!

domingo, julho 29, 2007

(Memórias)

Olho para trás. As ruas vazias. Um silêncio estranho nas ruas. Só árvores, Sol e céu azul, irrompendo por entre as quinas dos prédios que recortam a cidade. Ao longe, um avião. Ao perto, música incessante. A ilusão de se ser dono de uma cidade inteira sem saber o que fazer com ela, que gritos dar, que palavras usar. Olho para trás. Há um ano era um homem só na cidade do Verão deserto da cidade. Um vazio que se preenchia avassaladoramente. Lava transbordando de um vulcão adormecido há tempos imemoriais. Olho pra trás e vejo o amanhã sorrindo.

FALTAM DOIS DIAS!

sábado, julho 28, 2007


À espera. Só mesmo à espera.

FALTAM TRÊS DIAS!

sexta-feira, julho 27, 2007

Tenho cíumes dessa noite que te envolve. Queria que essa noite que te beija nos envolvesse como um diáfano manto de todas as nossas fantasias.

(Infinitude)

Desenfreadamente procuro as palavras que não saiem. Ao pânico da página em branco que tantas vezes experimentei, sucedeu o pânico do ecran em branco que experimento agora. É do calor? Não. É da falta do que dizer? Não? É do ar seco de algum deserto que tantas vezes me habitou? Não. É simplesmente da fome de gestos que tudo domina e bloqueia. Gestos de amor que quero fazer contigo. Dominar-te, possuir-te, cheirar-te, provar-te, sem limite nem circunstância. Sentir-te dona de mim, manobrado, totalmente entregue ao teu capricho, à tua sede, à tua ânsia. Respirar-te no olhar. Saborear-te na infinitude inexplicável do teu sorriso.

(Amor total)

Mirram-se-me as palavras perante o volume dos sentimentos.

4.000 visitas. O Secreto e a Secreta agradecem as visitas e cumprimentam o internauta brasileiro que fez a visita 4.000

Outrora vagueava pelas ruas. Via as pessoas, os prédios, os passeios, olhava para o céu para coleccionar os tons da luz. Apanhava os pormenores da vida urbana com desinteresse e distância interior. Era assim que vivia. Num recanto muito isolado, mesmo quando percorria a céu aberto as minhas ruas de dentro. Hoje, o mesmo eu nas mesmas ruas da mesma vida, é radicalmente diferente. Estou sempre acompanhado. Por ti, pelas recordações tantas da nossa história, pelas saudades. Pela expectativa dos novos dias que viverei contigo. E pela degustação do antecipado prazer que essa expectativa só por si mesma me provoca. Nunca tinha conseguido reunir tanto sentimento diferente numa só pessoa. O amor, a paixão, o desejo carnal. Uma fome única, misturada de todos os teus tus.

FALTAM QUATRO DIAS!

quinta-feira, julho 26, 2007

O silêncio da noite das traseiras daqui é diferente do silêncio da noite daí. Quando oiço o silêncio da noite daí, oiço-nos nele.

Oito dias, oito dias que parecem séculos.


Desta vez vão faltando as palavras. O cansaço vai-se aproximando do limite, mas é sobretudo a ânsia do gesto que, à medida que aumenta, parece ir vetando a possibilidade de usar as palavras para a enganar. Ela percebeu como a tentamos enganar com o verbo. E já não está pelos ajustes.

FALTAM CINCO DIAS!

quarta-feira, julho 25, 2007

Amo-te!

AMO-TE!

FALTAM SEIS DIAS!

terça-feira, julho 24, 2007

O amor é o amor - e depois?!
Vamos ficar os dois
a imaginar, a imaginar?...
O meu peito contra o teu peito,
cortando o mar, cortando o ar.
Num leito
há todo o espaço para amar!
Na nossa carne estamos
sem destino, sem medo, sem pudor,
e trocamos - somos um? somos dois? -
espírito e calor!
O amor é o amor - e depois?!
Alexandre O' Neill

Rangem as rodas do tempo. É já com dificuldade que se mexem. Os corpos movem-se a custo, como se uma força contrária os impedissem de fazer os movimentos que a cabeça lhes ordena.

