segredodeamor


quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Eu amo-te, como o vento ama os montes, os vales, o mar quando os abraça e enleva, indiferente aos dramas da Terra, aos dramas da vida das pessoas, aos pequenos acontecimentos de que nem conhece quando assobia e sepenteia.


(Quarto Crescente)

Bom dia minha Lua. É já amanhã! Amo-te.

SE EU NÃO TE AMASSE TANTO ASSIM

Meu coração
Sem direção
Voando só por voar
Sem saber onde chegar
Sonhando em te encontrar
E as estrelas
Que hoje eu descobri
No seu olhar
As estrelas vão me guiar

Se eu não te amasse tanto assim
Talvez perdesse os sonhos
Dentro de mim
E vivesse na escuridão
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez não visse flores
Por onde eu vim
Dentro do meu coração

Hoje eu sei
Eu te amei
No vento de um temporal
Mas fui mais
Muito além
Do tempo do vendaval
Nos desejos
Num beijo
Que eu jamais provei igual
E as estrelas dão um sinal

Se eu não te amasse tanto assim
Talvez perdesse os sonhos
Dentro de mim
E vivesse na escuridão
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez não visse flores
Por onde eu vim
Dentro do meu coração

terça-feira, fevereiro 27, 2007

Hoje não me peças mais nada senão sentir. As palavras não saem. As decisões tomam-se, mas derrubam-nos no momento. Amanhã voltarei a ver o Sol, as estrelas, porque é isso mesmo que eu quero. Hoje estou ainda na ressaca da determinação.
Sinto apenas.
Que te amo.




Nascer do Sol

No fim das contas todos somos donos do nosso destino. O sortilégio da última palavra ser nossa faz por vezes parecer que não. Mas somos. Sim, às vezes deixamo-nos arrastar por conta das circunstâncias. Arrendamo-nos à vida e ao que ela parece querer fazer de nós. Mas é, ainda, porque queremos ou porque não queremos mudar. Um dia, tudo se altera. E o importante é limpar as lágrimas. Porque se chorarmos por ter perdido o Sol, as lágrimas não nos deixarão ver as estrelas. Tenho orgulho de ti. Tomaste a vida nas tuas mãos. E isso é sempre um exemplo e um estímulo. O amor torna então tudo mais resplandecente. É um verdadeiro luxo, como costumo dizer, decidir a nossa vida, amando. Torna o Sol pleno, faz da chuva uma poção. Transforma as nuvens em planícies a explorar. Faz do Céu uma promessa eterna. E o vento, esse, é o sopro que damos no nosso dia-a-dia. Hoje, quero especialmente dizer-te que te amo. Que és parte de mim. Que és um estímulo e um exemplo. Mas, sobretudo que és o sítio onde me sinto nas alamedas do prazer de sentir.

Amo-te!

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Esta noite especial faz-me lembrar as noites áridas que passei na tua terra. Perto mas longe de ti. Hoje estou mais longe mas mais perto. São os alcatruzes da vida. Sinto a tua falta. Sinto a falta do calor do teu corpo a aquecer o meu, mas sobretudo a aquecer-me a alma.

A lua que me deste é a que me ilumina.

a lua que eu te dei (ivete sangalo)

(Serra de Aire)

Depois da curva mágica, avistei os montes. Os montes que sinalizam a proximidade do cruzamento da estrada que me levou até ti. Estava Sol. Calor, até. Lembrei-me dos tempos em que nessa altura costumava ir ao telefone contigo, num prelúdio dos fugazes momentos de prazer que íamos viver em sítios improváveis, impensáveis, inimagináveis pelo mais atrevido e ousado ser humano. E dos obscuros das conversas que então tínhamos. Dos não ditos que coleccionávamos por medo, por receio, por insensibilidade, por preguiça emocional, como ontem te dizia. E das pequenas contrariedades que muitas vezes nos tiravam o prazer dessa nesga de tempo que tínhamos só para nós. Elas eram pequenas em si mesmas, mas para nós, que vivíamos em função de raros minutos de evasão, eram adamastorescas. E pensei, então, de que temos nós de nos queixar hoje? Pensei ligar-te. Mas não liguei. Não quis perder o sabor íntimo da comparação. Não quis simular um naco do passado. Quero viver em plenitude o presente. Tu.

