segredodeamor


segunda-feira, abril 30, 2007

Este segredo completou 2.000 visitas. O Secreto e a Secreta agradecem.

domingo, abril 29, 2007

Mais telepatias. Mais raízes.

Penso em ti. Penso em nós.

Raízes. Não as escolhemos. Acontecem-nos. A mim, acontecem-me. Criei-as em muitos lados, não por escolha racional, mas por imperativo emocional. Depois de mais uma noite perfeita, numa casa perfeita, de um jantar perfeito, numa terra perfeita, com um amor perfeito, criei outras e novas raízes. Como as desta árvore única.

AMOR VERDADEIRO



I've had other guys
I've looked into their eyes
But I never knew love before
'Til you walked through my door
I've had other lips
I've sailed a thousand ships
But no matter where I go
You're the one for me baby this I know, 'cause it's

True love
You're the one I'm dreaming of
Your heart fits me like a glove
And I'm gonna be true blue baby I love you


I've heard all the lines
I've cried oh so many times
Those tear drops they won't fall again
I'm so excited 'cause you're my best friend
So if you should ever doubt
Wonder what love is all about
Just think back and remember dear
Those words whispered in your ear, I said

True love
You're the one I'm dreaming of
Your heart fits me like a glove
And I'm gonna be true blue baby I love you


No more sadness, I kiss it good-bye
The sun is bursting right out of the sky
I searched the whole world for someone like you
Don't you know, don't you know that it's

True love, oh baby, true love, oh baby
True love, oh baby, true love it's

True, so if you should ever doubt
Wonder what love is all about
Just think back and remember dear
Those words whispered in your ear, I said

True love, oh baby, true love, oh baby
True love, oh baby, true love it's

sábado, abril 28, 2007

Outra viagem para fora daqui. Para algures. Só nós dois.

Beijos de ouro.

True Love.

sexta-feira, abril 27, 2007

E não se pode aprisionar o tempo? O tempo que sinto agora a escorrer nos ponteiros do relógio.

Amar em paz. Numa espécie de fortaleza, que é a emoção de te partilhar. Numa espécie de refúgio, que é a fruição de poder exercer o desejo que me provocas incondicionalmente. Numa espécie de quotidiano de olhares, de gestos, de hábitos.



Vôo.

quinta-feira, abril 26, 2007

Hoje, enfim, passei outra vez pelas montanhas que ficam no meu caminho para ti e no meu regresso de ti. Ao contrário de outras vezes não lhes liguei nenhuma. Estava pleno demais para admitir interferencias externas no meu bem-estar. As estradas, vazias. Eu, por dentro, cheio. Cheio de amor, que dei e recebi no teu paraíso. Tenho uma sensação única quando entro na tua intimidade. Por ter custado tanto a conquistar? Ou por me sentir superior em relação à mesquinhez da rua? Não sei. Fico distendido. Respiro mais devagar. Mexo-me mais solidamente. Não me prendo com pormenores a que ligo quando estou sózinho. Estás lá tu e tu és mais importante que qualquer detalhe. Tu és o detalhe. O meu detalhe, que faz dos pormenores apenas uma insignificância desprezível. O amor é uma nova forma de vida.

quarta-feira, abril 25, 2007

Novas experiências, novas sensações. Cuidar de ti. Olhar por ti. Sentir-te parte integrante do meu ser e da minha envolvente. Partilhar contigo os momentos mais intimos, na intimidade que na maior parte das vezes é só minha. Entrego-ta, ofereço-ta, dou-te tudo o que me é possível dar. O momento da partilha é tão belo, tão terno, tão único. Tu és único. Já to disse várias vezes e olhos nos olhos. Compartir tarefas, daquelas estúpidas do dia-a-dia, contigo parecem novos momentos, novas experiências. Sentir-te como o meu par, a minha outra metade, a minha alma gémea do mundo real e daquele que tantas vezes visitamos são momentos impares de felicidade. Amo-te. E temos ainda tanto para partilhar. Isto é apenas o começo.

Fora do tempo. Algures. Só nós.

terça-feira, abril 24, 2007

A liberdade. A paz. A serenidade. A noite. O amor. O desejo. Estás mais bonita que nunca. E os teus olhos, quando me olham, eu sinto o que eles me dizem.

