segredodeamor


quinta-feira, novembro 30, 2006

Bom dia, meu amor!

Bom dia!

quarta-feira, novembro 29, 2006

Nada na terra e céu nos pode ensinar
o que vai na alma, de alguém que recusa
deitar sobre o chão,
eu não

Oh se te amo
se não tenho
Oh a vergonha
de o dizer

E nesse caso ou lei, eu entendi
o homem que em vão se agita
tão pero do mundo, tão longe de Deus
Eu não

Oh se te amo
se não tenho
Oh a vergonha
de o dizer

Eu não.

Quinta do Bill

Enquanto trabalho, interiormente reconfortado por ter um amor correspondido, luxo verdadeiramente raro na minha vida, sonho acordado com as palavras que escreveste. Sairei à rua cantando, sorrindo, fruindo este tom ameno da tarde, antes da vga de frio da noite, em que não me restará senão aquecer-me nas mesmas palavras.

Sim, seremos segredo enquanto precisares.
Sim, teremos os momentos de liberdade que puderes.
Sim, amar-nos-emos como nunca.
E
Sim, amo-te!

Brevemente serei tua, serás meu. Vamos amar-nos como nunca. Vamos juntos afuguentar os fantasmas. Amar livremente. Haverá melhor do que isso?
Para já preciso de ganhar essa liberdade. Seremos ainda um segredo, se tu o aceitares, quem sabe com algumas fugidias e breves horas de experiência de liberdade. Devagarinho, calmamente, com a doçura do tempo que irá passar.
Amo-te!


Luz ao fundo do túnel.


Desejo-te como nunca.

Vem.
Vem à cidade
Ver o Sol.
Respirar o ar frio de Norte
que aquece a alma.
Onde a calma
serena e tranquila
nos leva
à vontade
de conquistar a sorte
de amar.

Eu, sem sono. Penso: onde estarás? Como estarás?


Nudez.

Ainda hei-de fumar um cigarro contigo à janela...

terça-feira, novembro 28, 2006

Desculpa
Mau amor: desculpa a minha insegurança. Eu sei que atravessas tempos difíceis. E, acredita, esforço-me ao máximo por respeitar o teu necessário espaço, que bem precisas dele. Custa-me, mas esforço-me. Não deveria ter sentido insegurança. Sei do teu amor. Sei que ele dura e que, porventura, involuntariamente te magooei no passado, ao transmitir-te indiferença. Recordo-me um dia mais recente, de há poucos meses, em que ias a dizer (ao telefone, numa terça-feira de manhã cheia de Sol) que só não eras só minha porque eu não queria. Travaste a frase a meio, mas eu vi a estrada que as tuas palavras queriam percorrer e vi que no fim da estrada estava eu. Como fazia então, cortei a fluidez da conversa, chamando-te a atenção para uma árvore qualquer da berma dessa estrada. Se calhar faltava-nos um pouco mais de liberdade para me nascer o amor por ti. Não sei. Mas lembro-me bem dessa conversa.
Hoje, lambuzo-me das tuas palavras, enquanto espero que chegues ao fim da estrada, da mesma estrada onde se calhar fui eu que te retive tempo demais. Penso em ti quando oiço músicas. Quando relaciono datas. Quando passo pelos sítios onde falta o teu perfume que sempre sentia à distância. Quando deambulo, às voltas sem destino pelos teus sítios, de carro, a pé. Os cafés onde fugazmente nos sentámos. As ruas que fugitivamente calcorreámos. Os locais onde secretamente nos entregámos. E, de repente, chego à conclusão, que temos uma grande história e que já somos um roteiro.
Sim, a vida tem-nos pregado partidas. Desencontrou-nos os calendários. Trocou-nos as voltas. Avalio, agora, o que sofreste por mim. E sabes o que sofro, agora, por ti.
Espero-te.
Amo-te.

