Outra vez. Fui andar. Mais frio. Ruas desertas. Desaguei na Praça. Outra vez. Só eu e a Praça. Com as lendas descendo do alto do Castelo, serpenteando entre nuvens carregadas de água. Tive de dar uma corrrida. Na minha cabeça o quadro familiar: mãe e dois filhos à mesa, ao jantar. Ideias em associação numa cavalgada que só queria adiar o inevitável: um serão de trabalho. Preparar um julgamento, ler leis para as aulas de amanhã. Mais quotidiano na terra dos meus sonhos principais. Amor, amar e ser amado. O relógio que me deste, devias ter-me avisado, tem outras horas. O tempo voa nele, como na canção da Quinta. O que é a realidade? Esse tempo ou o tempo medíocre em que vivo quando não estou contigo? Ou os dois?
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