segunda-feira, setembro 24, 2007


Fogo

Vou moldar-te na ponta dos meus dedos
e sem angústias nem medos
saciar a fome de ti.
Vou apagar o fogo que por dentro
me queima, teimoso e lento,
desde a primeira hora em que te vi.

Vou prender-te na teia de ternura
que sempre me vela os olhos.
Vou perder-me à tua procura
quando escapares dos meus sonhos.
Vou dizer que te amo a toda a gente
e gravar o teu nome nas esquinas,
surdo às vozes de má sina
que tentem impedir-nos de ir em frente.

Torquato da Luz