Bom dia, meu amor. Já só faltam dois dias.

Seria fácil demais para nós irmos dormir assim. Sem mais uma visita, sem mais uma palavra, sem mais uma emoção, sem mais um sinal. Amo-te!

domingo, fevereiro 25, 2007

Amor à antiga

Um desejo infinito de ti só não me tortura porque o prazer que me dás é uma essência de amor.

Mesmo longe, com chuva, numa viagem solitária, ou numa festa agitada, com ruído ensurdecedor, rodeada por centenas de anónimos, o amor une-nos, liga-nos, acompanha-nos.

A chuva caía em bátegas intermitentes. Na estrada luzes efémeras produziam uma fugidia ilusão de companhia. Tu estiveste sempre comigo.

(Estrada com chuva)

Bom dia, meu amor. És uma companhia de viagem fantástica!

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

(Arte Erótica)

Saboreio o momento da expectativa. Delicio-me com a antecipação de ti. Gozo numa mistura calma e enervada o saber que te vou ver e poder amar sem escrever. Amar na materialidade do olhar, do toque, da comunhão corporal.

Já só faltam umas horas. Depois de te ler dormirei melhor. Também nunca ninguém me escreveu tanto como tu. Por palavras e por imagens. Amo-te. Sou insaciável de ti.

Provas de amor. Será mesmo preciso provar que o amor existe? Quando ele é omnipresente, quando ele se difunde pela pele, pelos órgãos, pelos sentidos até. Um olhar distante, lá longe, perto de ti, uma mão insensível que retém a memória do teu toque, um ouvido que não ouve os ruídos quotidianos, abafados pelo suave som da tua voz, um degustar continuo dos teus beijos, as memórias odoríficas que permanecem da última noite de amor. Provas de amor. Será mesmo necessário? Apesar de tudo, apesar do amor, somos humanos e vivemos nessa condição, agrilhoados à vida efectiva. E por isso esse germe humano floresce e vamos trocando provas de amor. Fazê-lo sentir um ao outro. Mais que não seja para que o outro saiba que ele também o sente, na pele, nos órgãos, nos sentidos. Sim, porque a fusão é real, a consonância de pensamentos também, mas somos dois seres distintos, que, apesar de tudo, se completam. Essa é a magia do amor.
Muitas vezes não te digo logo tudo o que sinto, não me perguntes porquê. Acho que faz parte de mim ser assim, um ser que gosta de dissecar sentimentos (como já te tinha dito). Mas agora chegou a hora de te dizer, de o deixar aqui escrito, como testemunho de um momento, de mais uma liberdade alcançada.
No fim-de-semana passado ofereceste-me o mais belo testemunho de amor. Encheu-me a alma, libertou-te o espírito e senti-te meu, mais do que nunca.
Sou humana, continua a oferecer-me provas de amor, que eu na minha condição de humana tentarei responder-te da mesma forma.
Amo-te!

As tuas palavras sentidas tocam-me, profundamente. Fico inebriada com o texto que fluí e que os meus olhos vão lendo, que o meu coração vai absorvendo. Como poderia não amar-te?

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

(Seio)

Se não estivesse cansado contava-te uma história. De amor. De amor verdadeiro, daquele que resiste a todas as dificuldades, a todas as demoras, a todos os obstáculos, a todos os feitios, a todos os impossíveis. Aquele que irrompe irresistível no meio da multidão ávida de intriga, de segredos, de coisas, de tudos e de nadas. Aquele que passeia anónimo nessa multidão aparentemente indiferente, mas no fundo gulosa da felicidade dos outros. Amar simplesmente é o mais difícil no século XXI. Contava-te, quantas vezes já o fiz?, já o fiz?, como te fui desejando, como te fui descobrindo, como te fui bloqueando, como, enfim, deixei a lava sair do vulcão. Um amor terno, mas eléctrico, sentimental, mas químico, romântico, mas selvagem na posse total. Aquele que culmina completamente alheio ao mundo exterior nas nossas carícias, nos nossos beijos, nas nossas cópulas, nos nossos orgasmos incontáveis e consecutivos. Mas estou cansado. Só me alenta saber que te vou olhar amanhã, directo, no teu olhar e poder dizer-te que te amo. Indiferente ao mais.