FALTAM SETE DIAS!

segunda-feira, julho 23, 2007

A vida é como as viagens. Para baixo, choveu sempre. O horizonte, sempre cinzento. Para cima, um Sol radioso, a deitar-se lentamente num laranja vitreo, um horizonte límpido. Assim eu.

FALTAM OITO DIAS!

domingo, julho 22, 2007

A janela está aberta. O ar fresco deste Verão mentiroso invade a sala. Aqui, exactamente no mesmo sítio onde vezes sem conta te esperei, quando visitavas a liberdade na minha terra. Horas de ânsia, de expectativa, de certezas incertas. Saltito de leitura em leitura, sem que nenhuma me agarre. Ao fundo, a música de ti acompanha-me. Não sei o que me apetece fazer. Espero apenas o tempo de te voltar a ver. Bem pode o Verão ser mentiroso. Desta vez, suporto bem a traição emocional que as nuvens fora de época me cometem. Tu és o meu Verão, porque estamos no Verão, ao que dizem. Tu és, isso sim, a minha estação.


Amor futuro.

Por vezes ainda me espanto como é que me foi acontecer o amor. Sim. Espanto. Como é que é possível não me sentir sózinho quando o estou. Olhar para o lado nestas ruas desertas e ver-te ao meu lado. Estar a ler e de repente ver-te a entrar em casa ao virar das esquinas que já conheço de cor. E depois, e depois há essa intimidade animal que liberta as toxinas emocionais que sem o amor nos intoxicam.

Porque é que o cheiro se dissolve no ar? Preciso do teu cheiro.

Hoje andei por montes e vales à procura do verão, à procura das férias, à procura de ti.
Estendi-me ao Sol e imaginei-te ali ao meu lado. Senti-me menos sozinha.

sábado, julho 21, 2007

FALTAM NOVE DIAS!

Gestos de amor.

sexta-feira, julho 20, 2007

Outro recomeço. Sempre a recomeçar. São assim os amores em fim.

Sobrevive-me o sabor da tua boca na minha e é quanto me basta para galgar os ares que se interpõem e colar a minha cara na tua.

quinta-feira, julho 19, 2007

Terá sido mera ilusão? Mera ânsia de me vires ler?

Senti-te!


O corpo vai, mas a cabeça fica.

Acordar ao teu lado, é sempre como abrir uma janela e ver o Sol entrar pela alma dentro, mesmo que na realidade dos céus nuvens estúpidas finjam que é Inverno e não Verão.

quarta-feira, julho 18, 2007

Hoje senti muito a tua falta. Amo-te. Até logo.

terça-feira, julho 17, 2007

Cada recomeço tem um fim. Depois tudo volta ao recomeço. Este recomeço acaba JÁ AMANHÃ!

segunda-feira, julho 16, 2007

O que eu te amo...não tem descrição.



(Bolo levedo)

Sabor de amor.

Bom dia meu amor. Amo-te!

Recomeça a contagem decrescente. Recomeça sempre. Porque me sabes sempre a pouco. Faltam dois dias.

domingo, julho 15, 2007

O teu cheiro perdura e desconcentra-me do que tenho para fazer.

Assim que sais e o veículo te leva de volta para longe de mim, sinto uma necessidade, um impulso irresistível de vir aqui. Sabia que tinhas escrito. Queria saber o que tinhas sentido enquanto me esperaste. Não me desiludi.
O teu à vontade é tudo o que desejo. Quero que te sintas contigo quando estás comigo, com os meus objectos que, agora, são teus também. Um aconchego de alma, assim, é difícil de encontrar. Lá longe, na festa, no meio de pessoas, que me pareciam estranhas e que afinal conheço há anos, o meu coração estava longe e o corpo desejoso de o acompanhar. Tudo parece deslocado quando não posso estar perto de ti. Tal facto só se explica com a complementaridade que a nossa relação me dá. Fora dela, sinto uma falha, um lapso, um hiato, que desvanece assim que caio nos teus braços. Aí sim, recomeço a viver plenamente.

