segunda-feira, maio 12, 2008

Não estava frio. Não se via vivalma. Não passava um carro. Não havia já nenhuma loja noctívaga aberta. De repente, à minha direita, um vulto. Era uma rapariga, vestida de escuro, cara levemente desconfiada de ver alguém àquela hora. Passei a ponte. Parei instintivamente. Para quê, se não havia ninguém que passasse... Estacionei o carro onde previ. Desta vez achei a noite triste e melancólica. Desconfortável, apesar de amena. Eu sei lá que horas são. Só sei que não estás aqui. Por fora. Estás por dentro. E vou, enfim, dormir.