segredodeamor


segunda-feira, dezembro 31, 2007

FELIZ ANO NOVO, MEU AMOR!

À espera. De sexta-feira.

(Coração de ouro)

Talvez a esta hora já durmas, cansada como deves ter ficado da festinha. Eu não. Vejo um filme na TVI, enquanto saboreio o silêncio da noite em que pareço estar só, eu e a minha respiração. Fumo um cigarro enquanto escrevo, percebendo como é fácil perdermos a noção do valor da liberdade. Estou sempre contigo na cabeça e no meu coração e penso, penso, penso. Como já sabes, nesta altura do ano eu penso muito. Calo-me para ouvir o que têm a dizer os silêncios sobre mim. Páro nas ruas repletas de folhas caídas para que elas me vejam e me digam como prosseguir. Olho as ruas semi-desertas e escuto o que as correntes de ar frio têm a comunicar-me. Coisas talvez demasiado metafísicas, mas é assim todos os anos. Não sei explicar a razão por que todas as coisas me parecem diferentes nesta altura. As cores, o ar, o céu. Também creio que já te disse que costumo sofrer muito de introspecção aguda nestes tempos estranhos, em que algo parece mudar, sendo que tudo muda quando tem de mudar e nada muda nesta altura. Mas algo mudou entretanto. Nunca escrevi a ninguém sobre isto e a minha carapaça rechaça o tema para o exterior com um seco "detesto a passagem de ano". Sim detesto, mas não lhe sou indiferente e isso irrita-me. Agora escrevo e converso mesmo contigo a dormir na cama onde vivemos entregues apenas um ao outro. Agora hás tu. E hoje, havendo-te, é muito melhor pensar, pensar, pensar, como sempre me doeu quando não havias.

Memórias do futuro (5)
Era cedo. Levantei-me e olhei o imenso oceano que se esparaiava à minha frente. Fui tomar banho. Quando fiquei pronto para sair, liguei enfim o telemóvel. Estremeci ao sinal de um sms. Eras tu. O que eu desejei ter-te enviado um depois de sairmos da discoteca. E o que teria desejado ter tido resposta. Tímido, não arrisquei. Foi o que perdi. Ou o que ganhei.

domingo, dezembro 30, 2007

De cada vez que penso na próxima vez que farei amor contigo prometo a mim mesmo que vou deleitar-te calmamente com o prazer que me dás. Tentar aprisionar as sensações no tempo dos corpos. Capturar o prazer numa redoma de sensação infinita. O problema é que quando começamos, esse projecto dissolve-se no fogo imparável que me possui.

Toca a canção de André Sardet na rádio, enquanto trabalho. A tua. A nossa. "Estas linhas que hoje escrevo são as linhas da memória do que sinto por ti". "Quando eu te falei em amor, tu sorriste para mim.". Ah, e "o amor vem depois", a cada segundo que chega. Fazes-me falta. É que eu amo-te loucamente.

Coimbra: faz hoje um ano.

Um dia único. Um dia inteirinho que pareceu ter apenas uns dez minutos. Num esplendoroso dia frio de Inverno, a que nem faltaram bátegas de nevoeiro, tivemos um imenso Verão dentro de nós. No regresso, deliciei-me com a noite de breu, apenas quebrada pelas iluminações de Natal que pontuam os campos.

sábado, dezembro 29, 2007



DESEJO-TE!

Uma espécie de centro geodésico do nosso amor. Até já.

sexta-feira, dezembro 28, 2007

Próximos lugares de amor.

quinta-feira, dezembro 27, 2007

Entre o Oriente e o Ocidente, tão perto um do outro que até doeu, apenas as vozes se beijaram.

(Espero-te)

Estou estoirado. Uma reunião de seis horas que só terminou com o jantar. A consolação foi aqui chegar, venho sempre, e ler-te. Queria responder-te sobre o Natal, embora seja difícil. Quase todas as palavras que empregaste eu usaria. Apenas encontro palavras parcas para o expediente de te dar a novidade de que hoje pela primeira vez decidi não calçar a meia terapêutica. Vê neste singelo dado todo o afã de intimidade que não encontra força de se exprimir doutra forma neste momento. O mais é desejo de te sentir invadires-me o corpo como só tu sabes e desejas.