Hoje apetece-me oferecer-te presentes.



Carrega no presente!!

Uma imensa saudade de te olhar nos olhos, viajar pelo teu corpo sem destino nem condição, de sentir o teu arfar entregue na minha pele.



A M O - T E

quarta-feira, fevereiro 21, 2007


Paixão. Pura e dura. É o que sinto por ti.

A angústia de esperar...

A angústia de não saber....


O amor é brilhante, esplendoroso, apaixonante.


Esta química única que nos envolve também nunca me tinha acontecido. Deve ser por estas coisas que há tanta gente que acredita em Deus.

Claro que me lembro. Continuo a senti-la...

Fome de ti. Lembras-te?

Que sensação saber que neste momento estávamos os dois a ocupar o mesmo espaço. Mesmo que seja no Blogger :-)

Outra experiência nova, a telepatia bloguítica.

É pura telepatia de amor!!

Hoje o jejum custa mais do que no outro dia. Por isso nada melhor do que me ocupar de ti.

Bom dia, meu amor. Estou a ver os pormenores da nossa próxima emigração.

O trabalho amontoado, as inúmeras coisas que ainda tenho de completar esta semana e na próxima, e eu que só penso em como e quando é que estarei contigo uma próxima vez.

Não sei se é inspiração se é a vontade de ficar contigo só mais um pouquinho.

Eu sabia que vinhas antes de irmos dormir. É como uma inspiração para o sono, não é?

terça-feira, fevereiro 20, 2007

Exilado no meu cantinho nocturno ocorre-me passar pela memória os nossos momentos. Uma calma invade-me enquanto espero poder regressar às nossas conversas nocturnas. Um não tempo em que os relógios atrapalham o fluir das emoções que comunicamos, mesmo quando falamos apenas de coisas sem importância em si mesmas. A importância é o sentimento com que falamos delas. E ocorre-me como seria romântica uma viagem de comboio. Não, não apenas por causa da clássica fantasia ferroviária. Mas porque seriam duas deslocações simultâneas: no tempo, contigo, no espaço com o comboio.

Está frio. O vento corta a pele quando sopra. Depois de horas de conversa perdida pelo mundo fora, de novo sózinho na minha circunstância, és tu que me ocupas a vontade, o pensamento e a emoção. Os teus braços deixam-me sempre um vazio que só suprimo na próxima vez. Não me interessa onde nem como. Só me interessa quando.

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Chove intensamente. A chuva vem batida pelo vento. Como são diferentes as nossas tempestades de amor.



Mares, rios, marés, viagens, barcos, navios, partidas, chegadas. Nós.

Foto.

Às vezes basta um pequeno toque. Uma palavra certeira ou casual. Um olhar. Um som. Uma especial tonalidade do céu ou do mar ou do teu corpo. Para mudar a disposição. Para rir quando olhamos em frente, sem medo de nada.

Neura mesmo só quando não sei de ti.

Eu senti a tempestade. Mesmo longe. Vi a areia toda coberta de mar infinito. Vi-te olhar aquele horizonte até perder de vista em busca do teu refúgio. Cá estou. Aí estou. Amando-te.


