domingo, novembro 12, 2006

Deserto. Está no meio do deserto quem não sabe o que vai para além da areia. Aqueço-me nas tuas palavras. Esfrio-me quando não vejo nada. Intervalos de nadas. Agarro-me à memória fresca do teu cheiro. É o oásis dos dias do deserto. Projecto-me nas tuas formas que me deste. Tento imaginar os cenários onde te moves. Procuro palavras que alimentem a tua falta.