sábado, abril 14, 2007

(Rastos)

Tenho a tua presença semeada por todo o lado. As memória do prazer único que me proporcionas são rastos no meu corpo. A impressividade do teu olhar fitado no meu quando dizes que me amas são rastos no meu cérebro. A quietude íntima da tua casa onde nos refugiamos é um conforto nas minhas emoções. Os objectos de que me rodeaste e que tenho postos ou à vista ou que leio, atenuam os cíumes da cama onde dormes sem mim. O calor que me aquece desde que me acendeste a lâmpada do desejo é a energia de que me alimento. Um amanhã sem ti só é suportável porque haverá mais hojes.