quinta-feira, julho 12, 2007

Já falei tanto que me surpreendo como as palavras continuam a brotar-me. Não sei onde as tinha arrumadas. Não sabia que tinha tantas. Quantas vezes enfrentei o pânico da folha em branco. Quando escrevo de ti nunca me falata força, vocábulo, assunto. E tudo serve para pensar em ti e, podendo, precipitar-me para aqui. Senti agora o encanto de sentir-te entregue completa nos meus braços, maleável a tudo, desejosa do que eu desejar, pronta a amar, sempre pronta a amar. Que sensação mais sensual não há. Numa palavra: possuir-te.