There's a Kind of Hush
The Carpenters

There's a kind of hush
All over the world tonight
All over the world
You can hear the sound of lovers in love
You know what I mean
Just the two of us
And nobody else in sight
There's nobody else and I'm feelin good
Just holding you tight

So listen very carefully
Get closer now and you will see what I mean
It isn't a dream
The only sound that you will hear
Is when I whisper in your ear
I love you
For ever and ever

There's a kind of hush
All over the world tonight
All over the world
People just like us are fallin' love

sábado, julho 14, 2007

(Lugar ao Sol)

Delfins - Um Lugar Ao Sol

Se souberes adormecer
com o dia no olhar
O teu sonho viverás
E ao chegar o amanhecer
Não terás que aceitar
Entrar no jogo a perder
Para procurar um lugar
um lugar ao sol sempre teu
sei que é um sonho e não pertence a mais ninguém
O teu lugar ao sol
Se souberes acreditar
que sonhar é só viver
e viver imaginar
Vais conquistar um lugar
um lugar ao sol sempre teu
sei que é um sonho e não pertence a mais ninguém
o teu lugar ao sol
Não pares de lutar
agarra o dia ao nascer
há uma batalha a travar
que só tu podes vencer...
só tu podes vencer
Um lugar ao sol
assim que o dia nascer
o teu lugar ao sol.

A pensar em ti, sempre a pensar em ti.

Diário (III)
Jantei. Depois de ouvir muita e boa música. Não me apeteceu fazer café. Saí. Fui beber uma bica ao café do costume. Quis variar mas a avriante já estava fechada. O tempo parece uma eternidade. Aposto que depois de chegares o tempo voará. Dei uma volta. Fui ver a tua casa nova. Por fora, claro. Voltei. Voltei à música. Agora que ela ganhou novo sentido na minha vida, graças a ti, não me canso. Não me canso de ouvir música incessantemente.

The Power of Love
Frankie Goes To Hollywood

I'll protect you from the hooded claw
Keep the vampires from your door
Ayayayay
Feels like fire
I'm so in love with you
Dreams are like angels
They keep bad at bay-bad at bay
Love is the light
Scaring darkness away-yeah
I'm so in love with you
Purge the soul
Make love your goal

*The power of love
A force from above
Cleaning my soul
Flame on burnt desire
Love with tongues of fire
Purge the soul
Make love your goal

I'll protect you from the hooded claw
Keep the vampires from your door
When the chips are down I'll be around
With my undying, death-defying
Love for you
Envy will hurt itself
Let yourself be beautiful
Sparkling love, flowers
And pearls and pretty girls
Love is like an energy
Rushin' rushin' inside of me

This time we go sublime
Lovers entwine-divine divine
Love is danger, love is pleasure
Love is pure-the only treasure
I'm so in love with youPurge the soul
Make love your goal
The power of love
A force from above
Cleaning my soul
The power of love
A force from above
A sky-scraping dove
Flame on burnt desire
Love with tongues of fire
Purge the soul
Make love your goal
I'll protect you from the hooded claw
Keep the vampires from your door

(Amor)

Diário mesmo (II)

Fumo um cigarro à janela. Ainda há luz do dia lá fora, mas o Sol brilha-me cá dentro. Cada vez passam menos pessoas na Alameda. O néon de um banco agride o pôr-do-Sol como só o cmércio sabe fazer. Toca Say It Right, enquanto imagino esta noite toda nossa.

Diário mesmo (I).

Disseram-me um dia que um blogue era um diário virtual. Não percebi o virtual. Vejo muitas verdades neste blogue, no sentido de coisas que acontecem na vida real, mesmo se eu pensava que na vida real é que elas não aconteciam, mas apenas em Hollywood. Mas sendo então diários, o que também não é verdade, visto que que cada qual escreve quando quer e não todos os dias, presto homenagem à ideia feita. Fiquei extasiado quando me telefonaste a dizer "vem". Riscara a possibilidade do campo das hipóteses para evitar neurastenias dispensáveis, que as há quanto bastem sem ser necesssário procurá-las. Uma espécie de empolgamento invadiu-me. De inesperado. De horizonte novo à minha frente. Fui a casa, fiz a mala, fui às compras e vim disparado. Pouco interessa se chegas tarde. Estar aqui é estar mais contigo do que estar onde estava. Quanto mais perto melhor. Comprei tudo. O teu doce de amora preferido. O enchido há tanto prometido. A variedade essencial de queijo e de pão. Vieram também as seis surpresas, que estão já organizadas para a tua chegada não sei quando. Assim que cheguei fui fazer o reconhecimento do terreno. Depois de arrumar tudo desci e fui beber café ao café. Dei uma volta ao quarteirão para respirar melhor o teu cheiro. O Verão continua pleno. Absolutamente pleno. Como eu estou em ti. Voltei. acendo a televisão onde alguém conspurca "Uma Estranha Forma de Vida". Acendi a nossa vela, que nos iluminou uma noite de amor com morangos e açúcar só do nosso, natural, sem refinação. E tive mesmo de dizer outra vez que te amo.

