segredodeamor


segunda-feira, junho 30, 2008


Almoços de amor ao domingo. Com sardinha ou sem ela. Com bitoque ou sem ele. Com cherne ou sem cherne. Com amor, ao domingo.

(Foto)

domingo, junho 29, 2008

Tardes de amor.

(Foto)

sexta-feira, junho 27, 2008

"... e eu ali fiquei, sem poder contactar-te ". Um amor feito de pequenos grandes passos de pequenas grandes liberdades.

quinta-feira, junho 26, 2008

Naqueles dias, seguintes à nossa viagem, vivi emoções muito conturbadas e confusas. A tal certeza de mudança, no fundo, atormentava-me constantemente. Eu queria, mas não queria. Passadas algumas semanas partiste de férias e eu ali fiquei, sem poder contactar-te. Refugiei-me na poesia.
Há poucos dias atrás consegui recuperar esses versos, que chamei de "Delírios", (o que no fundo diz tudo sobre o meu estado de espírito nessa altura), de um portátil que já "morreu" há uns anos.

Deixo-te aqui dois deles:


Ausência


Odeio esta espera!
Os segundos passam,
Os minutos chegam,
Passam.
Juntam-se as horas,
Somam-se os dias.
E tu não chegas.

Odeio esta espera!
Quero voar em liberdade
Expressar aquilo que sinto.
Gritar, soltar os sentimentos.
Enredar-me no teu corpo,
Beber da tua seiva,
Sentir o teu ardor.
Mas tu não chegas.

Odeio esta espera!
Quero aquele momento
Em que me vou entregar,
Em que te vou ter,
Em que nos vamos fundir.
E tu? Tu não chegas.

Chegaste, enfim!
E eu parti,
Na esperança de sentir
De novo a tua ausência.
De voltar a sentir a ansiedade
Que me atormentava o peito,
E me dava alento para continuar,
À espera.



Apaga-te


Quem sou eu?
Já não me reconheço.
Apagou-se a linha que percorria,
Não consigo traçar outra tão direita, tão certa, tão linear.
Olho-me no espelho e não vejo nada.
Somente um quadro incerto,
Talvez naif. Sim! Um quadro naif.
Ingénua!

Acorda-me! Faz-me regressar deste pesadelo.
Tu, quadro impressionista que me ofusca
Com tamanha luz sedutora, retrato do que é real.
Tu sabes o que queres, eu não sei nada.

Já não me reconheço.
Sinto-me vulgar, ingénua, infantil, pueril.
Os sonhos que acalentava outrora desapareceram,
E não se pode viver sem sonhar.

Acorda-me! Sê duro, sê cruel, mas acorda-me!
Porque não se pode viver só da sedução.
Deixa-me regressar àquela linha, àqueles sonhos, àquela vida.
Não me enleies mais nessa luz que me enfeitiça.

Apaga-te!




26 de Junho de 2003: tudo em ti me apetecia. No regresso, no avião, começámos a contornar os primeiros medos. Que haveríamos de vencer em Setembro. Numa manhã de Setembro. É a bordo da TAP que a metáfora futebolística de "matar o borrego" entra na nossa história. Quando percebi que voltaríamos juntos, eu que já desejara que as nossas viagens de ida coincidissem, o que não sucedeu, foi um outro mar que se me abriu.

quarta-feira, junho 25, 2008

Talvez não acredites em amor à primeira vista. Bem vistas as coisas, também não foi a primeira vez que te vi. Mas foi a primeira vez que te senti. E foi a partir dali que passei a amar-te. Não estou a exagerar, é verdade. Foi a partir daqueles dias na Madeira que senti que afinal a minha vida ainda podia mudar e iria mudar. Talvez, ali, naquele dia, eu não achasse que poderia ser contigo que ela mudaria, mas foi apenas a certeza da mudança que se abriu aos meus olhos.
Naqueles dias conheci-te. Verdadeiramente, conheci-te. Um homem sedutor, irresistível. Como podia resistir-te? E no entanto, resisti, mesmo não querendo.
Já uma vez, a muitos quilómetros dali, embalada pelo desenrolar dos acontecimentos, pela distância, não consegui resistir, e arrependi-me tanto, tanto. Não valeu a pena.
E naquele dia, apesar de ter consciência de que as circunstâncias estavam longe de ser as mesmas, tive medo de sentir novamente aquele arrependimento de morte.
Pensei que se realmente me quisesses, me voltarias a procurar. Se não o fizesses, então eu tinha tido razão de resistir. Enfim, encontros, desencontros, de sentimentos, de desejos, de pensamentos confusos, que afinal foram o início do Paraíso que construímos. E eu amo-te tanto, que acho que tudo valeu a pena. Mesmo o ter resistido, naquele dia.

terça-feira, junho 24, 2008


Esta foi a noite da discoteca. Eu não punha os pés em discotecas há anos. Mas pareceu-me a melhor maneira de estar ao pé de ti. Deu trabalho ficarmos sózinhos, até o último intruso partir. Ficámos. Dançámos ao som da medíocre música que um disc-jokey de hotel punha sem nexo, gosto nem critério. Também não era a música que me fazia estar ali. Fatalmente, decidimos ir embora. No dia seguinte era preciso levantar cedo. Despedimo-nos num átrio que dava para o corredor que ficava para o teu quarto. Tive receio de ousar e fui para o meu quarto. Desliguei o telemóvel e deitei-me de janela aberta para o oceano. Pensava que talvez te apetecesse, mas que não arriscarias. Pensei em enviar-te um sms, já tinha o meu telemóvel desligado, mas também não arrisquei. Porque a verdade é que nem tu nem eu podíamos ter aquele instinto. Eu não sabia que já havia uma mensagem pendente. Ainda hoje dizes que ainda bem que eu não sabia. Que se naquela noite tivéssemos cedido ao instinto talvez hoje não fossemos a história de amor que fomos e somos. Ninguém sabe. Afinal só adiámos o instinto. Mas o tempo é o verdadeiro sábio que nos faz o futuro. E o tempo fez. Com o irresistível amor que magneticamente nos puxava um para o outro, o tempo foi a nossa energia positiva.