O cheiro de Inverno tinha voltado inesperadamente. O céu estava nublado, deixando apenas entrever as formas ainda há horas nítidas, da Mata, do castelo, das casas. Os montes, esses montes que te anunciavanm e que te despediam, a dias certos da semana, hoje, não chegaram. Apenas sinais de amor. Apenas exemplos de novos hábitos. Apenas uma felicidade indizível. Nós, entregues a nós. No meio de uma cidade ignara e distante.

(Marisa Monte)

Bem que se quis

Bem que se quis
depois de tudo ainda ser feliz
mas já não há caminhos pra voltar.
E o que é que a vida fez da nossa vida?
O que é que a gente não faz por amor?
Mas tanto faz,
já me esqueci de te esquecer porque
o teu desejo é o meu melhor prazer
e o meu destino é querer sempre mais,
a minha estrada corre pro seu mar
Agora vem pra perto vem
vem depressa vem sem fim, dentro de mim
que eu quero sentir
o teu corpo pesando sobre o meu,
vem meu amor vem pra mim,
me abraça devagar,
me beija e me faz esquecer
Bem que se quis.
Bem que se quis
depois de tudo ainda ser feliz
mas já não há caminhos pra voltar.
E o que é que a vida fez da nossa vida?
O que é que a gente não faz por amor?
Mas tanto faz,
já me esqueci de te esquecer porque
o teu desejo é o meu melhor prazer
e o meu destino é querer sempre mais,
a minha estrada corre pro seu mar
Agora vem pra perto vem
vem depressa vem sem fim, dentro de mim
que eu quero sentir
o teu corpo pesando sobre o meu,
vem meu amor vem pra mim,
me abraça devagar,
me beija e me faz esquecer...
Bem que se quis....


Marisa Monte

segunda-feira, abril 23, 2007

Quarta dimensão

"Durante o processo de desenvolvimento da teoria especial Einstein descobriu a mais famosa equação da ciência: E = mc². Essa equação reflete a compreensão de Einstein de que a massa inerte é simplesmente energia latente. Nunca antes se percebera ou se reconhecera que a massa e a energia são simplesmente e precisamente os dois lados da mesma equação."


Hoje à tarde os corpos tocaram-se, trocaram-se, esgotaram-se no prazer. Nada dissso me pareceu real. Apenas um sonho bom, daqueles que frequentemente sinto, sonho, penso quando os dias passam sem te ver, sem te ouvir, sem sentir o calor do teu corpo junto ao meu. Diz-me. Foi verdade? Trocámos carícias, fizémos amor, beijámo-nos mesmo? A tarde de hoje foi real? Existiu? O desejo acumulado impediu-me de sentir em pleno. Fiquei com a sensação que tudo apenas foi isso apenas. Um sonho. Um sonho bom. Daqueles que frequentemente tenho contigo. O meu amor. O meu amante. O meu melhor amigo. O meu companheiro. Os dias sem ti parece que não existem no meu presente. Os dias contigo são flutuações do espiríto. Como resolver tão complexa questão? Como perceber que o que sinto que não existiu foi pura energia? Como fazer-me acreditar que estiveste aqui comigo? Que, finalmente, afrouxámos o desejo. Por uns momentos apenas, por uns breves momentos. Desejo-te mais ainda.
Amo-te!

Hoje, vôo em direcção a ti.

domingo, abril 22, 2007

Neura. A constipação não afrouxa. A tosse não abranda e mal me se contém nos limites consentidos pelos comprimidos. As dores de cabeça não aliviam. E, o pior de tudo, mandei-te um sms e não obtive resposta. Terás adormecido no sofá como tanto gostas? Julgarias que não me despediria de ti até amanhã? O melhor é tentar dormir. Se é que consigo.

