quarta-feira, novembro 22, 2006

Dias difíceis (2)

Estranhos estes dias que vivemos de há vinte e um para cá. Lembras-te quando te queixavas de que não falávamos senão de sexo, que aliás, adoramos? E lembras-te como eu ficava danado por presumir que me achavas um tarado, que só te queria para esse fim? Não te amava então, como amo hoje, mas não te queria só para esse fim. Apesar de insistir que nunca nenhuma mulher me proporcionou tanta satisfação, tanta complementaridade, tanta plenitude como tu. E agora, quase não falamos de sexo e apenas falamos da vida, das coisas importantes do dia-a-dia urgente. E é bom também. Eu, para aqui a falar contigo, a colar poemas e músicas ao que sinto por ti, a subir e descer montanhas à velocidade dos carrosséis. E é bom. Amo-te!