segredodeamor


sábado, junho 30, 2007

O Sol brilha. O Verão parece ter deixado de nos enganar. O calor que sinto é, porém, o do amor e o do teu corpo.

sexta-feira, junho 29, 2007

No Verão era-nos tudo mais difícil. A ausência das rotinas do ano precedente, impossibilitava os nossos encontros que, de difíceis, passavam a inviáveis. E, para cúmulo, chegavam as férias. Esse longuíssimo Agosto, em que éramos apenas pensamento e imaginação, testes à sobrevivência da química que nos colava em suor, queressemos ou não queressemos. Era.

quinta-feira, junho 28, 2007

Coisas que estou a ver:

a clareza do teu olhar
iluminado pelo Sol que entra
pela janela de arejar
ao som rouco do deslizar dos carris.

Coisas que estou a ler:

o som das palavras na tua voz
doce e alegre e sensual e vital
de uma nitidez atroz,
natural.


Relógios vários. Todos desencontrados. Cada um em sua era. Faltam 5 dias para todos os relógios se encontrarem outra vez.

Miscelanea de tempo

Viajar contigo é uma viagem no tempo. As horas passam sem pressa, mas ao mesmo tempo sem dar-mos por elas. É como se o tempo parassse ou deixasse de ser contado aos minutos e passasse a ser contado aos impulsos de sentimentos. Aqueles que partilhamos quando estamos juntos e que juntos fazem o tempo que é só nosso e de mais ninguém. Beijar-te, beijar-te a céu aberto numa cidade desconhecida, com desconhecidos à volta que olham, que estão no tempo, mas num tempo que não é o nosso. Esse descarrilhou dos ponteiros. Esse amor sem tempo, que corre por impulsos de sentimentos. Mesmo longe, aqui longe, aí longe, o tempo corre, discorre por entre estes impulsos de sentimentos, de paixão ardente que queima as horas, os minutos, aquilo que o tempo não vê, não sabe, não entende, porque lhe conseguimos trocar os ponteiros, mudá-los para outra dimensão, voltá-los do avesso, o tempo é nosso, é o nosso tempo. Aquele que usamos e abusamos quando fisicamente estamos juntos.

Contigo ao meu lado o tempo passa mais depressa, as viagens duram menos tempo e trabalhar é mais fácil. Nós sentimos a vida de acordo com a luz que os sentimentos nos dão.

quarta-feira, junho 27, 2007

Mais roteiros de amor.



(Outra auto-estrada para o mesmo Norte)

A noite encantadora, fresca, silenciosa, estranhamente silenciosa, faz realçar o vazio. Mas a vida surpreende. Às vezes, parece termos encontrado uma parede intransponível. Então, tudo fica mais escuro, definitivamente escuro. Quando, de súbito e como que por encanto, a parede abre uma fissura por onde passa o Sol. De manhã. O vazio. Fugirá de novo. Derrotado pela força do amor.

terça-feira, junho 26, 2007

Apesar do astro que brilha lá no alto a quem chamam Sol, o único Sol que o meu sorriso beija é o teu.

Em que Sol beija teu sorriso?

segunda-feira, junho 25, 2007

A nossa riqueza é o que sentimos um pelo outro. O sentimento que arrebata. A afeição que amolece. A atracção que empolga. Nada melhor que a moeda de mais baixo valor facial para traduzir a impossibilidade de avaliação do amor. E ainda por cima, lá no sítio, onde subimos mais um degrau da liberdade, e, para variar, com testemunha.



SEGREDOS DE AMOR

SINAIS DE AMOR


domingo, junho 24, 2007


O Domingo dói. Hoje, ao contrário do que antes sucedia, não chovia quando te deixei. Nem choveu no caminho. Um Sol radioso inundava o carro. Apenas os montes, as minhas testemunhas, imponentes e aparentemente frias, de há uns anos a esta parte, pareciam tristes, cobertos de negras nuvens, como se percebessem outra vez como eu estava por dentro. Na rádio, as músicas do éter pareciam escolhidas a dedo para acentuar a tua presença invisível ao meu lado. E quando o Domingo dói não vale a pena insistir que a segunda-feira é um novo começo. Ele dói. Porque eu quero que doa. Isto é, recuso conformar-me com a nova caminhada que começarei amanhã sem ti ao alcance dos meus olhos, do meu nariz, da minha boca, da minha pele. E como me senti dono do mundo na sexta-feira! Quando me beijaste a céu aberto onde antes te raptava para te amar de noite e longe. Quando entrei em tua casa como se fosse a minha, onde antes olhava de soslaio para ver se estava a ser visto. Uma estranha sensação erótica, de posse, se apossou de mim quando peguei na chave escondida debaixo do tapete e entrei. Senti-me como se estivesse novamente a entrar em ti, na tua alma, no teu sentimento, no teu corpo, na tua vida. E não há, felizmente, Domingo nenhum que me tire essa sensação de grandeza que vivi.

