segredodeamor
quinta-feira, janeiro 31, 2008
quarta-feira, janeiro 30, 2008
terça-feira, janeiro 29, 2008
Já houve tempo em que regressava, estrada fora, refugiando-me nas estrelas que brilhavam no céu, ou em pequenos trechos de paisagem especialmente apelativos. Uma casa aqui, uns verdes acolá, umas luzes por além. Para disfarçar. Deixava para trás momentos químicos, tão súbitos que pareciam ilusórios, tão intensos que pareciam impossíveis. Muitas vezes, vezes demais, esquecemos que mandamos um bocadinho na nossa vida. Hoje volto descansado, confiante, feliz.
segunda-feira, janeiro 28, 2008
Uma nova experiência: tomar conta de ti. Deixar-te descansar o teu corpo no meu e descansar o meu no teu. Outra forma de amar.
domingo, janeiro 27, 2008
Apenas um intervalo na nossa paz única. À medida que avançava, as estrelas que brilhavam no firmamento puxavam-me para trás.
sábado, janeiro 26, 2008
sexta-feira, janeiro 25, 2008
Sinto uma enorme necessidade de dormir contigo. Com vírus ou sem vírus. Com bactéria ou sem bactéria. Com febre ou sem febre. Com tosse ou sem tosse. Com gripe ou sem gripe. Mas com amor à flor da pele.
Uma poderosa ânsia de ti invade-me, toma conta de mim, domina-me. Mas a sensação é boa. É de liberdade. Para amar. Te.
quinta-feira, janeiro 24, 2008
É quando a vida se torna mais dura, mais agreste, que meço melhor o que significas para mim. Eu amo-te como nunca amei e o que mais desejo é viver em idílio contigo. Mas a vida não é um idílio e agora o que queria mesmo era poder tratar de ti.
quarta-feira, janeiro 23, 2008
terça-feira, janeiro 22, 2008
segunda-feira, janeiro 21, 2008
Apesar de todas as dificuldades por que já passámos, todas e cada uma diferentes no significado e na circunstância, há uma coisa incontestável: deste-me a conhecer um eu que julgava não ter. O prazer de me entregar totalmente a alguém. Sentir o prazer dessa entrega.
Acontece-me sempre que temos de desmarcar. Estou sem saber por onde começar. Estou sem saber o que fazer.
Há momentos em que torrentes de palavras me assaltam para descrever o que sinto por ti. Ideias, metáforas, imagens, momentos, detalhes. Há momentos em que me falham as palavras para descrever o que sinto por ti. Parece-me então que esgotei as palavras, as ideias, as metáforas, os detalhes. Nessa altura julgo que resta o gesto, o acto, o simples olhar.
A sensação que o tempo pode não chegar para te amar tanto quanto quero é aquilo que me faz ansiar sempre pela próxima vez.
domingo, janeiro 20, 2008

