segredodeamor


domingo, setembro 30, 2007

Muitas primeiras vezes (2)

Viver um amor presente sem imagens de futuro é também uma primeira vez na minha vida. Treinei-me para isso ao teu lado, enquanto fugíamos da vida que tínhamos e nos refugiávamos nesses momentos impares em que o tempo nos controlava. Hoje tudo é diferente, o tempo deixou de ser controlador e temos momentos de entrega total em que nos esquecemos dele, em que vivemos plenamente o que nos foi dado, ou aquilo por que lutámos, mesmo sem saber.
Um encadeamento de actos, de decisões pensadas individualmente, mas que, provavelmente e inconscientemente, já nos guiavam para o que afinal desejávamos. Eu a ti, tu a mim.
O amor que nos envolve preenche-me. Nunca vivi um amor assim, nunca me entreguei assim, nunca antes disse SOU TUA. Porque se calhar nunca fui de ninguém. Fui aquilo que a vida quis que eu fosse. Colhi frutos dessa outra vida e também espinhos que hoje me fazem ser quem sou. Para além de TUA, finalmente sou MINHA.
Pela primeira vez vivo um amor sem imagens de futuro. Não te sei dizer se isso me angustia, se isso me faz pensar no propósito deste amor. Só sei que o vivo plenamente, como se o presente fosse tudo o que existe e acredito que é daí e da paixão que sinto que nasce a entrega como se o amanhã não existisse.

Muitas primeiras vezes

É uma torrente de emoções novas que tenho desde que te conheço. Hoje estreei outra emoção nova. Estar sózinho sem estar. Estar aqui contigo e sem ti. Abrir a boca para comer o crepe prometido e sentir o cheiro da tua boca a envolver-me as narinas, sobrepondo-se aos aromas próprios de uma pastelaria. Despir-me e sentir os aromas do teu corpo que o gel de banho não conseguiu eliminar. Abrir o computador e ler-te os pensamentos e ver as representações dos teus afectos. Ouvir o silêncio das noites de Domingo na judiaria que só conheço das segundas-feiras. Lojas fechadas que costumam estar abertas e outras, abertas, que costumam estar fechadas. Ver a luz da tua casa que sinto minha. Provar a ceia artesanal que construí sem ter saído da cama onde voei, voei, voei sem limite nem condição. Sonhar de novo contigo até daqui a umas horas, quando costumo estar a fazer a mala que está ali ao canto, desfeita. e, a rainha das emoções novas, que é fazer amor contigo em entrega total. É sempre a primeira vez. Com a vantagem da intimidade total, que a cronologia, por natureza, não consentia quando a numerologia se estreeou nos nossos corpos.

Contraste.

Tudo em nós contrasta. Com a vida que tivémos enquanto nos procurámos. Com a vida que tivémos sem nos sabermos. Com a vida que temos e os outros. Os outros todos. Mas nesse contraste egocêntrico reside a felicidade que vivemos.


Um amor perfeito.

sábado, setembro 29, 2007

Um dia perfeito.

Uma noite perfeita.

sexta-feira, setembro 28, 2007

Estou a caminho. O espírito vai primeiro. O corpo chega a seguir.

ATÉ JÁ, MEU AMOR!

quinta-feira, setembro 27, 2007

Dias vertiginosos. A resolver vertigens dos outros. Agora, começo também a resolver as minhas. Com a força que tu me dás. Com o teu olhar, o teu sorriso, a tua serenidade, a tua força, que recebo através do amor que nos une. E sempre com o nosso oásis como meta. E nosso é o oásis onde estivermos e pudermos amar plenamente.

É JÁ AMANHÃ!

quarta-feira, setembro 26, 2007

FALTA UM DIA!

terça-feira, setembro 25, 2007

Vou sonhar com o amanhã, com os teus lábios no meu queixo e as tuas mãos na minha cintura desnuda.
AMO-TE!

Flutuo.

Hoje só queria dormir com os teus lábios no meu pescoço e os teus braços no meu corpo.

O amor e a partilha.

