domingo, junho 10, 2007

Pedras que escondem vidas, que escondem histórias, que escondem séculos imutáveis e eternos. Cores, tons, penhascos, paisagens que nunca foram iguais apesar de estarem sempre no mesmo sítio e que num ápice dos tempos nos receberam como receberam outros que nem sei nem saberei quem foram e quem serão. Olhares que fixam em segundos a projecção do amor e o reflexo dele no que vemos. Caminhos caminhados em caminhaduras que ficam gravados nos músculos que nos movem, silêncios que cercaram o amor que fizémos. Silêncios insuperáveis que ousámos quebrar sem querer, sem controlar, sem ouvir o que gritávamos quando nos encontrávamos a sós com eles, com os silêncios quebrados.