Quando estou circunstancialmente sózinho, ocupas-me integralmente o pensamento. Pela memória da nossa história ou pela representação imaginada da próxima vez em que mergulharemos no desejo puro que faz de nós uma química. E hoje, lembrei-me particularmente do início dos inícios. Foi em Março que te conheci.
sábado, janeiro 19, 2008
sexta-feira, janeiro 18, 2008
quinta-feira, janeiro 17, 2008
quarta-feira, janeiro 16, 2008
terça-feira, janeiro 15, 2008
segunda-feira, janeiro 14, 2008
EM FRENTE, MEU AMOR!
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Não digas nada, deixa apenas
as mãos entregues ao calor das minhas
e olha-me nos olhos como quando
nos fitávamos, pássaros surpresos
do próprio voo, adolescente e luminoso.
Ambos sabemos desde há muito: a vida
é uma longa paciência e não há forma
de viver ao abandono dos que amamos.
Sobrevivamos, pois, no fio dos dias
que nos restam ainda, se é que o tempo
nos favorece como dantes.
E mantenhamos as mãos coladas,
olhares fitos um no outro, meu amor.
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Torquato da Luz.
domingo, janeiro 13, 2008
sexta-feira, janeiro 11, 2008
quinta-feira, janeiro 10, 2008
quarta-feira, janeiro 09, 2008
Mudo de sítio. Mudo o ar que respiro. Mudo a roupa que visto. Mudo as luzes da noite. Mudo de sítio, de riso, de cara, de casa. O ponto comum és tu. O ponto de intensidade em todo o movimento superficial.
terça-feira, janeiro 08, 2008
Oferece-me tudo o que te apetecer. Até uma singela semente de uma qualquer planta. Ou de um fruto. Tudo me satisfaz, oferecido por ti.
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Hoje senti, triste, a cidade. Ruas desertas, especialmente frias, mesmo sem estar frio. Encobertas, mesmo sem tanto nevoeiro. As luzes de Natal apagadas, como é da época. Um Inverno profundo.
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Vi as luzes apagadas e senti não saber de ti.
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Assoberbaram-me pensamentos soltos, palavras desgarradas, sentimentos isolados. Deixei de gostar de estar sózinho. Tudo perde sentido sem ti.
segunda-feira, janeiro 07, 2008

Esse silêncio desafinado é também aquele que ouço agora. Ao contrário do que se possa pensar o silêncio ouve-se. Não deixes que ele te invada. Põe uma música, ou seja, pensa em mim. Não deixes que a tristeza te impeça de ser feliz. Aprendi com o tempo e contigo também, que esses momentos de nostalgia se ultrapassam revivendo os momentos de plenitude passados e imaginando os que hão-de vir. Amanhã a banda provavelmente não vai passar, mas nós vamos compor uma sinfonia.
Amo-te!

Não há dois silêncios iguais. Isto só se aprende quando se ama. Quando não se ama todos os silêncios são iguais. Este silêncio em que estou mergulhado é um silêncio triste, só. Já foi o silêncio da minha libertação em muitas noites de frustração, de viver no deixa a andar, sem objectivo que não fosse ver-te uns minutos numa explosão de liberdade condicionada. Hoje, o mesmíssimo silêncio é uma espécie de flor murcha, de música desafinada e com as notas fora do sítio. A fita riscada de um filme de cinema de reprise. O silêncio bom que me liberta é o teu quando olhas para mim, quando falas comigo, quando respiras para cima de mim.
domingo, janeiro 06, 2008
"(...)Ama-me doida, estonteadoramente,
Ó meu Amor! que o coração da gente
É tão pequeno... e a vida, água a fugir..."
Mocidade, Florbela Espanca
Ó meu Amor! que o coração da gente
É tão pequeno... e a vida, água a fugir..."
Mocidade, Florbela Espanca
sábado, janeiro 05, 2008
sexta-feira, janeiro 04, 2008
Estavas linda. Doce. Meiga. Sensual. Voraz. Mas isto foi ontem. Hoje, será muito melhor. Vou a caminho.
quinta-feira, janeiro 03, 2008
quarta-feira, janeiro 02, 2008
Vai tempo, noutras vidas da vida, em que me assustava a perspectiva de ter de dormir fora uma vez por semana nos tempos da invernia. Encontrar uma cidade que sabia antecipadamente gélida, de um frio agressivo e cortante. Hoje, essa perspectiva encanta-me.
terça-feira, janeiro 01, 2008
Sentir com intensidade em momentos de intensidade é um intenso privilégio. Num tropel de pensamentos, em que a cabeça quase anda à roda com a quantidade de ideias que me povoam supersonicamente a cabeça, há uma que domina. Que se sobrepõe até ofuscar, às outras. Essa ideia és tu. Ideia, espírito, corpo, verdade. Amor.

Foi no sábado, mas podia ter sido hoje como pode ser da próxima vez. Ainda havemos de passar um ano assim.