Hoje senti muito a falta dos nossos suaves jantares de domingo. Mesmo tendo de mudar as malas ao domingo, os jantares de domingo na tua cidade semi-vazia, em noites limpas, claras, iluminadas, são das muitas coisas novas que sinto desde há um ano para cá. Por tua causa reaprendi a emocionar-me de maneira diferente. Mas a noite, mesmo sem esse jantar, compensou-me muito. Primeiro, o lindo poema que me tocou forte cá dentro. Depois a notícia que me deste por sms. Lembrei-me do dia em que fiz o mesmo e da emoção com que fiquei depois de contar. Liguei-te logo. Lembro-me que vinha do Algarve, no carro, num dia cheio de Sol, luminoso mesmo. Essa luminosidade vi-a agora outra vez no escuro desta noite vazia do jantar, mas plena de felicidade.

Sonhei Comigo

Sonhei comigo
esta noite
Vi-me ao comprido
Deitada
Tinha estrelas
nos cabelos
em meus olhos
madrugadas
Sonhei comigo
esta noite
como queria
ser sonhada
Senti o calor da mão
percorrendo uma guitarra
De longe vinha um gemido
uma voz desabalada
Havia um campo
de trigo
um sol forte
me abrasava.
E acordei
meio sonhando
procurando
me encontrar
Quando me vi
ao espelho
era teu
o meu olhar.

Eugénia Tabosa

Lugares de amor.

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Outra vez assim, ontem.

Eu amo-te profundamente!

Acima de todas as outras coisas AMO-TE como nunca amei.

De súbito, entre a sombria
roda dos dias iguais,
às vezes sucede um dia
que se distingue dos mais.
É um dia raro, feito
à medida do teu peito,
onde o meu busca repouso.
Um dia claro, luminoso
e sobre todos perfeito.
Um dia contra o cinzento
correr dos dias iguais,
no qual me invento e te invento
para sermos o momento
que não findará jamais.

Torquato da Luz

AMO-TE!

DESEJO-TE!

ADORO-TE!

Turbulência?

A nossa vida está a entrar numa nova fase? Do amor refúgio para o amor quotidiano?

Hoje, fico. Amo-te!

Adoro viver contigo. Dividir o pequeno quotidiano. Saborear as insignificantes tarefas.

Um dia acelerado. Despachar trabalho depressa. Deixar o filho em casa. Havia malas por fazer, gasóleo para abastecer, uma estrada para percorrer, uma estrada amiga que nos une nos momentos difíceis da longura. O prazer em flash de tarefas inadiáveis. Subitamente, chegou a notícia. "Não é hoje." Em momentos, parei. O que fazer? Nada. Não. Muito. Saborear o prazer da véspera. Da véspera de te poder cair nos braços, meu amor. Até já.

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10.000 visitas.

Foi a partir de Carnaxide, usou a Optimus e linkou directamente o endereço deste blogue íntimo, o visitante 10.000 deste cantinho que o Secreto e a Secreta abriram para celebrar o seu amor, a sua paixão e as suas vidas. A todos os que têm vindo agradecemos as visitas.

Preciso da tua serenidade a olhar para mim, do teu cheiro a enebriar-me, do teu olhar a pousar em mim.

FALTA AMANHÃ!

AVISO À SECRETA

Não linques o comentário no post anterior. Acho que é vírus.

Amo-te!

Silêncios de amor.

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Fome de ti.

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Templo de amor.

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Jantar de amor.

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Escrever nada. Apenas ler-te, reler-te. Degustar as tuas palavras. Preciso respirar fundo.

Passam os dias lentos ou mais rápidos dependendo da velocidade dos afazeres. Penso em mil e uma soluções para a minha vida. Não consigo parar. Faz parte de mim esta irremediável vontade de estar sempre em movimento, de ter sempre projectos pensados, começados, acabados. Um vira vira, um carrocel. Sou assim e não consigo mudar. Irremediavelmente hiperactiva, inconstante, insatisfeita com os projectos concluídos e objectivos alcançados. Não me considero demasiado ambiciosa nem avarenta, sou apenas um ser insaciado.