Fingir. Fingir. Fingir. Fingir que escrevo. Fingir que trabalho. Fingir que leio. Só, apenas, à espera de te reencontrar. Hoje. Amanhã. Sempre.

É tão bom estar apaixonada!

sexta-feira, julho 13, 2007

desejo no ar.


estrelas no céu.

Quando o teu sorriso se abre, abre-se uma vida toda cheia de promessas.

FALTA UM DIA!

quinta-feira, julho 12, 2007

Penso em ti, sempre.

Já falei tanto que me surpreendo como as palavras continuam a brotar-me. Não sei onde as tinha arrumadas. Não sabia que tinha tantas. Quantas vezes enfrentei o pânico da folha em branco. Quando escrevo de ti nunca me falata força, vocábulo, assunto. E tudo serve para pensar em ti e, podendo, precipitar-me para aqui. Senti agora o encanto de sentir-te entregue completa nos meus braços, maleável a tudo, desejosa do que eu desejar, pronta a amar, sempre pronta a amar. Que sensação mais sensual não há. Numa palavra: possuir-te.

quarta-feira, julho 11, 2007

Nós.

Ontem, sim, senti pela primeira vez este ano o Verão pleno. Consegui olhar em redor e ver tudo com os olhos de Verão. Vi as cores, as casas, o céu, o Sol, as pessoas, a vida. Senti-me a flutuar, depois de ter navegado pelas tuas marés, de corpo e alma ao vento dócil que trazia o ar quente que respirávamos das nossas bocas. Perder a consciência conscientemente, sentir-te e a mim sós no mundo, entregues apenas a nós, bastando-nos apenas connosco. Este grau da vida nunca tinha alcançado.

terça-feira, julho 10, 2007

Uma dança, dois corpos. O erotismo que nos enlaça nesse ribombar de emoções, nesse desejo permanente que enaltece o que o cerca. A melodia dá o mote, os corpos movem-se, numa coreografia de paixão fulgurante. Prazeres carnais, da alma ou do toque, o que importa é o amor, é a cumplicidade, é a vivência partilhada de momentos únicos que retenho na memória. Prazeres que nunca antes tivera experimentado, sentido, vivido. Sinto o sangue que me corre nas veias de cada vez que sinto a tua pele na minha, de cada vez que as tuas mãos contornam as linhas do meu corpo. Qual explorador de prazeres, calcorreias os montes e vales do meu corpo e dás-lhes vida e energia. Trilhas os caminhos do prazer escondido, nesses locais recônditos nunca antes explorados e brindas-me com o saber do amor, do desejo, da paixão. Que sentido teria a vida sem esse brinde? Seria apenas um local árido e desértico cuja caminhada se suportaria a custo de dias que passam.


AMO-TE!

ATÉ JÁ, MEU AMOR!

De repente uma calma, que contrasta com os barulhos do vento lá fora, invade-me por dentro. A ansiedade deu lugar à tranquilidade. A que recebo da tua voz suave, da delicadeza da tua expressão. Que ainda me acompanha na memória recente da última vez que falámos.

segunda-feira, julho 09, 2007

Tu fizeste com que voltasse a sentir um sentido na música. Obrigado!

Bom dia, meu amor. É já amanhã que vou estar nos teus braços.
Amo-te!

AMO-TE!