Testemunhas.


O cerco da cidade
Um beijo a 15 km, um jantar a 30, a cumplicidade, um rio.
O assalto ao castelo
Um beijo na cidade à uma da manhã, o outro rio, estrelas, chorões que choraram a comoção do momento único, as mãos dadas, as luzes amarelas da cidade nocturna, o espelho de água, ainda as estrelas, tu e eu.

Domingo

Amo-te para além dos domingos tristes em que regressas a casa. Amo-te para além dos dias que têm de passar até te ver outra vez. Enquanto não te vejo, vou vivendo, um dia de cada vez, completamente absorta pela alegria de te amar, mesmo ao longe. Completas-me de tal forma que há algo em mim que parte contigo. Certamente, amanhã, com o regresso aos mil e um afazeres da vida, este aperto que sinto hoje no peito por te ver partir, atenuará. Porém, enquanto for Domingo, acompanha-me.
Tens um poder sobre mim que desconheces. E só ao homem que tem esse poder posso chamar o homem da minha vida. Da minha vida que só se completa contigo por perto, nos meus braços, a fazer-me sorrir, a encher-me de atenções e carinhos, como só tu sabes fazer. Sinto-me muito mais do que aquilo que sou quando estou contigo. Usa e abusa :-) eu adoro!

sábado, junho 23, 2007

AMO-TE!

sexta-feira, junho 22, 2007

(Eden)
O meu Verão começa exactamente no segundo em que chegares. Até lá, surpreendo-me à tua espera, aqui. E a minha memória rebobina-nos. Palavras que me ocorrem: paraíso, felicidade, plenitude. Amo-te!

É HOJE!

quinta-feira, junho 21, 2007

(Prenda)

Oferecer-te presentes é celebrar-te. Há coisas têm a capacidade de nos transportar para algures. Que têm a magia de nos subtrair do dia-a-dia real e fazer-nos viajar para onde quisermos. Vai a caminhao. Falta muito menos que um dia.

É JÁ AMANHÃ!

quarta-feira, junho 20, 2007

Vertigem. Viagens. Trabalho. Um instante breve, fugaz, cúmplice. Incompleto. Apenas o olhar intenso, o toque subtil, o prefácio de um novo livro que sai na sexta-feira.

terça-feira, junho 19, 2007

(Atracção)

De repente, é assim. Tenho picos de atracção. De dispôr de ti escravamente. De me estar manipulado incondicionalmete pelo teu desejo, sem resistencia. De sair de cá e partir para o teu corpo. De me sentir usado para o teu proveito total. De sentir os teus dedos, a tua língua, o teu sabor, a tua saliva. De me deixar provar a teu bel-prazer sem limites. Sou incondicionalmente teu.

Até amanhã meu amor. Amo-te!

FALTAM DOIS DIAS!

segunda-feira, junho 18, 2007

( Castelo da Palmela)

Quando assento depois das corridas, é que o cansaço me assenta. Vem invisível, insonoro, inodoro. Quendo me apercebo, ele já se instalou. E é então que me renasce uma vontede nova de escrever, de pensar. E de sentir. Não te disse há pouco (nunca temos tempo para dizer tudo porque a vida não chega), mas quando me telefonaste via o castelo de Palmela ao fundo do horizonte. Silhueta imponenete por entre nuvens carregadas de chuva. Nuvens como havia quando lá te beijei. Chuva como houve quando lá nos beijámos. Parece que como não estavas ao pé de mim, decidiste acompanhar a visão de ti que me dominava no momento. Sim, porque a verdade é que não era o castelo que eu olhava. Era, sim, a ti que te via. naquelas ameias, naquelas muralhas, naquelas nuvens. Onde eu estava exactamente nessa altura.

A vida não chega

A saudade aperta, meu amor. Sinto a tua falta. Amo-te!

