segredodeamor
sábado, maio 31, 2008
sexta-feira, maio 30, 2008
O fim de uma era. O começo de outra era. A Sinagoga de tantas noites, de tantos pensamentos, de tantas solidões acompanhadas, pertence ao passado.
quinta-feira, maio 29, 2008
quarta-feira, maio 28, 2008
terça-feira, maio 27, 2008
The Greatest Love of All. É o meu por ti. The Greatest.
One Moment In Time. És tu hoje o meu momento. És os meus momentos. És o meu tempo.
segunda-feira, maio 26, 2008
domingo, maio 25, 2008
Sinto a tua falta. Simplesmente. Embora não tão simples assim. Simples é amar-te, mas quando estás perto de mim. Complicado é amar-te quando estás longe. Pensar-te, imaginar-te, sentir-te, ver-te, cheirar-te quando o espaço nos separa.
É diferente o silêncio das nossas noites deste silêncio destas noites. O silêncio das nossas noites é uma melodia. O destas é uma azia.
sábado, maio 24, 2008
A vida corre desfocada. As cores não são as cores. São outras cores, outras. As vozes chegam distorcidas. São sons sem donos, meros vibratos apátridas à procura de ancora. O calendário parece trocado, dias sem dias, nomes vazios de números. Assim corre a vida, desfocada. De repente vem-me à ideia a rosa para onde olhas ao deitar e me vês nela. Procuro sentir esse olhar para recuperar as formas naturais das coisas.
Mergulhado na noite, sinto-te colada na minha intimidade. Tu tiras o melhor de mim, que já havia esquecido.
sexta-feira, maio 23, 2008

Era Maio e chovia.
Mas por dentro o Sol sorria.
Era naquele dia, feriado.
Podíamos ter ido ao Arripiado,
mas não, desaguámos na Barquinha,
do Tejo, a princesinha.
Aportámos na Tasquinha,
serviu-nos a Adélia.
(Foto)
quinta-feira, maio 22, 2008
Antevejo o nó ferroviário
como altar da nova celebração.
Intercidades será o sudário
da nossa arrebatação.
quarta-feira, maio 21, 2008
terça-feira, maio 20, 2008
Como se tudo aquilo em que tocasse
nas nossas mãos se transformasse em espuma
e os olhos, feitos barcos, navegassem
serenos e altivos sobre a bruma.
Como se não sobrasse mais nenhuma
noite em que os nossos corpos se enlaçassem
e abraçados vencessem, uma a uma,
quaisquer barreiras que nos levantassem.
Como se fosses o princípio e o fim
do que sempre quis para mim.
Torquato da Luz
nas nossas mãos se transformasse em espuma
e os olhos, feitos barcos, navegassem
serenos e altivos sobre a bruma.
Como se não sobrasse mais nenhuma
noite em que os nossos corpos se enlaçassem
e abraçados vencessem, uma a uma,
quaisquer barreiras que nos levantassem.
Como se fosses o princípio e o fim
do que sempre quis para mim.
Torquato da Luz
segunda-feira, maio 19, 2008
domingo, maio 18, 2008
Cansado dos dias em que ouvia músicas e canções vazias de gente, em discotecas cheias de companhias, é uma felicidade estares tu dentro de todas as canções que em tantas noites de solidão preencheram a minha vida.
É DEMAIS
Quero dar um salto
E sair daqui
Deixar para trás o que vivi
Lá no fim do mundo
No primeiro hotel
Parámos, entrámos em lua-de-mel
Bom é estar contigo
Tão bom ter um abrigo
Tão bom
Entrar num quarto deserto
Bom é estar deitada
Tão bom de madrugada
Tão bom
E sentir-te assim tão perto
Então estamos sós enfim
É demais
A noite tão quente assim
É demais
Lençóis de cetim e champanhe pra dois
É demais
Da varanda vê-se o mar
É demais
Roupas pelo chão no ar
É demais
O cheiro da erva nas noites de verão
É demais
Quero dar um salto
E sair daqui
Deixar para trás o que vivi
Lá no fim do mundo
No primeiro hotel
Parámos, entrámos em lua de mel
Bom é dar-te um beijo
Tão bom neste desejo
Tão bom
Há tanto tempo acordado
Bom é ter-te agora
Tão bom a qualquer hora
Tão bom
E ficar sempre ao teu lado
(...)
Doce
E sair daqui
Deixar para trás o que vivi
Lá no fim do mundo
No primeiro hotel
Parámos, entrámos em lua-de-mel
Bom é estar contigo
Tão bom ter um abrigo
Tão bom
Entrar num quarto deserto
Bom é estar deitada
Tão bom de madrugada
Tão bom
E sentir-te assim tão perto
Então estamos sós enfim
É demais
A noite tão quente assim
É demais
Lençóis de cetim e champanhe pra dois
É demais
Da varanda vê-se o mar
É demais
Roupas pelo chão no ar
É demais
O cheiro da erva nas noites de verão
É demais
Quero dar um salto
E sair daqui
Deixar para trás o que vivi
Lá no fim do mundo
No primeiro hotel
Parámos, entrámos em lua de mel
Bom é dar-te um beijo
Tão bom neste desejo
Tão bom
Há tanto tempo acordado
Bom é ter-te agora
Tão bom a qualquer hora
Tão bom
E ficar sempre ao teu lado
(...)
Doce
sábado, maio 17, 2008
sexta-feira, maio 16, 2008
O teu olhar, o teu sorriso largo, franco, alegre, o teu desfalecimento em mim, as nossas conversas tarde e más horas a fingir que jantamos, tudo me falta, de tudo preciso.
quinta-feira, maio 15, 2008
quarta-feira, maio 14, 2008
Acompanho-te na viagem. Mentalmente revejo a noite em que fizémos essa estrada em direcção a mais um momento de felicidade plena. Apanhar-te e às malas ao fim da tarde. Ver o anoitecer na estrada. A cara do alentejano do café, onde fingimos que jantámos, a ver o número de sandes que encomendámos. Até chegarmos ao cume daquele monte onde uns dissidentes do califado de Córdova fundaram a fortaleza que parece tocar o céu. O mesmo céu por onde viajámos nesses dias, gravado para sempre na nossa história.
As quartas-feiras são agora os dias mais difíceis, mais cheios de trabalho, em que as saudades apertam.
terça-feira, maio 13, 2008
Antes de mergulhar, mais uma vez, no trabalho, venho até aqui procurar-te. Procurar a frase, a palavra, a emoção descrita que me dá força e energia e me impede de cair nos braços de Morfeu, que está ali no canto, sorrateiro, a olhar para mim e a chamar-me.
Corre o dia monótono, chato, mecânico, cinzento, abúlico. No momento certo, no segundo exacto, o telefone toca. E a surpresa chega. Que momento de ouro. O mesmíssimo dia mudou. Parecia um dia lindo, com o Sol a brilhar, motivante. O amor é uma magia que transforma tudo o que toca.
segunda-feira, maio 12, 2008
Tentativas
Há dias que somos uma tentativa de vida a dois. Apesar das distâncias e apesar de eu saber que a intermitência não faz o hábito.
Não estava frio. Não se via vivalma. Não passava um carro. Não havia já nenhuma loja noctívaga aberta. De repente, à minha direita, um vulto. Era uma rapariga, vestida de escuro, cara levemente desconfiada de ver alguém àquela hora. Passei a ponte. Parei instintivamente. Para quê, se não havia ninguém que passasse... Estacionei o carro onde previ. Desta vez achei a noite triste e melancólica. Desconfortável, apesar de amena. Eu sei lá que horas são. Só sei que não estás aqui. Por fora. Estás por dentro. E vou, enfim, dormir.
domingo, maio 11, 2008
sábado, maio 10, 2008
sexta-feira, maio 09, 2008
Imagino-te cansada e prostrada na nossa cama ou no sofá mítico, depois de um dia esgotante. Entretanto, eu amo-te. Em pensamentos, em sonhos, completo como tu me fazes.
quinta-feira, maio 08, 2008
quarta-feira, maio 07, 2008
Depois de ter esquecido tudo o que fiz e tudo o que tenho de fazer, a dureza do que passou e a dureza do que está para vir, resta o rio, sim. E descanso então, repousando os meus olhos na corrente inexorável. Que és tu, espelhada, nas águas que correm para o mar. E eu, na corrente, esquecido de tudo.
terça-feira, maio 06, 2008

