
Manhã já. A noite passou pelos corpos inertes, quentes, preenchidos, plenos. O prazer alagou-lhes a alma. Haverá melhor forma de expressar o amor do que a entrega?
Manhã já. Remanescem ainda uns ténues estremecimentos do deleite da véspera. Haverá melhor forma de expressar o amor do que a partilha?
Manhã já. Um acordar tranquilo, sem urgência na partida. Haverá melhor forma de expressar o amor do que o primeiro beijo da manhã, o primeiro sorriso, a sequência da véspera?
Que remanesce ainda quente, presente e já continuada.
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