Estas últimas semanas têm sido talvez as mais dificeis que já tive na minha vida. Uma vida vivida sempre em função de outros, de ideais aceites, mas talvez não desejados. Uma angústia que me tem invadido completamente os pensamentos, a pele, o corpo. Sinto-me débil, fraca, quando afinal estou, provavelmente, a passar a fase mais dura da minha vida. Não é fácil ser feliz vendo a infelicidade de outros, que no fundo, sempre nos quiseram ver felizes. É, de facto, difícil lutar pela nossa felicidade. Quando é que a atingirei? Talvez quando conseguir afuguentar todos os fantasmas que agora me inundam as noites. O dia é sempre melhor companheiro.
Tu preenches-me uma parte dessa felicidade. Sei também da angústia que tens passado, com a minha ausência, com a minha transformação. Esta ausência deve-se sobretudo ao estado de espírito. Não me perdeste. Estás apenas a começar a conquistar-me, plenamente.
Também eu já passei por essa fase, que tu estás a passar, e tu já passaste por esta que eu tento ultrapassar. Cruzamentos, encruzilhadas da vida, coincidências ou consequências? Um dia saberemos responder a tudo. Um dia de sol radioso, com o vento a tocar-nos o rosto.
A única diferença é que eu não senti a tua transformação como tu estás a sentir a minha. E nessa altura achava que era indiferença. Tu sabes que não me és indiferente. Tens sido o meu confidente. Tenho sido talvez demasiado cruel, ao desabafar com alguém que me quer tanto. Falar de problemas que não são fáceis de resolver e que provocam desconforto. Mas, talvez também isso nos aproxime ainda mais. Dizer que te amo é o mais fácil de tudo isto. É a certeza absoluta.
Amo-te!

segunda-feira, novembro 27, 2006

Desejo.

domingo, novembro 26, 2006



Desejo.

Secretices (4)
Sinto-me como quando escrevia cartas a namoradas imaginárias ou a amores impossíveis na minha adolescência retardada. Tudo o que me dizes gosto de ouvir e em tudo encontro insegurança e dúvida. Hoje, por causa dos presentes, adorei que tivesses reclamado um momento adequado para eu te os entregar. Mas logo depois, pensei se não seria apenas uma forma de adiar o momento até nunca. E vou então direitinho às tuas palavras, às que já me disseste e que já me escreveste, apenas esconjurar essa insegurança.

Secretices (3)
Hoje tenho pensado nos nossos momentos passados. E na falta que eles me fazam no presente. A nossa química irresistível. As nossas maravilhosas embora incompletas escapadinhas. O dia infinito de 29 de Agosto. E o último dia em que estivemos juntos, com uma liberdade nunca experimentada. Agora apeteceu-me subitamente sentir-te a desaguar em mim como naquela sexta-feira em que gozámos da liberdade momentânea em dois ou três quarteirões cheios de testemunhas anónimas da nossa fugidia, embora plena, felicidade. A liberdade com que te deixaste envolver pelos meus braços, pelas minhas mãos, pela minha boca foi boa demais para não repetir.
Amo-te.

Secretices (2)

Apenas apaixonado.


Cupido.

Eu e a Noite
Aqui estou, confrontado com o silêncio da noite, que apenas a televisão tenta distrair. Sinto-te em angústia e percebi que precisaste ouvir-me ontem, como que em busca do alento final. Espero ter-to dado. Hoje, o direito mais importante a seguir ao direito de existir é o direito de se ser feliz. E custa lutar por ele. Espero fazer parte, ao menos numa parte, do teu direito a ser feliz. E, a seguir à noite, virá outra vez o dia. E seremos então um pleno segredo.

Ano A, Mês M, Semana S, Dia D, Hora H. Amo-te.

sexta-feira, novembro 24, 2006

Secretices (1)
Tenho-me farto de pensar como a vida dá voltas. Hoje sou eu que suspiro por um telefonema, por um sinal. Hoje achei-te pela primeira vez com a voz mais próxima da Secreta que eu conheço. Fiquei infantilmente contente. Talvez porque pela primeira vez desde há muitos dias falaste mais de nós, como fazias antes do terramoto. Ou terei sido eu a querer que tivesse sido assim?

Prevenção
Cuidado com a bebedeira... eh,eh,eh!



Assim estou eu por ti.

Foto.

Silêncio

Eu sei. Mas custa.


Amor à Chuva.

quinta-feira, novembro 23, 2006

O Meu Plano Tecnológico

Este blogue tem sido o meu amparo, o meu amigo, nas horas difíceis que tenho passado nas últimas semanas. Ele permite-me namorar contigo quando não posso namorar contigo. Ele permite-me desabafar os temores, os entusiasmos, os estados de espírito que se perderiam nos tempos se não registados quase em momento real, quando não os posso partilhar contigo. E o tempo, raro, em que falamos, é para celebrar o momento de encontro, mesmo distante, mas que aquece, aquece muito.