É JÁ AMANHÃ!

domingo, julho 08, 2007

Este fim de semana foi duro. Sentir-te empolgada e não estar ao teu lado custou-me emocionalmente. O Verão pleno complicou tudo. Porque no Inverno fomos conforto, no Verão sinto-te uma espécie de extasia de cor e luz. Quando estamos muito tempo sem nos vermos, e isso podem ser apenas algumas horas, penso na nossa vida, na nossa relação, nos nossos momentos, nas nossas exaltações, no nosso amor, nos nossos paraísos. Penso na filigrana de que é feito o amor. Dos acasos que o moldam, dos sortilégios que o permitem ou impedem. Dos tempos que vivemos, dos sítios onde já alcançámos a felicidade total, nos momentos em que nos amámos escondidos do mundo, como se alguma coisa, alguma mola, algum íman irresistível persistisse em juntar-nos, contra as distâncias. As distâncias da vida, as distâncias do espaço.

Depois de um sacrificado fim de semana, em que gostava de estar aí e não aqui, desespero por te ver. Imagino-te adormecida no sofá mítico, derreada na cama sem noção do tempo, apenas dormindo, exaurida da prova superada. Ou então na festa ainda, na festa sem fim, contínua, absorvente, total. Resta-me então, continuar, continuar, continuar a imaginar-te, afinal, tudo e só o que faço de há vários dias para cá.

(Portugal Profundo)

Imagino-te através da memória intangível que tenho das ruas por onde desfilas. Essas ruas que me habituei a calcorrear desertas, em entrega ao nosso amor, nos dias do paraíso que já vivemos. Invejo as ruas, as casas, as paredes, as cores que te desfrutam. Não preciso estar lá para saber que és a mulher mais bonita de todas quantas desfilam. Parece que sinto o cheiro da terra, o cheiro do ar, o cheiro da festa. Sinto, definitivamente o teu cheiro ao vento, em dádiva à terra que é tua, a que pertences, e que recebe a contrapartida da tua beleza, da tua graça , acima de tudo, do teu sorriso profundo.

The Most Beautiful Girl in the World

Could you be
The most beautiful girl in the world
Uh
It's plain to see
You're the reason that God made a girl
Ooh

When the day
Turns into the last day of all time
I can say
I hope you are in these arms of mine
And when the night
Falls before that day I will cry, I'll cry
Tears of joy
‘Cause after you all one can do is die
Oh...ho...ho...oh...oh...

Could you be
The most beautiful girl in the world
Could you be
It's plain to see
You're the reason that God made a girl
Oh, yes, you are
How can I
Get through days when I can't get through hours, mmm
I can try
But when I do I see you and I'm devoured, oh, yes
Who'd allow, who'd allow
A face to be soft as a flower
I could bow [Bow down]
And feel proud in the light of this power
Oh...ho...yes...oh...ho...

Could you be, could you be
The most beautiful girl in the world
Could you be
It's plain to see
You're the reason that God made a girl
Oh, yes, you are
And if the stars
Ever fell one by one from the sky
I know Mars
Could not be, uh, too far behind
‘Cause baby, this kind of beauty
Has got no reason to ever be shy
‘Cause honey, this kind of beauty
Is the kind that comes from inside
Could you be, could you be
The most beautiful girl in the world
So beautiful, beautiful
It's plain to see, plain to see
You're the reason that God made a girl
Ho...ho...ho...yeah...

Could you be
The most beautiful girl in the world
You, you must be a, oh....yeah
It's plain to see, ooh...ooh...
You're the reason that God made a girl
You're the reason, hey, hoo, yeah
If the stars ever fell one by one from the sky
Oh...ho...ho...ooh...yeah

I know Mars could not be to far behind
Oh...ooh...ho...

Could you be
The most beautiful girl in the world
Could you be
The most beautiful girl in the world

Prince

sábado, julho 07, 2007

Amor Perfeito


A distância encurta-se com os pensamentos.
Nestes dias em que os sentimentos estão à flor da pele, em que mais do que nos outros sabe bem viver, estando tu longe, sinto-te aqui comigo. Também tu estás a viver o que eu vivo, a sentir o que eu sinto, a admirar o que os meus olhos admiram. Por dentro tenho sempre uma luz que me aquece e me conforta. Uma luz que irradia para o exterior através dos olhos que brilham, do sorriso que tenho nos lábios. A certeza de te amar. Há-de haver quem não entenda porque estou sempre com um ar sereno e confiante, tendo em conta o que a vida é.
Aí reside o segredo do amor.