Curiosamente, tal não me acontece no amor. Amo-te desde o dia em que te conheci. E desde o dia em que deixámos de ser um segredo que a paz se instalou em mim. És, assim como que, um cantinho de Céu que alcancei na Terra. Um Paraíso terreno que só alguns têm a sorte de descobrir. Acabas muitas vezes por ser o travão do meu carrocel, quando docemente entrego os meus pensamentos à tua imagem, às tuas palavras. E depois há os dias em que posso repousar nos teus braços, descansar no teu peito e dormir o sono profundo de um guerreiro exausto. Um guerreiro que luta contra o tempo, contra a própria vida. Já por várias vezes me detive nestes pensamentos e, de facto, convictamente te digo que tu és a única certeza que tenho na vida, onde a vontade de movimento cessou. Ofereceste-me o repouso.

Amo-te tanto!

Que queres? Fiquei irremediavelmente derretido, enternecido, com a história dos três adormecidos ...

Força, forças, é o que vou buscar ao teu amor. Hoje, vou precisar outra vez.

O som das tuas palavras. A voz que sai de dentro de ti. Tudo se passa aqui bem ao pé de mim, mesmo que estejas aí.

Numa vertigem de dia, sempre a pensar em ti.

Amor é ... dizer que ele a assobiar não desafina.

A personalização tem os limites da lei. Cheguei ao quarto da acolhedora residencial que descobri por tua indicação e onde desde então me refugio. Tive de ir fumar à janela. Os cinzeiros desapareceram do quarto. Cheguei reconfortado do frio suave que me batia na cara. Não resisti a ir na demanda de uma das minhas emoções preferidas nas noites desta terra especial. Depois de jantar pus-me a caminho e calcorreei as ruas literalmente desertas, frias, molhadas da incessante chuva que caiu todo o dia. Cheguei à Praça (o que me puxará sempre para a Praça?) e vi-me sózinho no meio da monumentalidade silenciosa, absolutamente silenciosa que me enlevava, cheia de símbolos, de passado, de força. Os mesmos passeios, as mesmas ruas, as mesmas luzes que nunca vejo iguais porque nunca iguais são as emoções de vê-las. Só um ponto domina todas essas emoções: tu. Se vou triste, tu vens. Se vou feliz, tu vens. Se vou ..., tu vens. És a tela onde me pinto os dias. És o palco onde decorrem as cenas do meu dia e da minha noite.

Sítios de amor.

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Estoirado, mas feliz.

ATÉ JÁ!

Pistas de amor (2).

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Pistas de amor (1).

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O tempo voa-nos. Só agora me dei conta de que horas são.

À procura de estrelas, de Sto. André, São Paulo, no Brasil chegou a este blogue o visitante 9.000. O Secreto apenas deseja que esse visitante mistério esteja tão feliz no amor como eu.

Senti-te. Vieste.

E a ventania mudou mesmo a minha vida. Amo-te!

FALTA AMANHÃ!

Uma noite brilhante embalou-me no regresso. Decorada de pontos luminosos que me deram uma estranha sensação de companhia. À minha frente e atrás de mim, línguas de alcatrão desertas, apenas perturbadas por mim. A greta da janela aberta fazia uivar o vento agressivo que soprava lá fora. O vento, que chegou de véspera para dar uma volta na minha vida.

AMO-TE!

Já vejo a porta por onde te vejo aparecer. Até já, meu amor.

Preciso de uns dias fora daqui. Ir para longe, contigo, transportando a sensação de uma liberdade aparente. Não é plena e nunca será. Para tal seria necesário que o fosse a todos os níveis: psicológico, social, financeiro. Não é. Mas preciso mesmo de bater asas. Preciso muito.

Anseio por esses momentos breves, mas mágicos, que amanhã partilharemos. Um beijo ou dois apenas, mas uma sensação de plenitude.

Amo-te!
Quero-te!

Estou sem sono. Por isso decidi vir até aqui falar um bocadinho contigo. Tenho estado a pensar em nós, em ti, em mim. Esta vai ser outra semana difícil, embora suficientemente ocupada. E depois tenho o timbre da tua voz na minha cabeça, o fulgor do teu sorriso na memória, a doçura da tua entrega na minha pele. Tenho um tropel na cabeça. E uma luz. O que brilha é o momento de te beijar amanhã, uns segundos breves que sejam.

Serões de amor.

(Sherlock Holmes)