De carro ou de comboio,
qu'importa como.
Seguir em frente, andar,
ir, caminhar.
De mar e céu assomo
No horizonte a amar.

É JÁ AMANHÃ!

Olhar-te é como partir à desfilada pelas pradarias infindas e saber que lá no infinito tu estás.

Os dias passam e eu cada vez te amo mais.

É tudo, tudo tão mais fácil contigo ao meu lado. Tão mais.

Dias difíceis, muito difíceis. Não por causa do teu aperto do peito, que felizmente já passou. Mas por causa do meu. Amo-te mais que nunca, preciso de ti mais que nunca.

Dormi mal a noite. Acordei imensas vezes, com um aperto no peito, uma dúvida no coração.
Desculpa de o escrever aqui, mas este é o espaço do desabafo.
Pensei muito, e a principal dúvida que tenho é se não são apenas as dores, mas se és tu que estás a mudar. Tenho medo.
Eu amo-te como tu eras.

Com a cabeça vazia de cansaço, almejando apenas dormir, resta apenas espaço para ti. Eu sou um espaço teu.

ATÉ JÁ!

AMO-TE!

Espero por ti, enquanto a vida corre.

"São os loucos de Lisboa,

Que nos fazem duvidar,

A Terra gira ao contrário

E os rios nascem no mar"

Está um calor tórrido. Eu, mergulhado em papel amarelo e branco, soterrado em exames, cotações, notas e grelhas de avaliação, escuto uma voz na rádio que vai soletrando estes versos. E, subitamente, sinto-me numa noite fria por fora e quente por dentro, em beijos que demos ao vento, em vozes que encheram uma noite.

É AMANHÃ!

Uma noite imponente guardou-me durante a viagem. O céu, recortado pela luz da Lua crescente, sorria e nesse sorriso via o teu rosto que me fita quando te sinto entrada em mim.

O teu silêncio fala docemente através dos teus olhos. Assim, embalado, dormirei, olhando-te para te ler.

Noites de amor, aquecidos por dentro do frio de fora. Os Loucos de Torres Novas.

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Lugares de amor.

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Todos os amores que tenho por ti são extácticos. O amor fugaz, clandestino, oculto, ganancioso. O amor sereno, tranquilo, contemplativo. O amor do dia-a-dia, estonteante, trabalhador, social. O amor espiritual, literário, afectivo. O amor emotivo, sensacional, estético. O amor carnal, selvagem, dos sentidos e da química dos fluidos. Amo-te igual se estivermos a comprar roupa, a vasculhar alfarrábios, a degustar o frango assado especial dos teus encantos, a viajar pelos planetas do teu sistema solar. Igual.

ATÉ JÁ, MEU AMOR!

Hoje é um intervalo. O nosso amor é demasiado forte para que se possa dizer que hoje é um dia de vazio. É apenas um intervalo.

Amo-te. Preciso de ti.
Vou deitar-me na cama fria, vazia.
Reconforto-me nos sonhos de noites preenchidas de gestos, de emoções, de carinho e amor.
Até amanhã, meu amor.

Cheguei. Espero-te ansiosamente.

ATÉ JÁ, MEU AMOR!

Preciso de me deitar na tua língua suave. Preciso de descansar no teu olhar doce. Preciso de me banhar na tua pele alva. Preciso de me estimular na beleza do teu sorriso. Preciso de tudo em ti.

Eu desejo acampar em ti.

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Cheiro a noite devagar. Saboreio-a. O céu cobriu-se nuvens e as bátegas de vento que decoravam as luzes que pontilhavam o breu aqui a além desapareceram. Este silêncio não é igual ao teu. Estas árvores não são iguais às que nos guardam entre o quarto em que dormimos e a cidade em que voamos. Nada é igual. E de tudo preciso para uma espécie de respiração. É já amanhã.

AMO-TE MUITO!!

AMO-TE!

Desde que conquistámos mais degraus na escalada da nossa liberdade que o calendário deixou de ter fins de semana ou feriados ou dias de aulas ou dias de exames. Passou a ter os dias em que vivo contigo e os dias em que vivo sem ti.

Contento-me com os teus rastos em mim.

Amor é ... postar quando ela tem o computador avariado.