Há dias assim, em que o Sol se esconde e parece não querer brilhar. Sobressaltos de sentimentos contrários aos que se sentem quando ele brilha, hoje, invadiram-me o espaço.
O tempo, esse vai correndo lentamente, como um rio calmo, silencioso que dá a entender que lhe conseguimos travar o caminho. Quando, afinal, sabemos de antemão que correrá sempre calmo e tranquilo ou feroz e selvagem, mas correrá sempre, até à sua foz onde se funde com o mar e se perde na imensidão.
Quanto ao espaço, esse vai alternando com as marés do mar onde o rio se funde. Quando a maré enche perde área, quando baixa ganha-a. E quando as marés são vivas, então a extensão de praia, onde nos estendemos ao sol, onde o vemos brilhar, pode mesmo desaparecer e dar lugar apenas à imensidão do mar onde os rios se perdem.
No entanto, existem seres afortunados, como eu me considero ser, que mesmo que as marés subam e que cubram as praias, haverá sempre um recôndito lugar onde se podem estender, fechar os olhos e mesmo assim ver o sol brilhar. O rio bem pode correr e tentar encher o mar, fazê-lo transbordar e inundar todas as extensões de praia. Aquela que me pertence estará sempre lá para me acolher, me aquecer o corpo, a alma.
Amo-te.

domingo, fevereiro 18, 2007

Toca uma música especial. Enfraquece o Sol nesta tarde de domingo calma e sonolenta. Lá fora, hordas de primitivos felizes desfilam, ridículos, barulhentos. E, no meio desta confusão calma e pachorrenta, tu és a minha certeza. O meu beijo. A minha intimidade emocional e física. A pousada do meu pensamento quando trabalho, quando sofro, quando choro, quando rio, quando sinto que o mundo é meu.
Amo-te.

sábado, fevereiro 17, 2007

Um calafrio de emoção percorre-me a espinha. Ouço ainda as palavras que me sussurraste ao ouvido, enquanto faziamos amor: "amo-te loucamente, amo-te loucamente".
Nunca me senti tão desejada nem nunca amei ninguém, tão intensamente, como te amo a ti.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Meu Amor,
Nós não temos tempo marcado. Somos continuidade descontínua. Somos sempre. Uma noite, parcas horas, o que é isso para nós? Tantos anos depois da primeira sedução, do primeiro toque na face, beijo conspícuo, controlado, púdico, social? E, todavia, um mau estar possui-me ao ser interrompido no nossso namoro nocturno de palavras. Só faltam 8 horas.
Amo-te.

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Espero-te para uma noite de amor. Por palavras e emoções à distância.

Oh se preciso. De ti.

Emoções
As emoções fazem parte do nosso equilíbrio. Viver sem emoções, neutro, jogo de soma nula, mais e menos, dá zero. O amor é a maior fonte de emoções. Sentir é uma dádiva. Muitas pessoas arrastam-se pelo dia-a-dia doloroso sem luz, sem amanhã, sem chama que as puxe para a vida. Sem amor. Tu fizeste-me sair do pelotão desses autómatos do imediato puro. Hoje, ao teu lado, mesmo quando longe, sinto. Sinto-me a mim e sinto-te a ti. Ao mesmo tempo sinto-me teu e sinto-te minha. Um estranho domínio recíproco da vontade. Mas um manto que tudo cobre, muda e transforma em cada dia. O Dia dos Namorados é uma excrescência comercial. Mas serviu para percebermos à distância como estamos perto, juntos, amados. Incondicionalmente. Porém sem asfixias. Não sei se é isto o amor puro. Sei que para mim é amor novo.
Sim, também senti que o dia de hoje fez sentido. Sem comércio. Mas com partilha. Íntima.
Amo-te.

Amo as noites que passo contigo, com o calor do teu corpo ou com o calor das tuas palavras.

Adorei este Dia dos Namorados. Foi o primeiro desde há muitos anos que teve razão de existir.


Até amanhã, meu bem.

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Amo-te.

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Meu Amor,

É bom sentir-te ao longe. E sinto. Sendo que é muito melhor sentir-te ao perto e por outras razões. O pior já passou. A tua cara, o teu corpo, as tuas palavras, o teu som, o teu cheiro, os teus gestos, substituíram finalmente as fantasmagorias das dores no meu ecran mental.

Sofro contigo. Sofro sem saber de ti.

Ontem, para além de deixar aqui algumas palavras, estive a ler uma história não acabada mas aqui continuada, que também foi nossa, passada noutra morada. Ri-me nalgumas partes, emocionei-me noutras.
Reconheci, sobretudo, a insegurança que sentia e que achava eterna.
Essa, felizmente, desapareceu deste compêndio.

