segunda-feira, junho 18, 2007

( Castelo da Palmela)

Quando assento depois das corridas, é que o cansaço me assenta. Vem invisível, insonoro, inodoro. Quendo me apercebo, ele já se instalou. E é então que me renasce uma vontede nova de escrever, de pensar. E de sentir. Não te disse há pouco (nunca temos tempo para dizer tudo porque a vida não chega), mas quando me telefonaste via o castelo de Palmela ao fundo do horizonte. Silhueta imponenete por entre nuvens carregadas de chuva. Nuvens como havia quando lá te beijei. Chuva como houve quando lá nos beijámos. Parece que como não estavas ao pé de mim, decidiste acompanhar a visão de ti que me dominava no momento. Sim, porque a verdade é que não era o castelo que eu olhava. Era, sim, a ti que te via. naquelas ameias, naquelas muralhas, naquelas nuvens. Onde eu estava exactamente nessa altura.