sexta-feira, abril 20, 2007

Autobiografia na terceira pessoa
Ele ia ter um dia vertiginoso, que começou mal. Regado a chuva torrencial, que varrera o simulacro enganador de Verão antecipado. A troca das estações valera-lhe, aliás, uma poderosa constipação. Mas o mundo não pára e ele não parou. Saiu, meteu-se no carro e, um a um, foi resolvendo todos os assuntos que o separavam da noite. Falou várias vezes com a namorada, o que sempre lhe aliviou o peso das vertigens laborais. Interrompidos por acasos, salpicados de sms's arrebatados. Até que no ocaso do dia, o Sol já deitado, brilhou. Veio a boa nova. Ele sempre admirara a tranquilidade com que ela lhe dava as notícias que os empolgavam. Antes do esperado, iam finalmente poder amar-se totalmente, sem intermediários nem distâncias. A não ser a do bafo da respiração directa na respiração um do outro. Num ápice, tudo pareceu mudar. O que era difícil, facilitou-se, o que faltava ainda fazer, resolveu-se. O amor não move montanhas, mas muda as cores da vida sem a vida precisar de deixar de ser quem é.

De novo, a luz ao fundo do túnel.


Empatia.

Combinação.

Sincronia.

Justaposição.

Energia.

Encaixe.

Telepatia.



Meu amor, estas coisas todas também nunca me tinham acontrecido ao mesmo tempo com ninguém. A somar ao afecto, aos sentimentos, à paixão, ao desejo louco de te possuir.

Paliativos para a distância.

quinta-feira, abril 19, 2007


Nunca o cansaço venceu o amor. Amo-te muito, meu querido.

E EU AMO-TE A TI !!

EU AMO-TE!

quarta-feira, abril 18, 2007

Eu gosto de te amar.

As saudades mordem-me. Eu não sou masoquista, mas gosto.

Eu posso não te ver. Tu podes não me ver. Mas andas sempre comigo. Amo-te.

terça-feira, abril 17, 2007

(Verão)


Este Verão antecipado aquece os corpos e a alma. Adoro o Verão, adoro o calor, adoro os dias que passo de livro na mão e óculos de Sol, toalha estendida e como fundo o som do mar. Hoje, os meus pensamentos são sala de cinema. Vejo os corpos bronzeados, o ar descontraído, o amor no ar, as noites quentes, o suor dos corpos. Vejo-te a ti e a mim, actores nestas fitas, entregues um ao outro, sem as preocupações do dia a dia. Só nós e o Verão.

Fuga, de Bach.

Sinto-te por aqui.

Dias difíceis são os que vivo sem ti ao meu lado. Mas são alegres porque quando penso no próximo reencontro, uma força vinda de dentro transforma as cores do céu e os tons da vida. Amo-te!

segunda-feira, abril 16, 2007

Uma escada. Uma porta.

Estava um calor tórrido. Para onde dava acesso a porta? Para um erupção incontrolável de amor. Mais uma etapa do nosso roteiro do amor. Mais um dia inesquecível. A céu aberto.

Deveríamos estar, agora, os dois numa fuga para a felicidade. Afinal tu estás aí e eu aqui. Porém, sempre juntos.

Amo-te!

AMO-TE!

AMO-TE!!

domingo, abril 15, 2007

Eu sei, meu amor. Mas assim, da próxima vez, espero mais um quarto de hora, dou-te um toque, e depois sim, vou dormir.

Não faças isso. Acredita em mim. Foi uma mentira inocente, de preocupação. Estava a 15 quilómetros do destino, não quis que esperasses mais. Eu amo-te tanto. Nunca seria capaz de te mentir para te prejudicar.

Fizeste mal. Nunca mais vou acreditar quando disseres que estás a chegar. Até porque assim acabei de ler o meu Maigret. Havia mais para acabar.

Só agora, verdadeiramente, cheguei a casa. Antecipei-te a chegada porque acreditava que me esperavas, preocupado, procurando afastar o sono. Estou cansada da longa viagem, do longo dia, porém não poderia deitar-me sem antes te vir ler, te vir sentir. Amo-te, profundamente. Senti muito a tua falta.

sábado, abril 14, 2007


(Rastos)

Tenho a tua presença semeada por todo o lado. As memória do prazer único que me proporcionas são rastos no meu corpo. A impressividade do teu olhar fitado no meu quando dizes que me amas são rastos no meu cérebro. A quietude íntima da tua casa onde nos refugiamos é um conforto nas minhas emoções. Os objectos de que me rodeaste e que tenho postos ou à vista ou que leio, atenuam os cíumes da cama onde dormes sem mim. O calor que me aquece desde que me acendeste a lâmpada do desejo é a energia de que me alimento. Um amanhã sem ti só é suportável porque haverá mais hojes.