segunda-feira, junho 23, 2008

Quando há cinco anos fui convidado para ir à Madeira a primeira coisa que perguntei é se tu ias. Só aí, sabendo que sim, se tornou definitivo na minha cabeça que eu iria.

23 DE JUNHO DE 2003

O encontro no Funchal.

sábado, junho 21, 2008

ATÉ LOGO.

sexta-feira, junho 20, 2008

Amor é ... deixar crescer o cabelo porque ela gosta.

quinta-feira, junho 19, 2008

Novinho em folha. Amo-te!

Tive uma sensação deliciosamente estranha hoje, ontem, bem vistas as horas. Não senti que estava a regressar a casa, e regressei. Senti-me a viajar, mas estava a regressar. Em Lisboa também esteve Sol. Também houve céu limpo. Também esteve uma aragem fresca. Mas aqui não há o teu cheiro. Nem o teu jeito. Nem o teu sorriso aberto e encantador.

quarta-feira, junho 18, 2008

Viver ao contrário. Ir a Lisboa trabalhar e voltar. Isto é o amor.

terça-feira, junho 17, 2008

Há duas maneiras de ser feliz: uma é contigo. A outra é contigo.

MÁQUINA DO TEMPO
O Universo é feito essencialmente de coisa nenhuma.
Intervalos, distâncias, buracos, porosidade etérea.
Espaço vazio, em suma.
O resto, é a matéria.
Daí, que este arrepio,
este chamá lo e tê lo, erguê lo e defrontá lo,
esta fresta de nada aberta no vazio,
deve ser um intervalo.
António Gedeão

segunda-feira, junho 16, 2008

PLENITUDE.

domingo, junho 15, 2008

FELICIDADE.

sábado, junho 14, 2008

Eu AMO-TE, e, afinal, o tempo demonstrou-me que a palavra não se gasta. Cada vez faz mais sentido.


Noites de amor.

sexta-feira, junho 13, 2008

PARAÍSO

quinta-feira, junho 12, 2008


Outra noite fresca. Nítida de luz lunar, apesar do quarto crescente. A Lua Cheia é no dia 18, pelo que teremos as próximas noites iluminadas. Imagino-te quase a encetar a viagem de regresso. Verás, então, da estrada que te embala a mesma lua que eu vejo daqui e a mesma luz te iluminará. E como preciso de ti. Como preciso dos poros da tua pele, do teu olhar abandonado no meu. Como preciso. A cidade está em festa. Cheira a sardinha pelos ares, vêem-se bandeiras a esvoaçar, há festa no ar. Apesar das dificuldades crescentes do dia-a-dia, há festa no ar. Mas a festa que eu quero, a minha festa, és tu e o teu universo total. A mala está feita.

quarta-feira, junho 11, 2008

Chega uma brisa lá de fora. Da noite escura que ilumina este mês maravilhoso, o nosso mês, o mês do início. E recordo, recordo sempre a noite em que podíamos ter sido e adiámos. A noite de transgressão a que inconscientemente resistimos. Para explodir mais tarde, mas sempre a tempo. É sempre tempo de ser feliz.

terça-feira, junho 10, 2008

Faz-me falta o silêncio da tua noite. Mas falta um dia.

segunda-feira, junho 09, 2008


Amor também é ... ir à Feira do Livro comprar o livro de que ela precisa.

domingo, junho 08, 2008

O regresso das rapidinhas clandestinas foi um saboroso regresso ao passado da clandestinidade.

sábado, junho 07, 2008

ATÉ JÁ, MEU AMOR!

sexta-feira, junho 06, 2008

Desejo puro.


Junho é mês de festa. Junho foi mês de começo. Junho é mês de amor. Há cinco Junhos atrás. Muitos Junhos para a frente.

quinta-feira, junho 05, 2008

O amor sente a alma pela voz.

quarta-feira, junho 04, 2008

AMO-TE!

Músicas que nos ficam no coração, que marcam relações. Esta marcou-me. Lembra-me um dos primeiros presentes que me ofereceste; uma viagem pela Serra, no Verão, em que a cantámos os dois ao som da rádio; um fim-de-semana em Évora; um almoço à beira do Tejo em Constância. E tudo o que ainda está para acontecer...

Pela terceira vez experimentei a sensação de me levantar da tua, da nossa, cama para ir trabalhar. Uma sensação de quotidiano depois de uma noite de amor. Tal como das outras vezes estava um Sol radioso. Uma luz celestial de promessas irradiava pelas casas, pelas ruas, pelas árvores. Passei por muitas pessoas em que nem reparei, não sei quem eram, não retive nem os traços dos rostos. Em cada uma eu via era o teu sorriso, o teu olhar, a tua feição serena dormindo. Sabia-me bem o ar fresco da manhã.

terça-feira, junho 03, 2008

Por estes dias as palavras consumiram-se e consumaram-se em actos.