segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Custa-me muito partir. Mesmo com a felicidade que sei estar a viver contigo. Quando se aproxima a hora, arranjo sempre mais uma coisa para fazer, uma volta a dar, um derradeiro olhar, uma recordação daqui, um sinal dali. Bebo um café em cada esquina. Deixo que o ambiente, o cheiro, as cores me possuam docemente. Eu gosto de criar raízes. E criei novas raízes. Tu és a minha nova raiz. Estranho não poder dispôr dos teus olhos como hoje ao almoço, do teu sorriso, das tuas mãos, do teu corpo, da tua pele.