sexta-feira, abril 13, 2007

Estava um Sol rasgado, que embrulhava um calor de Verão. Outra vez o mesmo calor enganador que extasia os corpos massacrados do frio e da chuva. Tínhamos acabado de fazer amor, eu ainda não tinha propriamente regressado à terra. Tu, já a caminho da tua nova aventura, mais bonita que nunca. Tínhamos revivido as aventuras secretas de quando éramos só atracção à distância e irreprimível tentação. Hoje, amor pleno, paixão, constante, a atracção é mais forte e a tentação, permanente. Fizémo-lo, como dois adolescentes, exactamente no mesmo canto secreto de antes, bem provocatoriamente no meio da multidão andante. No carro, oiço de súbito a Chuva de Prata. Não voltei a pensar em ti, apenas porque não tinha deixado de pensar em ti.


Se tem luar no céu retira o véu e faz chover
Sobre o nosso amor
Chuva de prata que cai sem parar
Quase me mata de tanto esperar
Um beijo molhado de luz sela o nosso amor
Basta um pouquinho de mel pra adocar
Deixa cair o seu véu sobre nós
A lua bonita no céu molha o nosso amor
Toda vez que o amor disser vem comigo

Vai sem medo de se arrepender
Você deve acreditar no que eu digo
Pode ir fundo, isso é que é viver
Cola seu rosto no meu vem dancar
Pinga seu nome no breu pra ficar
Enquanto se esquece de mim lembra da cancão
Chuva de prata que cai sem parar

Gal Costa
Chuva De Prata Wilson Bastos / R.bastos

(Caminhos)

Espero-te.

Até já meu querido. Amo-te!

quinta-feira, abril 12, 2007

Até logo, meu amor.

(Eu não diria melhor)

Parece que te conheço há muitíssimos anos. E nós, que tínhamos a mania que, a bem dizer, não nos conhecíamos...

Mais uma vez deixas-me sem palavras, apesar de eu poder pedir emprestadas as que tu acabaste de usar para te-as dedicar.

Minh'alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer razão do meu viver,
Pois que tu já és toda a minha vida!

Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!

«Tudo no mundo é frágil, tudo passa...»
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!

E, olhos postos em ti, digo de rastros:
«Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: Princípio e Fim!...»

"Fanatismo" de Florbela Espanca

AMO-TE!

quarta-feira, abril 11, 2007

Os navios existem e existe o teu rosto
encostado ao rosto dos navios.
Sem nenhum destino flutuam nas cidades,
partem no vento, regressam nos rios.

Na areia branca, onde o tempo começa,
uma criança passa de costas para o mar.
Anoitece. Não há dúvida, anoitece.
É preciso partir, é preciso ficar.

Os hospitais cobrem-se de cinza.
Ondas de sombra quebram nas esquinas.
Amo-te... E entram pela janela
as primeiras luzes das colinas.

As palavras que te envio são interditas
até, meu amor, pelo halo das searas;
se alguma regressasse, nem já reconhecia
o teu nome nas minhas curvas claras.

Dói-me esta água, este ar que se respira,
dói-me esta solidão de pedra escura,
e estas mãos noturnas onde aperto
os meus dias quebrados na cintura.

E a noite cresce apaixonadamente.
Nas suas margens nuas, desoladas,
cada homem tem apenas para dar
um horizonte de cidades bombardeadas.

