domingo, julho 08, 2007

(Portugal Profundo)

Imagino-te através da memória intangível que tenho das ruas por onde desfilas. Essas ruas que me habituei a calcorrear desertas, em entrega ao nosso amor, nos dias do paraíso que já vivemos. Invejo as ruas, as casas, as paredes, as cores que te desfrutam. Não preciso estar lá para saber que és a mulher mais bonita de todas quantas desfilam. Parece que sinto o cheiro da terra, o cheiro do ar, o cheiro da festa. Sinto, definitivamente o teu cheiro ao vento, em dádiva à terra que é tua, a que pertences, e que recebe a contrapartida da tua beleza, da tua graça , acima de tudo, do teu sorriso profundo.