A semana que passou foi uma semana dura, de pressões, de decisões, de afazeres que enchem os dias e não nos deixam pensar. No fim-de-semana quebrei. Tenho de mim uma ideia errada, a de que consigo superar tudo e todos sem uma lágrima, sem deixar que o cansaço me arrase. Liguei-te, como o faço tantas vezes quando preciso de ti e da tua voz doce que me embala e me cura os males. Por vezes reflicto sobre estes meus impulsos e considero-os como actos egoístas. Por que tenho sempre de te envolver na minha melancolia? Nas minhas depressões momentâneas? Naquilo que considero problemas e que afinal não são mais do que reflexos desse cansaço, da vontade de não ter de decidir mais nada, de não ter de fazer mais nada?
A explicação é muito simples. O amor que sinto por ti é o meu equilíbrio. As tuas palavras sensatas, a tua visão da vida são ensinamentos que recebo de braços abertos, que sorvo e assimilo no corpo, na mente.
Amo-te e preciso de ti.

segunda-feira, setembro 24, 2007

Noites estranhas

O vento batia-me na cara. Mas eu estava quente por dentro. Bati as mesmas ruas por onde te sonhei. Onde me refugiei na força de esperar por uma nesga de transgressão. Assim, à espera, galguei noites duras, frias, rijas. Hoje, quis ver a mesma praça, a mesma estátua, o mesmo castelo, as mesmas casas, as mesmas montras, as mesmas placas toponímicas, as mesmas sombras. E desta vez apenas esperando por mais um dia de liberdade. Estranharei esta cama de há tantos meses como se fosse a primeira vez. Depois da tua cama todas as camas me são estranhas. Adversas. Neste quarto chorei, no dia a seguir à abertura deste Segredo. Chorava sobre as dúvidas que imaginava em ti, pessimista que sou sobre mim. Hoje, alimento-me do teu sorriso, alegro-me só de te ver e exilo-me quando faço amor contigo num Paraíso de algures. O simples respirar nestas ruas contigo ao meu lado faz-me feliz.

Há Poetas geniais. Há Poetas bons. E há aqueles que sabem escrever o que nós escreveríamos se fossemos poetas. O Fogo é exactamente aquilo que eu escreveria se fosse Poeta.


Fogo

Vou moldar-te na ponta dos meus dedos
e sem angústias nem medos
saciar a fome de ti.
Vou apagar o fogo que por dentro
me queima, teimoso e lento,
desde a primeira hora em que te vi.

Vou prender-te na teia de ternura
que sempre me vela os olhos.
Vou perder-me à tua procura
quando escapares dos meus sonhos.
Vou dizer que te amo a toda a gente
e gravar o teu nome nas esquinas,
surdo às vozes de má sina
que tentem impedir-nos de ir em frente.

Torquato da Luz

ATÉ JÁ!

domingo, setembro 23, 2007

Sim, tenho fome de ti. De te fazer muitas coisas que já fiz mas que preciso renovadamente de fazer outra vez. Como dizer-te que te amo, olhos nos olhos, no momento em que juntos atingimos o extase.

O Outono desce sobre a rua. Um Sol mortiço vai-se escondendo cedo demais. E, todavia, uma alegria invade-me. Degusto lenta e metodicamente o prazer da antevisão.

Há momentos que não sabemos explicar e nisso reside muito do encanto da natureza humana. Depois de falar contigo tive uma necessidade enorme de sair. Fui para a Avenida. Soube-me bem o ar fresco já outonal, na cara. Telemóvel na mão. "Sempre a pensar em ti", "Amo-te loucamente!", apetecia-me apenas falar-te, inundar-te de mim e receber-te. Fiquei muito melhor.

sexta-feira, setembro 21, 2007

(Libertação)

À espera, de novo. O tempo devia saber eclipsar o tempo que só serve para esperar pelo tempo. À espera, de novo.

quinta-feira, setembro 20, 2007

O mesmo comboio, a mesma terra, o mesmo céu, o mesmo calor. E, todavia, por dentro, não a mesma alegria. Faltavas tu e o teu sorriso. Faltavas tu e o teu olhar. Faltavas tu e o teu toque.

quarta-feira, setembro 19, 2007

Talvez uma gota de água estivesse a deslizar pelos teus lábios. A minha sede puxava-me para a gota. Mas era o lábio que eu queria.


terça-feira, setembro 18, 2007

Memórias do Futuro (4)
Uma viagem de avião do Funchal para Lisboa. Onde combinámos matar um bezerro. Onde o que mais conversámos foi precisamente o que não dissémos.