Meu Amor,
É bom sentir-te ao longe. E sinto. Sendo que é muito melhor sentir-te ao perto e por outras razões. O pior já passou. A tua cara, o teu corpo, as tuas palavras, o teu som, o teu cheiro, os teus gestos, substituíram finalmente as fantasmagorias das dores no meu ecran mental.



Topas? Claro!!!!! (a secreta, invadindo os posts do seu secreto :-)

Eu estava prostrado mas sentia-te. Sabia que escrevias.


(Pára Pente)


Por cima das gaivotas é possível voar mesmo com os pés deslizando na areia. Mesmo olhando o céu carregado de chuva debaixo para cima é possível ser água derramada pelos dias da vida molhando de alegria e plenitude os nossos caminhos.

Bom dia meu querido. Amo-te!

Dorme bem meu amor.
Eu amo-te tanto, que se o amor fosse curativo, não seriam precisas medicinas para a tua dor.




Lembro-me de quando era criança e me apercebi do que era a morte. Chorava baixinho, sozinha na cama, com o medo que sentia, a tristeza que me invadia, quando pensava que iria um dia perder os entes queridos, aqueles que me amavam e que eu amava com um amor incondicional, um amor que se diluía pelo sangue compartilhado.
Passados uns anos a vida envolveu-me de tal forma que me esqueci da morte. A batalha era diária, as contrariedades também e a morte era apenas mais uma que existia desde a génese. Habituei-me à ideia da sua existência.
Hoje sofro novamente como a criança que já fui. Não sinto o mesmo medo, mas é um medo semelhante. O medo da perda, da privação de algo maravilhoso que possuo, de algo novo, brilhante, explosivo, esplendoroso, deslumbrante. O teu amor.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

A tua voz

Seja longe, seja perto o meu semblante transforma-se quando ouço a tua voz doce e quente de homem maduro. O som que emite reverbera-se pelo meu corpo, toca-lhe como mãos envoltas em veludo. O sol aparece, brilha, aquece-me o corpo gélido pela brisa de Inverno que, por vezes, ainda se faz sentir.


Naquela praia me perdi. Não! Naquela praia me encontrei, ao teu lado, claro! De que outra forma me poderia encontrar? A vida longe da nossa vida pesa-me, entedia-me. Tento, sem sucesso, concentrar-me no dia-a-dia e não consigo. Pairo ainda, lá em cima, junto com o voo das gaivotas que observámos.

Não sei descrever por palavras o que a alma sente. Por certo será porque nunca a tinha verdadeiramente conhecido. O vocabulário usado não será nunca suficiente para descrever o que nunca tinha sido necessário descrever. Porém sinto, sinto cá dentro e por fora também o faço sentir. Na ligeireza do sorriso permanente que trago comigo, na aura que me envolve, fruto dos momentos avassaladores que passo contigo. Não consigo descrever, não consigo. Mas sinto, sinto, profundamente, até ao fundo do meu ser uma transformação de mim própria, uma felicidade como nunca antes tivera conhecido

domingo, fevereiro 11, 2007


(Outra morada do Paraíso)


Faz-me falta aquele mar todo
a perder de vista enquanto encontrava os sentidos.
Aquela água imensa
a ir e a vir
como a alma molhada, intensa
que aprendi a sentir.

A alma quedou-se em maré
cheia de fé, cheia significados.
Na vida, a baixa-mar e a praia-mar
não são de sete em sete horas.

Podem ser de janela escancarada
Com lágrimas ou gritos de amor puro,
com olhos perdidos no horizonte
ou com sorrisos prenhes de chuvas
a monte.

São os caminhos do amor.
Apenas.

sábado, fevereiro 10, 2007

O mar vem bater aqui junto à janela.
O amor veio-me bater dentro da alma.
Desta vez não escrevo para longe, onde costumas estar.
Apenas para aqui para o meu lado, perto do meu olhar.

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Amo-te.

