quarta-feira, abril 09, 2008


Vazio.

O meu braço procura-te.
Enerva-se de não encontrar o relevo
do teu corpo
ao lado.

Remexe-se.
É verdade.
É outra a cama em que me deito.
Sem eito.

Mas estás aqui dentro.
É o que me aquece.
É o único proveito
do vazio cansado
deste meu leito.