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Memórias do Futuro (3)
Foi em Setembro também que contra o mundo todo, em segredo, relampagávamos pingando em suor e em silêncio clandestino a química que nos domina.

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Memórias do Futuro (2)
Quando a auto-estrada passou a ser a nossa amiga secreta. Era Setembro e chovia. É preciso chover sempre antes do Sol brilhar?

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Memórias do Futuro (1)
A janela estava aberta. Os cortinados voavam livres pelas ruas. Nós também. Sem sequer repararmos na liberdade com que nos podiam ver livremente enquanto em liberdade ausente voávamos livremente entre quatro paredes. Um sonho que demorou quatro anos a acontecer. Por entre vulcões, planícies, escaladas vertiginosas, dúvidas, certezas. Uma história verdadeira de amor impossível que se tornou verdadeiro. Tanto como a história.

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Desejo. Te.

EU AMO-TE

segunda-feira, setembro 17, 2007

Ainda molhado do nosso mergulho e já ansiando pelo próximo!

domingo, setembro 16, 2007

MERGULHO

Persegue o invisível, o que está
para além do que abarca o teu olhar.
O que fica na sombra do que há
por trás do que te é fácil observar.

Procura o indizível, o que não
se logra por palavras traduzir.
O que mora tão-só no coração
e a boca não consegue transmitir.

Deseja o impossível, o que habita
as altas nuvens ou reside apenas
no silêncio das coisas mais pequenas.

Não te conformes ao que te limita.
Rebenta as grades, voa, salta o muro,
rasga a bruma e mergulha no futuro.

Torquato da Luz

(Universo paralelo)

Todos os minutinhos que estamos juntos valem a pena. Sejam bons, sejam maus. Todos eles representam o lado bom da minha vida.

sábado, setembro 15, 2007

ATÉ LOGO!

sexta-feira, setembro 14, 2007


(Dourada)

Um peixe. Um peixe pode fazer-nos maravilhas às memórias. Lembrar uma noite especial, um restaurante especial, um amor especial. Um fim de semana especial. E se fôr assim, há um apelo interior para repetir. Para repetir o que sabemos de antemão não ser possível. Num amor especial nada se repete. Cada vez que te olho, cada vez que sinto o teu olhar, cada vez que tomo o teu corpo, cada vez que tomas o meu, é uma primeira vez. Deve ser isto um amor especial. Que se pode celebrar até com um peixe, que todavia comemremos sem repetir.

É JÁ AMANHÃ!

quinta-feira, setembro 13, 2007

Todo teu. Todo.

Preciso de ti, preciso da calma e da paz que sinto quando estou contigo.

Se não tivesse tido a vida que tive acharia o amor uma coisa simples. Apenas olhar o céu, sentir a felicidade, ou ver o mar e sorrir. Maldade? Talvez haja mais perfeição no mundo do que aquilo que parece à primeira vista. Sem o fel, como saberíamos provar o mel?

E quando a vertigem do quotidiano ameaça a tranquilidade emocional, resta pensar que


FALTAM DOIS DIAS!

quarta-feira, setembro 12, 2007

Sempre comigo. O teu cheiro. O teu sabor. São os teus rastos que me acompanham na noite fresca. A quente.

terça-feira, setembro 11, 2007

É isso: um prolongamento. Sinto-te como um prolongamento de mim. Das minhas palavras. Da minha mímica. Do meu corpo. Do meu prazer. Das minhas emoções.

Pax Erotica.

