Só Tu

Só tu sabes os segredos

mais íntimos de mim

e conheces os medos,

mistérios e enredos

que do princípio ao fim

me percorrem os dias.

Mas também as alegrias

que partilho contigo

todas, uma por uma,

sem que exista o perigo

de te esconder alguma.

Só tu sabes como sou,

embora imperfeito,

alguém que se moldou

à curva do teu peito.

Torquato da Luz

A prostração blogosférica acompanha a prostração física. Apenas sobreleva o amor, o amor que me fez feliz desde que o sinto por ti.

ATÉ JÁ MEU AMOR!

Nem frio de Inverno,

nem calor de Verão.

Mas há ilhas de amor neste

mundo cão.

Olharmos a Lua os dois do mesmo sítio é bem mais saboroso do que cruzarmos os olhares nela à distância.

Hoje, apeteceu-me oferecer a rosa cor de paixão à flor da minha vida.

Sei que já dormes. Vejo-te daqui a cara, serena, sobre a almofada chã que te realça os traços. É uma visão daquelas que considero um luxo de vida poder ter. Até logo, meu amor.

Todos os dias contigo são felizes, mesmo que aconteçam coisas más. Mas há sempre uma camada, mesmo nos momentos mais duros, que está lá a embalar, a proteger, a acalmar, a afagar, a desejar.

Estou possuído. De um profundo amor por ti. De um amor total, pleno. Não tenho nada mais a acrescentar. Quem inventou o vocabulário também não podia adivinhar que me ia acontecer isto.

FALTAM SÓ UMAS HORAS!

Tudo tão mais fácil, contigo! Sempre achei que as coisas boas que me aconteceram na vida foram uma sorte que me surpreendia, como se não acreditasse que eram a mim que estavam a acontecer. Tu és a minha sorte grande.

Espero-te! És-me essencial.

Dois olhares que se encontram na mesma Lua, na mesma estrela, em refracção emocional, à distância. Amor, pronto. Amor.

(Foto)

Duro outra vez o dia. Dia de partir deixando bocados de mim aqui junto de ti. Detesto as noites das vésperas de partir. Só uma coisa supera o que as detesto: o ter-te junto de mim.

Sim, meu amor, tens razão. Foi um fim de semana excepcional. Pleno. Feliz. Como preciso eternamente desta emoção ... como necessito cada vez mais desta sensação. A emoção e a sensação que têm o teu nome, a tua cara, o teu corpo, os teus olhos, o teu cheiro.

Muitas vezes, agora, as palavras não me chegam como chegavam dantes. É como se uma parte do pensamento tivesse cativado um segmento da expressão intelectual para assuntos obrigatórios, que tiraram espaço à nascente das palavras. Mas, como sucede a quem perde um dos sentidos que desenvolve os restantes mais do que quem os tem a todos, essa falta de palavras que agora tenho desenvolveu-me o sentimento interior, aumentou-me a emoção do amor. Mesmo que para isso eu apenas consiga estar aqui, contigo, sem palavras, só com teclas. Em companhia silenciosa.

A simplicidade com que me apetece dizer que te amo é tão enganadora. Amar é um luxo tão grande que nunca perco de vista que a simplicidade de te o dizer encerra em si mesma o privilégio de uma felicidade.

Extrair de cada segundo, de cada minuto, de cada hora que vivo contigo o máximo bem-estar? Não preciso de extrair. Sinto-o naturalmente, porque amo. E só nesses momentos sou pleno, sou todo.

Faz hoje um mês. De sofrimento. Mas de um infinito amor.

Faltam apenas umas horas!

Tanto para dizer.

Tanto para te olhar.

Tanto para te tocar.

Tanto para viver.

Só para dizer que tenho a minha cabeça em Nisa, contigo. Para eu estar em Nisa ou noutro lugar qualquer não é necessário mais nada, bastas-me. Amo-te. E feliz por puder levar o corpo para onde a cabeça o empurra já amanhã.

Só para dizer que te AMO.

Uf, que alívio! Este segredo é um verdadeiro elo entre nós!

(Foto)

Liga-me, por favor!

Preciso de ti

Vim aqui à tua procura, preciso de ouvir a tua voz, mas não consigo contactar-te. Logo mil um pressentimentos me assolam, nesta angústia que é estar longe de ti. Afinal estás cá, o que só demonstra que pensas em mim e eu em ti. O telefone deu sinal de mensagem! Telepatia pura, como só as almas gémeas conseguem alcançar.

Amo-te! Amor da minha vida.

Outra vez o outro silêncio. Este silêncio escreve-se com outras palavras. Hoje, parecem-me ainda mais duras e agrestes. As suas letras vêm acompanhadas da dor sazonal da noite, sim, menos intensa, mas ainda dor. E penso então na força, na força, na força. Do amor.

Nunca tínhamos vivido tanto tempo seguido juntos. Infelizmente não pudemos viver este tempo todo juntos em normalidade. Terá sido uma prova ao nosso amor? Cheguei a pensá-lo, mas logo concluía, assim que esse pensamento me assolava, que provas e mais provas quanto baste já nós tínhamos tido desse amor. Se calhar foi mesmo uma coincidência triste e dolorosa. O que sei é que hoje sinto-me como que desamparado. Habituei-me à tua voz, aos teus gestos, ao teu olhar, às tuas emoções, todos os dias. Hoje, só tive esses privilégios de manhãzinha. Mas percebo bem o valor pleno da expressão "estou sempre aí contigo". Sinto-te aqui comigo verdadeiramente. E aí, desaparece por milagre o sindroma da ausência. Porque te vejo, te oiço, te sinto realmente aqui comigo, apesar de estares aí e de eu estar aqui.

(Tão longe mas tão perto)