Vou sonhar contigo! Dorme bem, meu amor.

domingo, junho 17, 2007

À minha frente desfila a vida objectiva. Cores, coisas, pessoas. Ruídos. Mas por detrás e antes és tu que me decoras a vida. Que estás no meu pensamento mesmo quando tenho de mergulhar na vida objectiva. Que estás nos meus objectivos. Que estás no meu coração. Que estás no meu corpo. Tu és o meu screen saver. Amo-te!

sábado, junho 16, 2007

(Forever and Ever)

Senti-te!

Conto os dias, as horas, os minutos e os segundos para estar contigo outra vez.

AMO-TE!!

É a tua! Inconfundível. Conheço-lhes os poros. Cada forma, cada curva, cada pormenor. São um prolongamento de mim.


Dar-te a mão não é uma obrigação, é um prazer.
Reconheces esta mão? :-)

Obrigado, meu amor.


Decidi que a tristeza não mora aqui. Não passa desta porta. Amar-te foi a melhor coisa que me aconteceu. Não posso descurar a importância desse acontecimento. Por muitas voltas e, sobretudo, reviravoltas que a vida nos faz dar, amar-te é algo que transcende tudo. Amar-te é a própria vida. Amar-te é energia. Amar-te é alegria. Uma certeza consistente. Mais certa que o dia de amanhã. Por isso, amor, tristeza porquê? Tristes são os dias como este em que chove, em que o cinzento domina as cores. Mas não deixes que esta tristeza exterior te invada o interior. As aparentes tempestades climatéricas, não são outra coisa do que isso mesmo, aparências, porque amanhã já estará sol, provavelmente, e se calhar no outro dia choverá outra vez. O mais importante é que esse SOL que tens dentro de ti, e que me faz brilhar a mim também, te faça resplandecer na alegria de me ter.



(Whitney Houston)

Intemporalidades. Quanto mais tristes estamos, maior importância têm a sintemporalidades. As coisas sólidas que temos na vida. As memórias do passado e as memórias do futuro. Tu.

BOM DIA MEU AMOR!

sexta-feira, junho 15, 2007

(Magia)

Os dias escoam-se vertiginosos por entre ninharias muito importantes. Elas fazem desaparecer o tempo, como se houvesse alguém invisível a segurar a cartola onde meteram o tempo e saiu o coelho. Mas há uma constante: tu. Tu que sem saberes e longe de mim, embora aqui ao lado, acompanhas as ninharias de que não sabes, as importâncias que ignoras e a magia que só prezo quando são as tuas mãos a tocar-me, os teus olhos a ver-me, a tua boca a sossegar-me.

quinta-feira, junho 14, 2007


(Smile)

A vida só é fácil para os outros. Nunca o é para nós. Às vezes parece mesmo cruel, sádica. Mas nós somos o exemplo de que o impensável, o impossível, o inacessível, o longínquo, o que julgamos que só acontece aos outros, também pode suceder-nos a nós. desde que acreditemos. Desde que não nos demos por vencidos. Desde que tenhamos um rumo. Eu amo-te. Arrepio-me cada vez que dizes que és minha. Agora, pára um bocadinho para pensar e lembra-te onde estávamos e o que éramos há exactamente quatro anos. Estávamos precisamente na Madeira. Os dois entre muitos. Já então especiais entre os banais. Receosos de encontrar o destino. Sim, foi esta noite que passou que fez quatro anos a nossa primeira atracção. O mar imenso foi testemunha que não fomos livres nessa noite. Mas também é testemunha que nela decidimos que o seríamos um dia. E hoje, somos.

Bom dia meu amor!

quarta-feira, junho 13, 2007


(Manjericos)

Lá bem longe no interior,
Mas também no meu coração
Mora a mais bela flôr,
Do jardim da minha paixão.


Alguém, a partir de Lisboa, à procura de estrelas, encontrou-as! Foi o visitante 3.000 deste blogue secreto, deste blogue de amor, deste blogue de paixão. Uma saudação especial do Secreto e da Secreta para ele ou para ela.

terça-feira, junho 12, 2007

3.000 VISITAS

Aqui me tens. Todo teu. Só teu. Inteiro e exclusivo.

Até logo, meu amor.

segunda-feira, junho 11, 2007

Espero-te.

domingo, junho 10, 2007

Pedras que escondem vidas, que escondem histórias, que escondem séculos imutáveis e eternos. Cores, tons, penhascos, paisagens que nunca foram iguais apesar de estarem sempre no mesmo sítio e que num ápice dos tempos nos receberam como receberam outros que nem sei nem saberei quem foram e quem serão. Olhares que fixam em segundos a projecção do amor e o reflexo dele no que vemos. Caminhos caminhados em caminhaduras que ficam gravados nos músculos que nos movem, silêncios que cercaram o amor que fizémos. Silêncios insuperáveis que ousámos quebrar sem querer, sem controlar, sem ouvir o que gritávamos quando nos encontrávamos a sós com eles, com os silêncios quebrados.