(Arte mexicana)


segunda-feira, setembro 10, 2007

(Destino)

I Was Born To Love You

I was born to love you
With every single beat of my heart
Yes, I was born to take care of you
Every single day...
I was born to love you
With every single beat of my heart
Yes, I was born to take care of you
Every single day of my life
You are the one for me
I am the man for you
You were made for me
you're my ecstasy
If I was give every opportunity
I'd kill for your love
So take a chance with me
Let me romance with you
I'm caught in a dream
And my dream's come true
It's so hard to believe
This is happening to me
An amazing feeling
Comin' through -
I was born to love you
With every single beat of my heart
Yes, I was born to take care of you
Every single day of my life
I wanna love you
I love every little thing about you
I wanna love you, love you, love you
Born - to love you
Born - to love you
Yes I was born to love you
Born - to love you
Born - to love you
Every single day - of my life
An amazing feeling
Comin' through
I was born to love you
With every single beat of my heart
Yes, I was born to take care of you
Every single day of my life
Yes I was born to love you
Every single day of my life
Go, I love you babe
Yes, I was born to love you
I wanna love you, love you, love you
I wanna love you
I get so lonely, lonely, lonely, lonely
Yeah, I want to love you
Yeah, give it to me


Freddie Mercury

domingo, setembro 09, 2007



Passou por mim o amor e decidiu ficar. Uma dádiva divina. Se ainda alguém duvida do divino, eu passei a acreditar, fiz-me crente e, sempre que posso, partilho contigo as homilias do amor.
A certeza de amar é algo que nos transcende quando não a temos. Esta poderosa tranquilidade que me acalenta os dias, que me cerca as noites e me faz acreditar que a vida não pode ser só aquilo de que preenchemos o dia-a-dia monocórdico e cinzento, neutro e rotineiro, feito de combates e batalhas.O ser humano é um ser complexo e estranho nas atitudes que toma, mas é essencialmente um predador, não só de outras espécies, mas de sentimentos e emoções. A vida curta pela qual passamos, umas ínfimas décadas numa imensidão de milhares de anos de história da Humanidade, é uma busca constante de realizações, que se alcançam através de lutas, de batalhas, umas ganhas outras perdidas. Foi o Homem que assim quis, que decidiu espalhar a sua inteligência em todos os detalhes do dia-a-dia que nos fazem desesperar, que nos dificultam o viver. Parte destas lutas que implicam sempre a procura de um conforto emocional, vi-as ganhas através de ti. Trouxeste-me a paz, a tal tranquilidade que hoje alguém me leu nos olhos. Não preciso de lutar mais, enterrei as armas, finalmente. Obrigado, meu amor.

(Sonho)

Hoje não te terei ao meu lado na cama. Não terei a tua pele a amaciar-me. Não terei a tua respiração a adormecer-me. Não terei o calor do teu corpo a aquecer-me. Por outras palavras. Eu ter-te-ei lá. No vazio de não estares, estarás. E, todavia, pressinto como vou dormir bem. Estou pleno de ti. Tenho n aretina os teus olhos no momento em que ontem, sei lá a que horas já, fomos ao céu e voltámos. Os teus sons decoram-me os ouvidos. E estou pleno.

Vieste!

E falámos da vida, sempre envoltos em amor, em desejo, em paz, em cumplicidade.

Sonhámos com dias de amor.

Aqui sentados,

Com esta paisagem à frente...

Prantos de amor.

Lugares de amor.



sábado, setembro 08, 2007

Encontrei o silêncio do costume, que envolve a paz mágica que nos envolve. À volta nada existe. Só tu e eu. Totais. Às vezes, quando olho para ti, julgo que é verdade a ideia de há quem tenha sido feito exactamente com o destino de completar outra pessoa.