quarta-feira, dezembro 26, 2007

Natal.
Quando era criança, o Natal era a época do ano que mais gostava. O Natal da aldeia em casa da minha avó, onde na consoada a mesa se enchia de iguarias e de gente que já partiu para outro mundo. O Natal é sem dúvida das crianças.
Apanhávamos o pinheiro, cobriamo-lo de enfeites, apanhávamos o musgo e colocávamos as peças de barro numa encenação natalícia de Belém, com a estrela por cima do estábulo, as pontes, o lago, os pastores, os cordeiros, as lavadeiras e os incontornáveis reis magos, S. José e Maria, menino Jesus, vaca e burro.
As prendas sempre à meia-noite, nem menos um minuto, onde, já sonolentas, nós as crianças, fazíamos o esforço sobre humano de nos mantermos acordadas para a tão desejada hora.
Depois havia o dia de Natal, o perú, que a minha avó criava uns meses antes e que era sacrificado nesses dias para juntos o podermos degustar. Uma mesa cheia, uma alegria imensa, uma família unida, como hoje ainda somos.
Mas o Natal é das crianças.
Hoje, os adultos recordam os que já partiram, recordam aqueles anos em que eramos tantos. As crianças não os conheceram, não lhes sentem a falta, por isso o Natal é das crianças.
No Natal para não cair na amargura, na nostalgia dos dias felizes que passei em criança, tento recordar os momentos bons do presente. Tento ignorar a ausência. Tento ser feliz. Tento imaginar-te junto de mim.
Amo-te.

Já passaram seis dias desde que nos vimos a última vez. Parece-me que já passou um mês desde que toquei os teus lábios na estação e que me meti no comboio que me levava de volta a casa. A casa onde passámos seis dias de felicidade, de intimidade e de partilha de prazeres. Uma vida itinerante. A vida que podemos ter.

(Natal inesquecível)

Aquelas luzes penduradas nas árvores do largo. Que se entreviam pelos cortinados corridos da janela. Na noite escura e fria de que nos refugiámos no sofá mítico. Até as luzes do largo se apagarem de tarde que se fazia , lá nas horas do mundo real. De onde partimos para o duplo colchão onde aquecemos os nossos corpos. No meio de um silêncio único. Onde só nós ouvíamos nós. É o que me aquece. Me conforta. Me estimula. Me completa. Me alivia da tua ausência. Me dá força para lutar pelo próximo paraíso onde nos entregaremos um ao outro. Seja lá quando fôr.

terça-feira, dezembro 25, 2007

segunda-feira, dezembro 24, 2007

(Fonte)

Na semana passada tivémos o nosso Natal. Antecipado, mas Natal. Inesquecível. Vivemos tão naturalmente como respiramos.

Fazes-me muita falta. O teu olhar esverdeado, sereno, que me fita expressivamente. A cada esquina que viro parece-me ver a tua cara. A cada sopro do vento parece-me chegar o eco da tua voz. A cada raio de Sol que fito parece-me ouvir o teu sorriso aberto. Se isto não é amor, o que é o amor?

Aqui me refugio quando não estás. Este blogue funciona como se estivesses aqui ao meu lado. Quando cá venho o frio desaparece e chega o teu calor. Aqui me refugio e me aqueço. Amo-te!

(Fonte)

FELIZ NATAL, MEU AMOR!

sexta-feira, dezembro 21, 2007

(Fotografia)

A tua voz, doce, suave, quente, quando já não a esperava, compensa todas as agruras do dia.

quinta-feira, dezembro 20, 2007

(Foto)

Não, não me sinto só. Linha 6. Regional. Vi o comboio partir. Ias lá dentro e eu, quedo, imóvel, no cais. Deixei-me ver até onde podia. Saí da estação imaginando-te entre paragens forçadas e a chegada ao destino. A viagem que ainda farias, pela noite onde vagueámos, pelas luzes de que sinto saudades nas casas, nas terras, nas aldeias. Mas não me sinto só. És-me presença no sabor que trouxe na boca e em todos os objectos de que me tens rodeado. Na memória dos dias que teremos só para nós, como que paralelos ao mundo que é apenas um pormenor no nosso amor.

terça-feira, dezembro 18, 2007

Um manto de nuvens cinzentas mas claras banhava o céu. A paisagem corria para trás. No carro, o Lago dos Cisnes iluminava-me por dentro. Além, rolos de fumo da cor das nuvens saíam de uma chaminé presepial, enquadrada num casario tosco e em montes que mais pareciam um cenário de filme. Mas não eram cenário. Uma felicidade calma e tranquila confortava-me por dentro.

segunda-feira, dezembro 17, 2007

Tempo Novo
O ano que acaba foi muito duro para ti e para mim. Mas no meio da dureza, das dificuldades, das adversidades, uma bolha de alegria e de bem estar foi crescendo. Vamos começar um tempo novo. Os dois, em fusão de corpo e alma.

domingo, dezembro 16, 2007

Outro santuário na terra do Paraíso. Apenas fazer-te sorrir basta-me para estar bem. E ver o outro santuário, com frio só proporcional à magnificência do local. São aqueles momentos que sabemos no exacto momento em que os estamos a viver que recordaremos para sempre.

sexta-feira, dezembro 14, 2007

Uma semana de luxo que começou na passada segunda-feira. Continua hoje, num paraíso perto de nós, que será o lugar onde estivermos.

quinta-feira, dezembro 13, 2007

Uma ilha de tranquilidade e enlevo num dia vertiginoso.

