segredodeamor


quarta-feira, abril 30, 2008

É JÁ AMANHÃ! OU DEPOIS DE AMANHÃ! :))))

terça-feira, abril 29, 2008



Da minha varanda vejo a Lua. Partiste há pouco. O teu cheiro ainda paira na sala, como naquela música da Adriana Calcanhoto ("ainda tem o teu perfume pela casa..."). A Lua inspira-me, ofusca-me com os seus raios de magia que me envolvem e me fazem voar.
Hoje olhei-te nos olhos e disse-te que sou FELIZ. Nos dias que correm, é preciso ter coragem para assumir que a vida, que corre rápida como as torrentes de água nos rios de Inverno, por momentos parou, olhou para nós e sorriu de felicidade. Os teus olhos doces e meigos, as tuas mãos carinhosas. Em cada pedaço do teu corpo que poderia até estar separado, eu vejo um gesto de ternura, uma expressão de amor. E isso, para mim, é a FELICIDADE. Viver uma vida cinzenta, como já vivi, sem a paleta de cores do mais louco pintor, um Van Gogh, talvez, é algo que está, neste momento, muito longe e que, tão depressa, não quero reviver. Van Gogh mutilou-se. Talvez porque a sua loucura de cores e de pinceladas desgovernadas o impedissem de perceber que a vida lhe sorria, lhe dizia que ele era o génio transviado da sua geração. No que me diz respeito, as cores harmonizam-me a vida que se pinta de arco-íris, com inscrições do teu nome.

AMO-TE!

segunda-feira, abril 28, 2008

Tudo secundário. As filas de trânsito, o cansaço da viagem, as voltas por dar antes de dormir, a dor de uma cotovelada numa porta de tua casa, o leve ardor do pequeno escaldão do Alqueidãozinho. Tudo secundário. O principal foi viajar com o teu cheiro permanentemente nas narinas. Inspirou-me.

sábado, abril 26, 2008

Repetição de lugares de amor, antes publicados. Só para dizer que os lugares de amor não são sítios, são momentos.

sexta-feira, abril 25, 2008


O TEU AMOR É A MINHA LIBERDADE

quinta-feira, abril 24, 2008


Estou cansado. Cheguei a casa, afogueado, de compras rápidas, apenas essenciais. Já noite, o calor invadia-me por todo o lado. Quando me sentei, à frente da televisão para fingir que jantava (o calor rareia-me o apetite), assustei-me. Custou-me encarar o ecran. Percebi que até os olhos estão cansados. Levantei-me e fui fumar um cigarro à janela. Outra vez o calor. Outra vez a noite. Mais silenciosa que costume. É estranhamente assim na véspera de feriados e de fins de semana. Aqui atrás da casa há um silêncio diferente nessas noites. Calmo. Inspirador. Enleante. E foi então que a minha cabeça voou de novo para ti. Demora mais a explicar do que demorou a acontecer. Tudo me sucedeu em tropel. E, ao voar, encontrei-te em casa, também numa noite de calor. As janelas estavam abertas, as da frente e as de trás. Os cortinados translúcidos esvoaçavam um pouco pelas varandas. Viam-se árvores, já frondosas desta Primavera tardia mas potente. E surgiste-me, então, envolta na tua nudez irresistível. E eu entrei. E voei. De novo. Também e ainda envolto no calor, mas já no teu e não no da noite. Também cansado mas abandonado em ti. Viam-se as silhuetas dos móveis com a luz da noite que entrava na casa às escuras. Mas eu só percebia a tua silhueta. Tocava-me ela, expulsando tudo o que me rodeava da minha atenção. Abandonado, como deliciosamente me consigo encontrar em ti. A nadar sem nexo pela tua pele. Sem saber onde começar e onde parar. Vagueando por toda, desejando buscar-te calmamente no prazer da nossa completude, calmamente, como sempre desejo e nunca consigo. Porque a velocidade do amor é mais rápida que os planos da razão.

quarta-feira, abril 23, 2008


Lugares de amor. Do nosso amor. Lugares nossos. E tu, a andar por aí. E eu, a ficar aqui. Esperando que o Sol da Primavera que quer nascer me traga o brilho dos teus olhos. Que o vento me sopre o cheiro da tua voz.