Fizeste-me encontrar palavras que julgava perdidas. Fizeste-me reconduzir a uma espécie de humanidade que julgava não ter. Fizeste-me sorriso, impulso, voragem. Fizeste-me encontrar quando me perco no teu corpo. Fizeste-me sonhar no teu mar. Fizeste-me reconquistar auto-estima quando sinto a fome de mim que tens. Fizeste-me trair o mandamento de não gastar as palavras para não as sujar na quantidade e não as perder na intensidade. E cá vou eu de traição em traição, repetir que te amo.

Sonhos de amor (3)

Apenas abraçar-te ao Sol.

Sonhos de amor (2)

Apenas olharmos para o mesmo horizonte ao mesmo tempo.

quarta-feira, novembro 22, 2006

Sonhos de amor (1)

Apenas acordar junto à tua pele.

Os deuses ouviram a minha password...

À espera do momento certo.

Dias difíceis (2)

Estranhos estes dias que vivemos de há vinte e um para cá. Lembras-te quando te queixavas de que não falávamos senão de sexo, que aliás, adoramos? E lembras-te como eu ficava danado por presumir que me achavas um tarado, que só te queria para esse fim? Não te amava então, como amo hoje, mas não te queria só para esse fim. Apesar de insistir que nunca nenhuma mulher me proporcionou tanta satisfação, tanta complementaridade, tanta plenitude como tu. E agora, quase não falamos de sexo e apenas falamos da vida, das coisas importantes do dia-a-dia urgente. E é bom também. Eu, para aqui a falar contigo, a colar poemas e músicas ao que sinto por ti, a subir e descer montanhas à velocidade dos carrosséis. E é bom. Amo-te!

terça-feira, novembro 21, 2006

perto de ti

dei por mim a dançar na praia
subi à noite com a maré
fui nas ondas da minha saia
fiquei contigo fora de pé
perto de ti é onde eu quero estar

dei comigo a rolar na areia
o corpo nu vesti de luar
na vertigem da lua cheia
segui viagem p'ra te encontrar
perto de ti é onde eu quero estar

tal como um rio sou água a correr
sobre o teu peito, tão fora de mim
na madrugada o incenso a arder
deixa na pele um cheiro a jasmim
fico perdida de amor

perto de ti é onde eu quero estar
ao pé de ti sinto-me flutuar
perto de ti é onde eu quero estar
ao pé de ti sinto-me transbordar


letra: lena d'água e luís pedro fonseca,
música: carlos fortuna e luís pedro fonseca
álbum "perto de ti", 1982

Dias difíceis

Tenho saudades de estar contigo. De te tocar. De te beijar. De te ouvir.

Mesmo pouca a tua voz banha-me a alma. Que saudades... Amo-te!

segunda-feira, novembro 20, 2006

Ocasionalidades.

quarta-feira, novembro 15, 2006

Duas semanas inesquecíveis. Mas o mais inesquecível está para vir...

terça-feira, novembro 14, 2006


A minha vida tem sido uma montanha russa de emoções. Tudo porque te amo. Só por isso. Subo, desço, volto a subir. Assim estou agora, no alto. Deixou de chover e o Sol voltou a brilhar. Anseio por novo momento de liberdade como o que tivemos na sexta-feira. Só nós. Vou deixar as palavras de lado e usar apenas uma. A mais importante, a decisiva. AMO-TE. E não te esqueças que se tu precisas de mim, eu preciso de ti.

