segredodeamor


domingo, junho 21, 2009

Eis-me. De volta. À tua espera. Só à tua espera.

terça-feira, junho 16, 2009


Desvio dos teus ombros o lençol
que é feito de ternura amarrotada,
da frescura que vem depois do Sol,
quando depois do Sol não vem mais nada...

Olho a roupa no chão: que tempestade!
há restos de ternura pelo meio,
como vultos perdidos na cidade
em que uma tempestade sobreveio...

Começas a vestir-te, lentamente,
e é ternura também que vou vestindo,
para enfrentar lá fora aquela gente

que da nossa ternura anda sorrindo...
Mas ninguém sonha a pressa com que nós
a despimos assim que estamos sós!

david mourão ferreira
infinito pessoal ou a arte de amar
guimarães editores
1962

(Fonte)

quarta-feira, junho 10, 2009

Espero-te de novo para de novo voar dentro de ti como se planasse no vasto oceano. Vôo sempre, sempre que as tuas ondas obedecem à mecânica infalível das marés e me inundam de amor e levitação.

terça-feira, junho 09, 2009

Espero-te. Para voar dentro de ti como se planasse no vasto oceano.