Mesmo quando custa, ou porque estamos cansados, ou porque nos dói qualquer coisa, ou porque, ou porque, ou porque ..., há um lugar, um momento, uma palavra para o amor. Esta, por exemplo:
AMO-TE!

AMO-TE.

segunda-feira, abril 21, 2008

Depois da quebra do costume, estou sem sono, ouvindo a noite. Deixo-me enlevar por ela. Só porque a noite tem o teu sorriso.

sábado, abril 19, 2008

Desejo.

(Foto)

sexta-feira, abril 18, 2008

Em casa, à tua espera. Em paz suprema. Uma espécie de altar do amor.

Até já, amor. Aguardo-te ansiosamente.

ATÉ JÁ, MEU AMOR!

quinta-feira, abril 17, 2008

Novo navio para o mesmo oceano.

(Foto)


Acordei com sono e o dia cinzento não ajuda. Começo a sentir alguma ansiedade relativa ao fim de semana. Ando meio desasada, meio insegura até.
Precisava do teu ombro amigo para descarregar a inquietação.

Tenho saudades de demandar o mundo contigo. Sair por aí a apanhar ar. Mostrar-te. Sou vaidoso de ti.

É AMANHÃ!

quarta-feira, abril 16, 2008

Sabes...às vezes fico sem saber...o que dizer...as palavras não me bastam...são poucas ou desconheço as que procuro...talvez porque as sinto e ao senti-las não as consigo exprimir de outra forma, como aqui, através da escrita...sei apenas que sinto e o que sinto não consigo partilhar com letras que formam palavras...felicidade? amor? plenitude? paz?... não sei...a sério que não sei...não leves a mal...não é por mal...é talvez porque ainda não aprendi a linguagem escrita dos sentimentos que sinto... amo-te? não chega, é pouco...está para além disso...mas não sei...continuo sem encontrá-las...as palavras.

terça-feira, abril 15, 2008

Desrotinar

Um jantar único. Não um jantar perfeito. Perfeito é jantar a cinco. Excelente é jantar a quatro. Enterrar mais uma rotina. Criar outra mais feliz, mais plena, mais enriquecedora do corpo e da alma. Ou as atraentes variantes do amor.

segunda-feira, abril 14, 2008

ATÉ JÁ!

domingo, abril 13, 2008



Foto.

Esta sintonia de vir aqui conversar ao mesmo tempo é reveladora. Adorei ver-te a passear com mais quatro por sítios onde até há pouco tempo ...

Hoje senti que ultrapassei mais uma etapa. Uma mais, na busca da felicidade.
Nao sei porquê. Não me perguntes. Mas sinto-me mais livre para amar. Senti uma paz interior e uma alegria únicas. Sinto que faço mais parte de ti e tu de mim. A benção dos pequenos, o passeio à tarde, a harmonia, a ... felicidade pura.

Não sei que diga. Hoje vivi outro dia único. Histórico. Delicioso. Impensável até há pouco tempo. E o almoço estava uma delícia. Amo-te!

sábado, abril 12, 2008

Penso em ti.
Amo-te.

sexta-feira, abril 11, 2008


Subitamente

Tenho ataques de desejo por ti. De sofreguidão pelo teu sexo, espantosamente desenhado e simétrico, quando a excitação o exibe protuberantemente ávido de mim. Sofreguidão pelo paraíso onde pairamos algures esquecidos de tudo à volta. Entregues em corpo e alma ao prazer de nos consumirmos um ao outro como forma de alcançar as estrelas.

