terça-feira, setembro 25, 2007

O amor e a partilha.

A semana que passou foi uma semana dura, de pressões, de decisões, de afazeres que enchem os dias e não nos deixam pensar. No fim-de-semana quebrei. Tenho de mim uma ideia errada, a de que consigo superar tudo e todos sem uma lágrima, sem deixar que o cansaço me arrase. Liguei-te, como o faço tantas vezes quando preciso de ti e da tua voz doce que me embala e me cura os males. Por vezes reflicto sobre estes meus impulsos e considero-os como actos egoístas. Por que tenho sempre de te envolver na minha melancolia? Nas minhas depressões momentâneas? Naquilo que considero problemas e que afinal não são mais do que reflexos desse cansaço, da vontade de não ter de decidir mais nada, de não ter de fazer mais nada?
A explicação é muito simples. O amor que sinto por ti é o meu equilíbrio. As tuas palavras sensatas, a tua visão da vida são ensinamentos que recebo de braços abertos, que sorvo e assimilo no corpo, na mente.
Amo-te e preciso de ti.