Roteiros do amor.





Roteiros do amor.

Roteiros do amor.


Roteiros do amor.


Roteiros de amor.


quarta-feira, junho 06, 2007

Aguardo, calmamente, os dias de paz e liberdade que vamos partilhar.
Amo-te muito.

É HOJE!

terça-feira, junho 05, 2007



Desejo. Nanquim e aquarela sobre papel (sem título) de Ismael Nery
Foto: João Musa/Divulgação

FALTA UM DIA!

segunda-feira, junho 04, 2007

Intenso, doce, ácido, saboroso, cremoso, delicioso. O teu cheiro, o teu sabor. De Verão.

Melhor que os planos, é quando as coisas acontecem sem se esperar. Amo-te!

Planos, projectos, antevisões, pormenores cuidados. O amor é assim. Planeia-se com semanas de antecedência a sua consagração. Tirar uns dias só para nós, na vida actual não é fácil. Quando no horizonte se delineia uma estrada que nos levará a esse paraíso, sonhamos, planeamos, como se a vida não existisse para além daquele fim-de-semana. Tudo o resto se torna acessório, um suplício de dia-a-dia, que tem de se cumprir com o único objectivo de esgotar as horas até àquela tão desejada: a da partida deste mundo terreno e irreal que coincide com a da chegada ao nosso mundo romanesco e real. É nessa coincidência e nessa contradição que está o segredo do amor.

FALTAM DOIS DIAS!

domingo, junho 03, 2007

(Desejo)

Há momentos em que o desejo tortura. Há momentos em que o desejo que me invade parece a totalidade da realidade que sinto. Há momentos em que o desejo explode. Há momentos em que o desejo que ferve atinge tão altas temperaturas que se liquefaz em fluido enleante e alienante. Há momentos em que não te queria dizer sequer uma palavra. Apenas fundir-me contigo nun só som, num só grito de amor. Total.

(Diana Ross)

You took a mystery and made me want it
You got a pedestal and put me on it
You made me love you out of feeling nothing
Something that you do
And I was there and not dancing with anyone
You took a little, then you took me over
You set your mark on stealing my heart away
Crying, trying, anything for you
I'm in the middle of a chain reaction
You give me all the after midnight action
I wanna get you where I can let you make all that love to me
I'm on a journey for the inspiration
To anywhere and there ain't no salvation
I need you to get me nearer to youSo you can set me free
We talk about love, love, loveWe talk about love
We talk about love, love, love
We talk about love
You make me tremble when your hand moves lower
You taste a little then you swallow slower
Nature has a way of yielding treasure
Pleasure made for you, oh
You gotta plan, your future is on the run
Shine a light for the whole world over
You never find your love if you hide away
Crying, dying, all you gotta do is
Get in the middle of a chain reaction
You get a medal when you're lost in action
I wanna get your love all ready for the sweet sensation
Instant radiationYou let me hold you for the first explosion
We get a picture of our love in motion
My arms will cover, my lips will smother you
With no more left to say
We talk about love, love, love
We talk about love
You let me hold you for the first explosion
My arms will cover you
All you gotta do is get in the middle of a chainreaction
You get a medal when you're lost in action
Don't pass me byI wanna get your love all ready for the chain reaction
Chain Reaction

sábado, junho 02, 2007


O apelo da montanha. Olhar para o sempre. Sentir a infinitude. Purificar os neurónios da poluição da vida quotidiana. Amar, amar sem limites, sem condições, sem tabús. Respirar por dentro e por fora.

sexta-feira, junho 01, 2007

(O Sol sábio)

Pelas janelas escancaradas e por cima das copas frondosas das árvores fronteiras, o Sol entrava no quarto. Com raios potentes e intensos, tocava-lhes a pele húmida e suada. Dir-se-ia que era Verão e com o calor tinha dilatado os corpos até à explosão das seivas do corpo. Mas não era. Era apenas Inverno. O tempo tinha só decidido acompanhar as almas que se projectavam e entregavam nos corpos, sem quartel. Só foram interrompidos pela concierge que tinha ido entregar o cinzeiro que não existia nos quartos de não fumadores.



Desejo-te.