segunda-feira, novembro 13, 2006


Carta Secreta,
Meu amor, tens razão. Precisas de espaço, de tempo, de convicção. Decidir a nossa vida é um acto eminentemente solitário a que não podemos fugir. E decidimos sempre, mesmo que julguemos não decidir. Mesmo que deixemos outros decidir por nós. Decidimos neste caso continuar. Eu tenho pensado muito em nós. E decidi. Decidi que é melhor para ti e para mim dar tempo. Esta expressão telenovelesca e de senso comum significa na prática que vamos deixar de ter o relacionamento que temos tido. Até um dia em que decidamos voltar a ter. Mais uma vez a incerteza sobre se as linhas paralelas que não se cruzaram e que depois se cruzaram, voltarão ou não a cruzar-se. Ninguém sabe, embora como sabes eu tenha cá as minhas ideias sobre esse assunto. O que eu não quero é continuar a viver pendurado de um contador de visitas sitemeter, de um blogue, de um telefone, de ... Se calhar o mal foi teres-me dado a provar a liberdade e eu ter gostado.
Respeito muito a tua necessidade de decisão e, acredita, as dificuldades de a tomar, já que é uma decisão difícil, sei-o bem, que não deve ser tomada em função de ninguém que não sejamos nós próprios. Quero que saibas, se é que ainda não sabes, que há muitos muitos anos que não amava ninguém como te amo hoje. Já me tinha esquecido de como é não ter vontade de fazer nada a não seres tu. Mas o amor há muito deixou de ser fundamento bastante para todo o sofrimento. Hoje, custa-me estar aqui, vaguear, fingir que não penso em ti e fingir que estou no presente a viver os momentos únicos que me proporcionaste, mas que hoje não existem verdadeiramente. Fingir, no fundo, que a vida não continua. O problema é que ela continua mesmo.
O que tu queres, receio não ser possível. O que queres para tua comodidade emocional não é possível para o meu bem-estar emocional. Perguntas-me: e antes, não era assim? Era, mas a situação era diferente. Tu bem sabes. Não, não respondas que erraste em envolver-me. Primeiro porque eu estou envolvido e isso só veio revelar uma situação. Segundo, porque mesmo que não o digas, quem te conhece sabe-o.
Não caias no erro de me julgar frio. Pelo contrário, este é o exercício que eu nunca queria ter tido de fazer, que me custa, que me dói. Muito. Oiço música, penso em ti. Vejo coisas, penso em ti. A propósito e a despropósito, penso em ti e desejo-te. Se calhar é por isso que eu sou tão difícil de abrir por dentro. Verdadeiramente se calhar também nunca vivi o amor na minha vida. O amor total. Conformo-me com a ideia de que não se pode ter tudo na vida. Vejo essa possibilidade cada vez mais distante. Vou custar cada vez mais a abrir, eu que nunca fui fácil... Sempre houve alguma coisa que me impediu essa felicidade. Se calhar cometi o mesmo erro que tu cometeste. Só que saí dele à minha custa e não quero repetir. Já basta a vida magoar sem que o queiramos. Não é preciso ajudar.
Amo-te.
Até sempre.
P. S. Deixo-te uma outra prenda. Como é a última desta fase que encerrámos tem de ser muito expressiva para mim. Ficas a saber outra coisa que muito poucos sabem. A banda da minha vida. Os Queen.
Alright! Hey hey!
I was born to love you
With every single beat of my heart
Yes, I was born to take care of you
Every single day...
I was born to love you
With every single beat of my heart
Yes, I was born to take care of you
Every single day of my life
You are the one for me
I am the man for you
You were made for meyou're my ecstasy
If I was give every opportunity
I'd kill for your love
So take a chance with me
Let me romance with you
I'm caught in a dream
And my dream's come true
It's so hard to believe
This is happening to me
An amazing feelin
'Comin' through
I was born to love you
With every single beat of my heart
Yes, I was born to take care of you
Every single day of my life
I wanna love you
I love every little thing about you
I wanna love you, love you, love you
Born - to love you
Born - to love you
Yes I was born to love you
Born - to love you
Born - to love you
Every single day - of my life
An amazing feelin'Comin' through
I was born to love you
With every single beat of my heart
Yes, I was born to take care of you
Every single day of my life
Yes I was born to love you
Every single day of my lifeGo,
I love you babe
Yes, I was born to love you
I wanna love you , love you, love you
I wanna love you
Hahahaha...it's magic! (what's?)
Hahaha!I get so lonely, lonely, lonely, lonely
Yeah, I want to love you
Yeah, give it to me...haha
Freddy Mercury
(Um pequeno tributo àquela noite especial numa discoteca...)


Afinal o Sol não brilhou.

Foto.


Hoje o Sol brilha. Mesmo que chova.

Mosaico.

domingo, novembro 12, 2006

Amo-te.

Bebo as tuas palavras. Espero o momento certo para aqui deixar as minhas.