És uma presença total na minha vida. Cada segundo que passa, sinto-te em mim.

Os nomes são palavras que escolhem por nós. O amor transforma os nomes. Podias chamar-te o que fosse. Seria um nome lindo.

quinta-feira, abril 10, 2008

Faz-me falta o toque das tuas mãos, os teus beijos de veludo, o teu olhar entregue.

quarta-feira, abril 09, 2008

BOA VIAGEM, MEU AMOR!


Vazio.

O meu braço procura-te.
Enerva-se de não encontrar o relevo
do teu corpo
ao lado.

Remexe-se.
É verdade.
É outra a cama em que me deito.
Sem eito.

Mas estás aqui dentro.
É o que me aquece.
É o único proveito
do vazio cansado
deste meu leito.

terça-feira, abril 08, 2008

Aguardarei então que a tua voz me acorde. Amo-te em alma, corpo e som.

segunda-feira, abril 07, 2008

Outra vez. Fui andar. Mais frio. Ruas desertas. Desaguei na Praça. Outra vez. Só eu e a Praça. Com as lendas descendo do alto do Castelo, serpenteando entre nuvens carregadas de água. Tive de dar uma corrrida. Na minha cabeça o quadro familiar: mãe e dois filhos à mesa, ao jantar. Ideias em associação numa cavalgada que só queria adiar o inevitável: um serão de trabalho. Preparar um julgamento, ler leis para as aulas de amanhã. Mais quotidiano na terra dos meus sonhos principais. Amor, amar e ser amado. O relógio que me deste, devias ter-me avisado, tem outras horas. O tempo voa nele, como na canção da Quinta. O que é a realidade? Esse tempo ou o tempo medíocre em que vivo quando não estou contigo? Ou os dois?


ORGASMO
UM ESTADO DE ESPÍRITO
UMA COMUNHÃO DE CORPO

Imagino que te foste deitar.
Parece que te ouço respirar,
braços estendidos
espalhados na cama
à procura de mim.
Eu não.
Estou assim, acordado,
meio deliciado
com os teus sons que guardo
cá dentro.
Saboreio este silêncio total
das ruas estreitas
de onde parte o meu amor
sobrenatural
voando sobre um ninho de telhados,
alameda acima em torpor
até pousar no beiral
dos teus sonhos.


Sítios de amor.


Sítios de amor.

(Foto)

domingo, abril 06, 2008

Amo-te!
Até amanhã meu amor.

Ontem tive uma noite divinal. Um jantar suave, lento, gustativo. Um passeio calmo, vagaroso. Uma conversa fluente, sossegada. Um namoro de jardim como adolescentes. Sem tempo, sem horas. Fora do tempo e das horas.

Tive de andar um bocadinho. Não caminhar, andar. Para respirar a noite. Faltavas-me tu ao meu lado, mas o teu cheiro estava-me em toda a parte.

Dias plenos. Plenos.

sexta-feira, abril 04, 2008

ATÉ JÁ!

quinta-feira, abril 03, 2008

É AMANHÃ.

quarta-feira, abril 02, 2008


Teu.

Falta amanhã.

E o teu cheiro...ai o teu cheiro...

Adormeci no calor do teu corpo.
Acordei com o Sol dos teus olhos.

Completas-me.

A ternura dos teus beijos, a cumplicidade dos nossos gestos.

A vontade de te apertar contra mim, de te dizer mil e uma vezes que te amo.

Tudo somado: um amor profundo, um sentimento pleno de felicidade.

Hora nova, céu novo, Sol novo. Depois do calor de veludo que me enrolou durante o dia, enquanto fumava cá fora, escondido da lei, saí da Escola ainda de dia. O céu estava miraculosamente limpo, avermelhado ao fundo numa promessa de mais calor. Enquanto o carro deslizava pela estrada vazia, sentia-me dono do mundo.

terça-feira, abril 01, 2008

Felicidade pura.