Eugénio de Andrade


Sentei-me decidida a escrever, olhei para o ecrã que à minha frente aguardava, expectante. A folha em branco. Como exprimir por palavras o que me vai na mente, no corpo, nos sentimentos que se sentem, assim, à flor da pele. Desejei ser poeta, ardente, daqueles que numa estrofe definem o amor, afixam-no em palavras, em jogos de entoações.
Não sou poeta, não sou escritora, não tenho esse dom de cravar numa folha, com vocábulos, o que as células misturam e sentem.
Decidi pegar num livro. Num daqueles que se lêem de quando em vez quando a alma precisa de sustento. Não que a minha precise, mas porque pensei que talvez as palavras que queria proferir já tivessem antes sido escritas por outro indivíduo, laureado e reconhecido pelos dotes que tem, que teve, que amavelmente ofereceu.
Depois de folhear alguns livros ao acaso, romances de amores possíveis e impossíveis, prosas, poesias, cheguei à conclusão que aquelas não eram as minhas palavras. Os amores ali descritos não se enquadravam no espaço, no tempo, nos personagens, nos sentimentos.
Esta história tem que ser contada de uma outra forma. Um novo estilo de escrita, um novo estilo literário, uma nova experiência minha, tua, nossa, cantada pelo vento, escrita pelas mãos dos dias que por nós têm passado, testemunhos de um amor maior. Um final feliz? Não! Sem final, apenas continuada no espírito do amor.

terça-feira, abril 10, 2007

Com chuva por fora, mas com um imenso Sol a brilhar por dentro, cheguei.

Bom dia, meu amor. Que dia de Sol magnífico!

Amo-te!


Sabes? Cada vez te amo mais. O meu amor é exponencial, eleva-se ao quadrado, ao cubo, ao infinito. De cada vez que te encontro, de cada vez que te leio, de cada vez que passo os tais "verdadeiros momentos de qualidade" contigo, o expoente aumenta.
Por vezes, em certas histórias, que não a nossa, sucede o contrário. Começamo-nos a aperceber do que não tinhamos visto antes, daquilo que a paixão, com o seu poder, ocultava, dos pequenos defeitos que incomodam.

No nosso caso, visto aqui do meu lado, são as qualidades que surgem, são as pequenas partilhas que nos aproximam.

Eu, nunca gostei de estar sózinha.

Incomodava-me já não me sentir tão bem sózinho como antes. Disfarçava-o com os sons que tinha à mão. Porém, sem ouvir. Não por ter pena de ter deixado de me sentir tão bem, mas sim porque não estás ao pé de mim.

segunda-feira, abril 09, 2007

(Arco-íris)

Ontem tive uma ideia. Criar uma ilha de amor hoje, dia de trabalho e de normalidade degradante, com o regresso dos telemóveis, dos recados, do trabalho. Saí de manhã. Estava Sol. O dia prometia ser outra celebração. Foi. À margem do mundo indiscreto. Horas invisíveis, devoradoras da própria noção de tempo, que parecem passas de ilusionismo a brincar com a necessidade de satisfazermos o nosso desejo. Tempo que voa, como se fosse um TGV do amor. Fatal, a partida. O Sol deu lugar à chuva. Em frente ao café duas raparigas com cerca de vinte anos batiam-se e insultavam-se por causa de umas chaves de um carro, debalde apartadas por um rapaz da mesma idade, mas sem autoridade. Tive de me vir embora, apenas porque tinha de me vir embora. Continuava a chover. Enganei-me na saída e rumei ao contrário do que devia na auto-estrada. O corpo estava ali, mas a cabeça ficara contigo. A chuva continuava a lavar-me metodicamente o carro. Mas não me interessava. Uma calma estranha apoderou-se de mim. O teu cheiro viajava comigo e era fragância inebriante e entorpecedora. Sucedia-se a paisagem que já vira mil vezes, mas hoje, única, rara, nova, inspirada. Após uma curva, um arco-íris enorme desvenda-se dos montes mais próximos. Tinha chegado, enfim, a cheirar a ti e ao meu insaciável desejo de te penetrar, de te beijar, de te olhar e de saciar o meu amor por ti.

Bom dia meu querido. Amo-te!

Bom dia, meu amor.

domingo, abril 08, 2007



Folar da Páscoa.

Bom apetite, meu amor. Um beijo pascal.

Um dia inesquecível. Foi assim mesmo.

sábado, abril 07, 2007

Sentimentos fortes, ternuras trocadas, desejos saciados. Dias de alegria, de amor, de paixão, de cumplicidade.

Aqui fiquei sem uma parte de mim.
Levaste-a contigo.
Aquece-a, aconchega-a no teu corpo.
Protege-a como se fosse tua parte também.

Gosto quando levas essa parte de mim.
Sinto-me mais tua e tu mais meu quando eu fico aqui com um pedaço de ti e tu levas esse pedaço de mim.