O tempo vai, o tempo vem
Como a verdade e o mar
O mundo dá o que o mundo tem
A liberdade e o luar
E o brilhar
O céu não nasce azul, não
E um pássaro voou
Deixem que esta mão se bata por mim
Já não há razão pra que nada seja assim
Não é a dor que é cruel
É o amor que rasga a pele e
Grita, sente, o meu corpo junto ao teu até morrer
Prende, quente, o meu rosto de guerreira e de mulher
Grita, sente, o meu corpo junto ao teu amanhecer
Prende, quente, o meu corpo junto ao teu até morrer

(Grita, sente) de guerreira e de mulher
(Prende, quente) junto ao teu até morrer
(Grita, sente) de guerreira e de mulher
(Prende, quente) junto ao teu até morrer
(Grita, sente)

Diana Basto

Olhar o Sol de frente. Levar com a chuva na cara. Sentir o vento a levantar os cabelos. O privilégio do acesso directo aos elementos. E, depois, sentir a tua liberdade a dispores de mim para a tua felicidade. Um à vontade que ele próprio me excita, antes de me excitares.

Temos estranhas premonições. Hoje quando me telefonaste estava perto do banco de jardim onde me encontraste na semana passada. E estava justamente num momento em que podia ser todo teu. Vês de longe?

A tortura do contador. Neste segredo oculto olho e reolho o contador. Corro ao link na esperança de teres vindo. Parece que então as palavras aceleram.

"Só a rajada de vento
dá o som lírico
às pás do moinho.
Somente as coisas tocadas
pelo amor das outras
têm voz".
Fiama H. P. Brandão


Uma fresta de liberdade como nunca tivémos. Um beijo à luz do Sol. Um braço que me envolveu como nem sei há quantos anos não me acontecia. Uma mão colada à minha nos labirintos a céu aberto da cidade esventrada. Por instantes, enganadores?, um segredo desfeito. Quem viu? Ninguém sabe. Quem reparou? Também não. Há preço que o pague?

Deserto. Está no meio do deserto quem não sabe o que vai para além da areia. Aqueço-me nas tuas palavras. Esfrio-me quando não vejo nada. Intervalos de nadas. Agarro-me à memória fresca do teu cheiro. É o oásis dos dias do deserto. Projecto-me nas tuas formas que me deste. Tento imaginar os cenários onde te moves. Procuro palavras que alimentem a tua falta.

sábado, novembro 11, 2006


Não sei se foi a última vez. Só sei que foi a melhor.

Sinto daqui que estás a passar um momento decisivo na tua vida. E longe, embora de perto, estou a apoiar-te. A dar-te força para te decidires. Por ti. Pelo melhor para ti. Por ti. Mesmo que esse melhor para ti não seja o melhor para mim.

sexta-feira, novembro 10, 2006

Voar. Pelo espaço sideral. Esquecer tudo. Apenas nós.

quinta-feira, novembro 09, 2006

Como custa cada vez mais querer falar-te e não poder, querer telefonar e não poder, querer ter-te e não poder...


A tua chegada encheu-me de alegria.

Como é que a vida pode ser tão complicada? Como é que o ser humano pode ser tão confuso?
Porque é que as ideias nunca são totalmente claras? Porque é que nunca conseguimos dizer aquilo que verdadeiramente queriamos dizer, doa a quem doer?
A minha vida continua um ponto de interrogação, embora comece, agora mais a frio, a compreender melhor o que quero.
O que te disse ontem mantenho: a única certeza que tenho, embora continue a ser secreta, és tu. A minha luz, o meu ponto de ancoragem, neste período de mar revolto.
Espero conseguir ter coragem suficiente para ir contra a maré. Espero. Mas tenho medo de não conseguir. Perdoa-me se assim for.
Amo-te


Se choras por ter perdido o Sol, as lágrimas não te deixarão ver as estrelas.

Fonte.

Amo-te!

quarta-feira, novembro 08, 2006

Eu bem quis acabar com o blogue, mas a verdade é que ele é uma forma de prolongar a tua presença. E eu preciso dela. Para respirar.

Catedral


O deserto
Que atravessei
Ninguém me viu passar
Estranha e só
Nem pude ver
Que o céu é maior
Tentei dizer mas vi você
Tão longe de chegar
Mas perto de algum lugar
É deserto
Onde eu te encontrei
Você me viu passar
Correndo só
Nem pude ver
Que o tempo é maior
Olhei pra mim
Me vi assim
Tão perto de chegar
Onde você não está
No silêncio uma catedral
Um templo em mim
Onde eu possa ser imortal
Mas vai existir
Eu sei
Vai ter que existir
Vai resistir nosso lugar
Solidão
Quem pode evitar
Te encontro enfim
Meu coração é secular
Sonha e deságua
Dentro de mim
Amanhã devagar
Me diz
Como voltar
Se eu disser
Que foi por amor
Não vou mentir pra mim
Se eu disser
Deixa pra depois
Não foi sempre assim
Tentei dizer
Mas vi você
Tão longe de chegar
Mas perto de algum lugar...