Amo-te!

AMO-TE!

sexta-feira, julho 06, 2007

(Paz)

Pode-se dar muitas voltas mas o essencial do amor e da paixão é o click. O resto é secundário e acessório. Quando se discutem muito as razões por que se gosta ou por que se desgosta é porque o click não se activou ou se descativou. Nós somos exemplo feliz do click. O resto é secundário. Mas no secundário há um pormenor que me confirma o click: pensar em ti, pensar no que gosto de ti faz-me nascer torrentes de pensamentos, de reflexões, de palavras. Suscita-me um impulso irresistível para a escrita. Será a distância que cada vez mais suportamos menos, na medida inversa da necessidade que temos um do outro? Seria assim se estivéssemos todos os dias juntos? Não sei. Só sei o que me acontece e já me dou por feliz de saber o que me acontece. Tantas vezes nem o que nos acontece percebemos... Hoje estou num desses dias: tenho uma insaciável vontade de escrever sobre ti, sobre nós, sobre a vida que redescobri desde que te amo.

Rodeado de ti por todos os lados.

Na rua ouve-se: "Se eu não te amasse tanto assim, talvez não visse flores, por onde vou...".
Amo-te!

Festa.

Festa.

Alegro-me com a tua alegria. Entusiasmo-me com o teu entusiasmo. Vibro com a stuas vibrações.

Dias diferentes, dias plenos de cor. A alegria também me invade, por vezes, quando o riso de uma criança, ou uma conversa mais animada me distrai daquilo que me é essencial. Tu.
Ai a vontade que tenho de partilhar! Esta cor, esta alegria, o brilho do céu, o riso da criança. Vivê-los todos em sintonia contigo, partilhá-los ultrapassando a distância.

Fazes-me falta. O teu sorriso único quando se abre o ecran ilumina-me por dentro.

quinta-feira, julho 05, 2007

Amor total.

Estou preparado para tudo. Até para uma noite vazia. Sem sentido. Não me apetece fazer nada do muito tenho para fazer. O calor incomoda-me a paciência. Levanto-me. Decidi ir fumar o próximo cigarro à janela. Parece ter-se levantado um vento. Talvez me traga notícias de ti.

Era uma aldeia perdida das faldas da Serra. O Verão parecia querer despontar em força. Estávamos sós no imenso comensário. Falámos por todos. De todos. De tudo. Sem parar. Por acaso até jantámos, o que no contexto, foi puramente secundário. Já noite, ainda o ar de dia vigiava discretamente a vida. Havia mais luzes do que o costume na cidade. Havia festa. As ruas estavam feéricas. Numa avenida de luzes sem gente apertámos outra vez o cerco. Cada vez mais perto. Cada vez menos às escuras. O amor não se contém nem se aprisiona. É tão raro que enquanto dura só admite a liberdade.

O cheiro, sempre o teu cheiro. O nosso amor também se construiu do odor.

AMO-TE!

quarta-feira, julho 04, 2007

ATÉ JÁ, MEU AMOR!

ATÉ JÁ!

terça-feira, julho 03, 2007

Eu sei que vou-te amar.

Tive uma necessidade abrupta de vir aqui ter contigo. O único espaço fisíco e ao mesmo tempo virtual que partilhamos à distância. Sinto-te por perto. Sinto o calor dos teus dedos que teclam desse lado. Os meus pensamentos que voam até ti e os teus que se materializam de repente, com um toque de mensagem: "Amo-te. Literal, espiritual e carnalmente."
Não sei explicar porque isto acontece tão frequentemente. É inexplicável mesmo para quem o vive. Esta sintonia de pensamentos é simplesmente única.
O que nos une também.
Amo-te!

É JÁ AMANHÃ!

segunda-feira, julho 02, 2007

(The Final Coutdown)

Um amor crescente construído na base de contagens decrescentes.

FALTA UM DIA!

A distância custa sempre. Mas às vezes dói.

domingo, julho 01, 2007

Procuro-te na multidão. Imagino-te ao meu lado. Beijo-te.

Sinto a tua falta. Faltam dois dias.