Uma dança, dois corpos. O erotismo que nos enlaça nesse ribombar de emoções, nesse desejo permanente que enaltece o que o cerca. A melodia dá o mote, os corpos movem-se, numa coreografia de paixão fulgurante. Prazeres carnais, da alma ou do toque, o que importa é o amor, é a cumplicidade, é a vivência partilhada de momentos únicos que retenho na memória. Prazeres que nunca antes tivera experimentado, sentido, vivido. Sinto o sangue que me corre nas veias de cada vez que sinto a tua pele na minha, de cada vez que as tuas mãos contornam as linhas do meu corpo. Qual explorador de prazeres, calcorreias os montes e vales do meu corpo e dás-lhes vida e energia. Trilhas os caminhos do prazer escondido, nesses locais recônditos nunca antes explorados e brindas-me com o saber do amor, do desejo, da paixão. Que sentido teria a vida sem esse brinde? Seria apenas um local árido e desértico cuja caminhada se suportaria a custo de dias que passam.
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