sábado, setembro 01, 2007

(Memória dos tempos proibidos em que nascemos)

Contigo atingi um grau de realização emocional e sexual simultanea que nunca atingi com ninguém. Sinto-me pertencer-te. Sinto-te dona e senhora de mim. Sinto-te soberana dos teus afectos e das tuas líbidos no meu corpo, que anseio satisfazer. Prazenteiro-me no teu prazer. Satisfaço-me na tua satisfação. A tua liberdade no meu corpo nunca ninguém teve. Nesse sentido, pelo menos, és a primeira. Felizmente, sei também que és a melhor. Porquê? Porque sei. Como sei? Sei porque sinto. Sinto, logo existo. Eu acho que já te tinha dito isto. Mas apeteceu-me dizer outra vez pela primeira vez.