Guarda esse pedaço do meu coração, que levas aí dentro de ti.

(Horizonte)

O tempo voa,
o tempo vem.

Sem ti não há mar,
nem lua, nem além.

Mas se tu olhares para mim,
verás um horizonte,
passarás a ponte,
e verás que eu sou
o teu verbo amar.

Assim.

AMO-TE!

sexta-feira, abril 06, 2007

Uma auto-estrada rasga caminhos, liberdades, sentidos, objectivos, rumos. Até amores.


Todos os dias são banais
Todas as noites iguais
Sem tu ficares
Ao pé de mim.

Tudo é distante
Sem estares aqui.

quinta-feira, abril 05, 2007

(Expressões)

Uma imagem assaltou-me de súbito. A dos teus olhos ternos, vivos, desejosos. E o que me transmitem. De alegria, de partilha cúmplice, de desejo. Saudades, enfim.

O Inverno de Páscoa tornou-se finalmente solarengo. Como há um ano. Exactamente há um ano. Também era sábado. De Páscoa. Um dos intervalos da vida que o calendário nos oferece. Tudo em suspenso. O dia-a-dia ausente em parte incerta. Uma estranha sensação de liberdade e de poder. Um seminário sobre não sei quê. Um pretexto foi o que foi. Um encontro a meio entre o seminário e eu. Umas horas de glória. De plenitude. Uma das incontáveis vezes em que fizémos amor sem limite, sem tempo, sem nada que estragasse a beleza da entrega total. Assim será outra vez.

quarta-feira, abril 04, 2007

Window in the skies

Tu abriste-me essa janela.

(Saudades)


Das janelas da cidade

Amei-te como ninguém

Foram tempos sem idade

Mas quem teve, hoje não tem...

Saudades, triste fado

É tempo de te amar

Saudades, cantam o fado

É tempo de voltar

Das janelas ao teu lado

Tão antigas, que eu amei,

Vou cantar este meu fado

De viver o que sonhei

Saudades, triste fado

É tempo de te amar

Saudades, cantam fado

É tempo de voltar

Saudades, triste fado

É tempo de te amar

Saudades que serão fado

Se o tempo nos faltar



Sétima Legião


Saudades de ti, de nós.

terça-feira, abril 03, 2007

Quando há quatro anos atrás me encantei de ti, não tinha certezas, determinações. Estavas lá longe, mas dentro de mim. Um encantamento encantado, pleno de desejo, de admiração. Sofri sem ter pedido para sofrer. Angustiei-me sem ter pedido para me angustiar. Não queria ter-me apaixonado. A vida de então não mo permitia. Chorei sozinha pelo desespero de não poder mudar os sentimentos. Por saber que nunca os poderia amenizar, satisfazer. Afinal a vida e o destino vieram-me provar o contrário. Há que confiar no destino. Agora tudo o que desejo é continuar a amar-te assim sem a angústia de então, com a liberdade que a vida me permite ter. Afinal bateu tudo certo, nada foi em vão.
Amo-te.

AMO-TE !



Amor.

AMO-TE

segunda-feira, abril 02, 2007


Marcas de amor.

Eis um presente que constituiu uma libertação para mim. E para ti. A singela liberdade de te poder oferecer alguma coisa.


Nós e o Universo.

Tu nunca foste assim. Eu nunca fui assim. Somos novidade de muitos assins. Essa é a prova do amor. O amor transforma, muda, arrebata, descontrola. Somos nós.

domingo, abril 01, 2007



O mundo é uma soma de perfumes, a vida uma soma de odores. Nós temos um perfume desde que pela primeira vez apostámos que seríamos um para o outro mais do que conhecidos. Temos, aliás, vários perfumes. Os do corpo, os dos sítios de que fizémos testemunhas de nós, os que nos permitem pressentir o outro por perto como tantas vezes aconteceu nos corredores impessoais onde nos desejámos em segredo. Muitos. Mas o meu perfume principal és tu. Entranhada nos meus poros. Parte de mim. Célula das minhas células, desejo dos meus desejos, emoção das minhas emoções. Vaidade das minhas vaidades. Eu sou vaidoso de ti.