Quando poisas os teus olhos sobre o Tejo e mergulhas no meu corpo. Quando te perdes na planície e te encontras nos meus beijos. Quando os sons, as cores, os cheiros e os sentidos pedem mais do que a banalidade, é aí que te encontro, e é aí que me incendeias de paixão envolta num amor que pondera e que dá imensurabilidade à nossa ligação.
Amo-te!
Amo-te!
domingo, maio 04, 2008
És tu que me salvas da depressão dos domingos. És um hino meu, onde balanço no ritmo dos teus gestos, dos teus sons, dos teus jeitos, da tua ânsia de mim. Deste um novo sentido ao meu prazer, entretanto perdido de sentir (ouvir é fácil demais ...) músicas da minha vida. Penso e repenso e só me vem a palavra felicidade à cabeça.

Espero-te para fazer amor contigo. Tenciono degustar-te. Aspirar o paladar de cada uma das tuas células, de cada uma das gotas da tua fisiologia, de cada um dos teus beijos que me humedecem a alma. Tenciono amar-te e lavar-te ao céu. Apetece-me como na primeira vez em que começámos a descobrir uma intimidade gémea em cada gesto, em cada ousadia, em cada vôo.
(Foto)
sábado, maio 03, 2008
sexta-feira, maio 02, 2008

Ele vai passando. Seguro, ritmado, inexorável. Às vezes damos por ele, outras vezes, não. Segundo após segundo, minuto após minuto, dia após dia. Sem retorno nem piedade. E, apesar de tudo, por vezes indiferente à sua própria mecânica, ele pode ser são vários no mesmo. Há quem lhe chame mundos paralelos. Eu ponho-lhe apenas o teu nome. É do tempo que falo.
(Foto)