No paraíso outra vez.

sexta-feira, setembro 07, 2007

ATÉ LOGO! AMO-TE!

quinta-feira, setembro 06, 2007

Sabes-me sempre a pouco. Porque és sempre muita para mim. Amo-te!

quarta-feira, setembro 05, 2007

FALTAM 9 HORAS!

terça-feira, setembro 04, 2007

(Pode voar-se em qualquer lado)

Havia pouca gente. A maior parte das pessoas já deve ter feito as compras necessárias ao reabastecimento familiar depois das férias. Entre manteigas, banhas e margarinas, o telemóvel deu sinal. Era de sms. Absorto na metafísica dos lacticínios, embalado pela fome que já apertava. Confortado nos quase néons a anunciar chocolates, farinácios e bebidas, pensei despachar as minudências alimentares e depois ver a mensagem. Mas algo me puxou para o aparelho já posto em sossego. Pousei a manteiga irlandesa que depois decidi experimentar. Pousei o cesto, que hoje era dia de rapidez e frugalidade. Finalmente, carreguei no botão. "Meu amor lindo, amanhã apartir das onze sou toda tua". Mudaram as cores. Deixei de saber onde estava a tal manteiga. Acho que dei um encontrão num cesto que passava, desinteressante, irresponsável, mediocremente distraído. O cesto, claro. Respondi, então: "Aí estarei. Sou sempre teu". Sou.


A Nova Sintra
Apesar de ter passado férias em pequeno em Sintra, sempre concebi o nosso Eden como uma terra de Inverno. Hoje, deambulando pelas ruas estreitas, molhado na camisa pelo suor escaldante, sufocado por uma gravata profissional, serpenteando pelas doçarias disponíveis, pelos artesanantos, pelos arvoredos, mais uma vez Janeiro estava na minha cabeça e nos meus olhos e não este retardado e pujante Verão. Aqueles dias intensos em que abandonámos o mundo e andámos pelo paraíso dos nossos sorrisos, dos nossos olhos, dos nossos corpos sequiosos. Os nossos caminhos fi-los todos, inundados de turistas de todas as cores, de todas as línguas, de todas as idades, despejados de buses especializados no turismo de massas. Eles teriam lá certamente os pensamentos deles. Eu é que olhava e não os via. Os nossos esconderijos a céu aberto, ou envoltos em luxuriante vegetação, os nossos lugares de paixão, de amor, de entrega, de paz, estavam lá todos. Como se eternamente nos esperassem.

Pesam-me os olhos a conversa longa. Dormi pouco. Mas como valeu a pena! Como me fazes tanta falta e tanto preciso de ti. E, o melhor de tudo, é que ontem estavas linda!

segunda-feira, setembro 03, 2007

Os dias passam serenos, agora que sei que brevemente nos voltaremos a encontrar.

(Iristel é amiga)

E por vezes quando tudo aperta, quando o dia-a-dia fica tão escuro que parece noite, quando o calor quase afoga a carência do teu corpo, a tua voz salva-me. Torna-se mais fácil enfrentar as horas seguintes.

domingo, setembro 02, 2007

ATÉ LOGO! ON VIDEO...

sábado, setembro 01, 2007

Nasce-me uma alma nova quando penso que amanhã te verei. Bem sei. Não te verei ao vivo. Não te poderei tocar. Não poderei sentir-te o cheiro com que gosto de me vestir. Não poderei sentir o sabor da saliva em que me banho. Mas ver-te, ah!, ver-te, será uma luz nova a iluminar-me as saudades.

(Memória dos tempos proibidos em que nascemos)

Contigo atingi um grau de realização emocional e sexual simultanea que nunca atingi com ninguém. Sinto-me pertencer-te. Sinto-te dona e senhora de mim. Sinto-te soberana dos teus afectos e das tuas líbidos no meu corpo, que anseio satisfazer. Prazenteiro-me no teu prazer. Satisfaço-me na tua satisfação. A tua liberdade no meu corpo nunca ninguém teve. Nesse sentido, pelo menos, és a primeira. Felizmente, sei também que és a melhor. Porquê? Porque sei. Como sei? Sei porque sinto. Sinto, logo existo. Eu acho que já te tinha dito isto. Mas apeteceu-me dizer outra vez pela primeira vez.


Dói-me a tua ausência. Ai se dói. Não é um queixume. Sei que já passaste pelo mesmo. É só para saberes.

(Amor)

Quando o teu corpo e o meu.
Quando o teu beijo e o meu.
Quando o teu olhar e o meu.
Quando o teu tempo e o meu.
Quando.