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Meu amor,
Não, ainda não fui verificar como poderemos deixar a nossa marca naquele lugar para nós marcado. Hoje, ao ler-te, comovi-me com as memórias do tórrido Agosto em que renascemos, numa esquina, pelas palavras que aí se soltaram. Agora, ao olhar pela janela a chuva que cai, poderosa, aumenta-me a tua falta e a minha necesidade de prescrutar-te o olhar, saborear-te o sorriso juvenil, aberto e contangiante e abandonar-me a ti.


Diz-me amor, já passaste lá, naquela rua? Naquela onde timidamente começámos a dizer que nos amávamos com o verbo amar.

Já identificaste o local onde ficará gravado? O sinal que os passantes avistarão indiferentes, coitados.

Não quebraremos a promessa de lá voltarmos os dois e, envolvidos num beijo, gravarmos com o fogo da paixão o local, já que o momento se perdeu no espaço (mas não na memória).
Amo-te.



Mais vitaminas.

A meio do jantar calei-me. Por sinal, quando a conversa começou a aquecer. Por muito que me esforçasse para continuar ali, um vazio nostálgico tomou conta de mim. A diversidade dos personagens não conseguiu vencer a falta que me fez conversar contigo nas nossas habituais conversas de fim de noite. As breves e quase clandestinas mensagens que trocámos acentuou o meu deslocamento. Quando escreveste até amanhã, dei-me conta então que o vazio era inexorável. Hoje não teríamos as nossas essenciais conversas nocturnas, com que tentamos preencher a falta de presença física. Vim-me embora, vencido pela realidade. O sono ajudou e apareceu mais cedo. Afinal, às vezes a Natureza humana aconchega a vontade humana. A certeza é a do amor. Um amor como nunca tive.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007




No próximos dias terei o privilégio de me sentar na primeira espreguiçadeira da praia, onde vens banhar a areia. Ficarei horas a contemplar-te, a amar-te, a sentir o teu cheiro de mar.

Tu..... o mar...... um ser e um elemento que me provocam um magnetismo inexplicável........

Brevemente...

...uma praia, um ninho de amor, dois corpos, uma paixão....

As minhas sete maravilhas

O teu riso
Os teus beijos
A tua entrega
O teu amor
A tua amizade
A tua companhia
O que sinto por ti



A nossa melhor vitamina.



Vitaminas.



Vitaminas.



Vitaminas.

Impossível não vir aqui antes de me deitar. E depois de ler o teu comentário, impossível ficar calado. Eu amo-te como nunca amei. Entreguei-me a ti como nunca me entreguei a ninguém. Tu preenches-me como nunca ninguém conseguiu. Eram precisas outras palavras para exprimir o que sinto quando vejo o teu sorriso, quando me olhas nos olhos, quando me tocas, quando usas e abusas do meu corpo. Eram precisas outras palavras.

terça-feira, fevereiro 06, 2007

(Fonte)

Não sei se vamos ver o pôr do Sol ou se vamos olhar por detrás do nevoeiro o mar revolto. Sei que o amor vai andar à solta. Sei que vou mergulhar no teu oceano e redescobrir as profundezas das nossas almas.

Bom dia, meu amor.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Sim, a dor está cá e nem sempre se sente. Mas quando se faz notada dói. É uma dor ambivalente que oscila entre o sofrimento e a felicidade, uma montanha russa, que vão e vêm, partem e chegam, sem aviso mas com estrondo. As palavras não se gastam, os mesmos sentimentos são manchete todos os dias, os ontens parecem nada comparados com os amanhãs desejados.



Quando não te leio aqui, é o que eu leio.

Tento esquecer essa dor que também conheço e da qual padeço à distância.
Refugio-me noutros prazeres. Naqueles que me ofereces e que trago comigo.
Porém, é pouco, comparado com o que sei que posso ter.

A dor nem sempre dói. Sente-se, mas não dói. Eu conheço o antídoto para a dor de que padeces. E anseio para to poder administrar.

Não me faças perguntas difíceis. Eu não saberia responder. Só sei que hoje a paixão dói. E que mergulhava de corpo e alma nos teus braços. Afinal de contas há uma eternidade que não te vejo. Desde ontem.