Tanita Tikaram
Versão de Zélia Duncan

The last ticket

o8.11.2006, 15.50 h..

Tenho a cabeça num tropel. Como é que páro isto?

The End
Este blogue acabou. Fi-lo sózinho durante um dia. No fundo como sempre vivi por dentro. Confesso que algo me soou a voluntarismo quando o abri ontem. Um sexto sentido. Até o "sei que vieste" mais abaixo não terá passado de um wishfull thinking. A companhia, rara, quando a consigo, sobre muito esforço emocional, estacas e montanhas, acaba sempre numa ilusão. Assim continuará a ser. Sim, um homem também chora. Mesmo que não se vejam as lágrimas. O amor não escolhe hora para chegar nem hora para partir. O problema é o que se sofre quando os momentos em que ele parte não coincidem com os momentos em que se torna inviável. E eu que comecei por não querer magoar, acabo magoado. A vida é uma ironia. É mesmo o seu lado mais cruel.

Deixa eu dizer que te amo
Deixa eu pensar em você
Isso me acalma
me acolhe a alma
Isso me ajuda a viver
Hoje contei pra as paredes
Coisas do meu coração
Passei no tempo
Caminhei nas horas
Mais do que passo a paixão
É um espelho sem razão
Quer amor fique aqui
Amor I love you

Tinha suspirado
Tinha beijado o papel devotamente
Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades
E o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas
Como um corpo ressequido que se estira num banho tépido
Sentia um acréscimo do estima por si mesma
E parecia-lhe que entrava enfim uma existência superiormente interessante
Onde cada hora tinha o seu encanto diferente
Cada passo conduzia um êxtase
E a alma se cobria de um luxo radioso de sensações.

Amor I love you

Marisa Monte e Carlinhos Brown



Calendário

Como conseguir comer sem saber de ti?

Apelo

Preciso de notícias.

Segredos (2)

Vontade de estar aí.


Força.

Terceiro
Estou longe, mas a pensar em ti e no momento difícil que estás a passar. Hoje, viajei na mesma, estou a viajar na mesma, estou na mesma a fazer amor contigo, como nunca fiz com ninguém. E daqui, de longe, estou a dar-te toda a força que precisares e de que fôr capaz. Tu fazes-me feliz. Mesmo só de pensar.

Enigmas Nossos (1)
Fonte.

Segredos (1)

Sei que vieste.

terça-feira, novembro 07, 2006


Segundo
Somos uma nesga desde o princípio. Quando eu era um mero adolescente, escrevia cartas de amor, a namoradas imaginárias que nunca seriam. Eram uma companhia. Desde então vivi muito só. Nunca pensei vir a escrever cartas de amor verdadeiras, embora a uma namorada real, que talvez também nunca venha a ser. São nesgas. Mas são um momento único de felicidade que te agradeço.

Primeiro
Durante muito tempo foste um escape. É verdade. Eras a minha fuga, é verdade. Os dias corriam, igualmente indiferentes, neutros, sem sabor nem rumo, até que te descobri. Nem sempre os sentimentos coincidem no tempo. Éramos dois impossíveis, dois obstáculos, porém, dois ímans que se atraíam. Até que um dia te amei. Foi de um dia para o outro? Não. Foi de repente? Não. Se sei o dia, a hora e o local? Não. Sei apenas que um dia disse-te a palavra mágica. Tu própria notaste a diferença. Hoje, posso dizer que te amo. Posso. Sabendo o que estou a dizer. Hoje posso dizer que se fôr preciso voar até Pequim para te amar, viajo. Não sei se tens noção disso. Por muito que nos esforcemos para entender o outro, sei bem que a nossa realidade emocional toma sempre conta de nós de forma prioritária. Nós somos um segredo e eu amo-te tanto que se o quiseres serêmo-lo sempre. Um segredo de amor. Como, acredita, jamais vivi.