quarta-feira, dezembro 12, 2007

Poder meter os dedos no teu cabelo suave e doce. Nem que seja por minutos. Poder fitar os teus olhos ternos e meigos. Nem que seja por instantes. Poder sentir a tua boca tocar na minha. Nem que seja ... E assim muda a minha disposição interior. É o suficiente. Tudo no Dezembro frio de Lisboa, onde começámos há um ano a ser menos secretos e mais livres. És mágica em mim.

terça-feira, dezembro 11, 2007

(Coração de filigrana)

Na noite fria não resisti a serpentear pelo roteiro dos neons da época. Foi mais forte que eu. Quis saborear o ar da noite. Aceitei um desfaio com a temperatura e pus o prazer emocional à frente do comodismo do conforto. Andei por ruas desertas. Eu e as montras iluminadas umas, tristemente escuras outras. Mesmo algumas das iluminadas me pareceram tristes. Eu é que não. Encontro-me possuído de uma estranha alegria, de um bem estar único. É por te sentir junto de mim, mesmo que estejas aí e eu aqui. E, enfim, recolhi, sereno mas feliz por te amar e por ser amado. Ao contrário do que eu pensava, amar não é difícil. O que é verdadeiramente filigranico é amar quem nos ama.

segunda-feira, dezembro 10, 2007

ATÉ JÁ!

Amo-te. Estou aqui para ti, sou tua. Conta sempre comigo para tudo. Bons e maus momentos.

domingo, dezembro 09, 2007

Tenho fome de ti.


Lisboa está linda. Mas vazia, sem ti. Apenas o teu sorriso espreita nalgumas esquinas nos caminhos que já te viram outrora.

sábado, dezembro 08, 2007

AMOR, I LOVE YOU

MARISA MONTE

Deixa eu dizer que te amo...
Deixa eu pensar em você...
Isso me acalma, me acolhe a alma
Isso me ajuda a viver...
Hoje contei pr'as paredes
Coisas do meu coração...
Passei no tempo, caminhei nas horas
Mais do que passo a paixão...
É um espelho sem razão
Quer amor, fique aqui!
Deixa eu dizer que te amo...
Deixa eu gostar de você...
Isso me acalma, me acolhe a alma
Isso me ajuda a viver...
Hoje contei pr'as paredes
Coisas do meu coração...
Passei no tempo, caminhei nas horas
Mais do que passo a paixão...
É o espelho sem razão
Quer amor, fique aqui!
Meu peito agora dispara
Vivo em constante alegria
É o amor que está aqui...
Amor I Love You!...

"Tinha suspirado... tinha beijado o papel devotadamente. Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades,
E o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas
Como um corpo ressequido que se estira num banho tépido.
Sentia um acréscimo de estima por si mesma,
E parecia-lhe que entrava enfim
Numa existência superiormente interessante;
Onde cada hora tinha o seu encanto diferente...
Cada passo conduzia a um êxtase...
E a alma se cobria de um luxo radioso de sensações."

Composição: Carlinhos Brown e Marisa Monte

sexta-feira, dezembro 07, 2007

Saudades de sentir a tua pele.

(Foto)

quinta-feira, dezembro 06, 2007

(Rosa)

Para a casa nova.


quarta-feira, dezembro 05, 2007

Um dia inesquecível. O dia em que o pintor não tocou duas vezes. Tocou só uma.

terça-feira, dezembro 04, 2007

Vim depressa. Quando não estamos juntos as segundas e as terças feiras são uma espécie de mini-fins de semana. Há que aproveitar ao máximo. Fugi a acidentes, meti por atalhos, para não deperdiçar segundos inutilmente. Desesperei com uma fila na área de serviço. Suspirei quando dei a curva final no Colégio, em demanda de lugar para o carro. Estacionei. Fui tomar o pequeno-almoço. Saí da pastelaria, virei-me e de repente a tabuleta "Remax-Arrenda-se!" lá estava, bem espampanante, agressiva. Incomodou-me. Sou um sentimental primário. Ligo-me aos sítios. Arranjo uma espécie de conforto, ligado às emoções que vivo nos lugares e que os objectos me transmitem. Num ápice, lembrei-me de uma noite de Março em que entrei naquela casa pela primeira vez e na primeira vez dormi contigo na tua casa, na tua cama, nos teus lençóis. Foi tudo muito rápido. Pareceu-me ontem e, ao mesmo tempo, como estava feliz por ti, por teres conseguido um objectivo, uma casa não provisória e deliciei-me com a felicidade que espero lá viver contigo. Em novos amores, em novos momentos, em novas entregas. Mas uma felicidade nova, não substitui uma felicidade antiga. Acrescenta.

segunda-feira, dezembro 03, 2007

Aqui, onde tantas vezes te esperei em transgressão, aguardando um toque na parede, para correr em direcção ao destino que me dominava os sentidos, decidi vir dizer que te amo.

Estou cheio de saudades. Ver-te nas próximas horas é-me o sonho nocturno que tornarei realidade de manhã.

ATÉ JÁ, MEU AMOR!

domingo, dezembro 02, 2007

(Fonte)

ÉS A MULHER DA MINHA VIDA!