Manhã já. As mesmas ruas, as mesmas árvores, as mesmas vistas, as mesmas silhuetas, a mesma atmosfera, as mesmas casas, as mesmas cores, os mesmos cheiros, a mesma luz, só a falta do silêncio onde gritava o nossso amor, o nosso bem-estar interior. A continuidade, a continuidade, a continuidade perdura.

domingo, fevereiro 04, 2007



Manhã já. A noite passou pelos corpos inertes, quentes, preenchidos, plenos. O prazer alagou-lhes a alma. Haverá melhor forma de expressar o amor do que a entrega?

Manhã já. Remanescem ainda uns ténues estremecimentos do deleite da véspera. Haverá melhor forma de expressar o amor do que a partilha?

Manhã já. Um acordar tranquilo, sem urgência na partida. Haverá melhor forma de expressar o amor do que o primeiro beijo da manhã, o primeiro sorriso, a sequência da véspera?

Que remanesce ainda quente, presente e já continuada.

( O mundo dentro)

O nosso amor já é um rendilhado de acasos, uma história cheia de mapas, um caminho feito de sítios, de caminhos, de pormenores principais. Quando partes, fica uma nostalgia de perfeição, mas não um vazio. Porque o vazio é impossível, quando esteja eu onde estiver, esteja eu a fazer o que quer que seja, tu estás presente no meu dentro. Dentro das emoções e dentro do pensamento.

sábado, fevereiro 03, 2007

Por muito que tente esconder, distrair, trabalhar, esquecer, a ansiedade só terminará quando te vir.

"Telepatia
Silêncio calma
Feitiçaria
Da tua alma

Passo a passo
Sem ter medo
Abrimos, soltámos
O nosso segredo

E a sorrir
Devorámos o mundo
Num abraço
Tão profundo"

(...)

Hoje o Sol brilhará mesmo que chova.

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Eternidade

Uma eternidade. É o que me parecem as módicas horas que me separam do momento mágico de te tocar em liberdade. Imagino as pessoas que neste preciso momento te zumbem sem te ouvir, te olham sem te ver, te acompanham sem interacção. Imagino os pratos, os talheres, a comida, os empregados, os tachos, a rua só cá fora à espera de te ver regressar. Imagino tudo.

Incrível como tu me bastas e preenches.

Apetece-me estar contigo. Por isso aqui vim. Comecei a escrever sem saber o que ia escrever. Podia dizer-te que está frio. Podia dizer-te que está Sol. Podia dizer-te que o meu clima por dentro está quente e brilhante. Que te amo, que te desejo, que és a minha felicidade, podia dizer-te muitas coisas. Indefinidamente. Sem relógio nem limite de palavras. Ou podia deixar até este post em branco para tu mo escreveres. As tuas palavras são minhas e as minhas são tuas. Podia escrever a crueldade do tempo que me faz esperar por ti. O que não podia era deixar de estar contigo mais um bocadinho.


Amor.

Eu estou louco por ti, meu amor. Apetece-me fazer amor contigo como se fosse a primeira vez.

Amo-te!!

Não há tempo, entre nós. Segundos, minutos, horas, dias, são categorias abstractas que não revelam aptidão a dividir o nosso amor. Por isso, ando a cair de sono!

quinta-feira, fevereiro 01, 2007


Dois viciados no amor cruzam palavras pela noite dentro. Na falta do tacto, realçam-se os outros sentidos. Os olhos também amam. As palavras que vão surgindo no ecrã, escritas segundos antes pelas mãos, definem o que vai na alma. O sono não os vence, o cansaço morre de tanto esperar a entrada em cena. São dois combatentes, dois soldados, que cruzam fogos de paixão, cruzam setas de amor.

Pensei tanto em ti hoje. Em como me fazes falta, aqui ao meu lado. A tua presença preenche-me. Sinto-me sempre incompleta quando não estás por perto. És um pedaço de mim. Completas-me.
Antevejo já os momentos doces que iremos passar este fim-de-semana. Imagino-os. Não preciso de fechar os olhos. O mundo à volta nunca foi impedimento, nem nunca serviu de parede bloqueadora para os pensamentos.

Preciso de ti.