Faz amanhã um ano. O dia 1 de Dezembro de 2006 foi um alívio do amor. Depois de um mês de parentesis.

Sonho estar aí contigo. Sonho em ver o teu sonho transformar-se em realidade. Visualizo mentalmente os acontecimentos, os arranjos, o empacotamento que timidamente te ajudei a iniciar, os teus circuitos, tudo imaginação minha e verdade aí.

Frio por fora, quente por dentro. O teu amor aquece-me a alma.

Desejo puro.

As oscilações do tempo sempre me fascinaram. O que faz o tempo ser mais rápido ou mais lento? O prazer. O bem-estar. Nós. No meu caso o tempo deixou de ser um caracol e passou a ser um avião. A causa tem um nome: o teu.

Entre o turbilhão que me envolve estes dias, apareces tu, um raio luminoso que me aquece a pele.

Amo-te!

Já me estava a habituar aos lanches apressados, mas saborosos, das quarta-feiras.

Hoje, sim. Senti-me de regresso, em pleno. Tu, sempre tu, a fazeres com que me sinta.

ATÉ JÁ, MEU AMOR!

Apesar do mundo, do dia-a-dia, consigo sentir a felicidade neste silêncio da noite. Tão assustadoramente simples, este silêncio por onde me chega o teu sorriso.

Sim, em paz. Com o mundo. O amor transforma-nos.

Antes de recolher passeei, completamente só, pela imponente Praça. Luzes, frio e o teu calor, rodeavam-me na cidade deserta. Nem no caminho por onde desabriam os Cavaleiros se via vivalma. Sempre gostei de passear em cidades desertas. Em ruas com as portas fechadas. Com as janelas das casas corridas. Faz-me sentir um prazer especial de me achar dono de mim e dos meus destinos.

Paz.

Cheguei. Entrei em tua casa. Os mesmos cheiros. Tu estás por todo o lado, inundas-me a alma. Instalei-me. Arrumei a roupa. Desembrulhei o bolo rei e as broas. Acendi as velas. Pus-te a surpresa a postos. Foi erótico. Espero-te. Amo-te. Sou teu.

ATÉ JÁ!

(Aí vou eu)

Fazer as malas é uma expressão idiomática neutra. Podemos fazer as malas para viajar por prazer, para viajar por obrigação, em trabalho, por exemplo, embora no viajar haja sempre um prazer mesmo que se vá por obrigação e nem que seja a legria do regresso a casa. Mas fazer as malas também pode ser um singelo sinal de tempo de felicidade. Aconteceu-me a mim desde Janeiro deste ano. Hoje, é dia de felicidade. Estão feitas. Ali, à minha frente a olhar para mim, deliciadas com o meu entusiasmo quase infantil.

É JÁ AMANHÃ!

Preciso do nosso silêncio. Preciso muito da nossa paz. Fazes-me falta. Fazes-me bem.

AMO-TE!

Cada lugar tem a sua noite. Cada noite tem o seu silêncio. Cada silêncio tem o seu eu. Cada eu tem-te a ti.

AMO-TE!

Sob uma chuva torrencial, relampagos reluzentes e uma trovoada feérica, delicio-me na noite da cidade onde descobri um tesouro. E, ainda por cima, o tesouro depediu-se com um daqueles sorrisos que por si só são como o nascer de um Sol.

Lentamente, a vida vai regressando ao normal. De novo a passear o teu cheiro no meu corpo, o teu sabor na minha boca, o teu olhar cego de prazer fitando-me. E eu, abandonado a ti, a todas as tuas pequenas coisas.

ATÉ JÁ!

Visões. Mulher deitada sobre um sofá...

É JÁ AMANHÃ!

DESEJO-TE!

Identidade

"Um íman é um dipolo, tem sempre dois pólos, "norte" e "sul". Por definição, o pólo sul de um íman é o que é atraído pelo pólo norte magnetico da Terra."

Ainda não foi há muitos meses que desfrutava do nosso segredo como se ele fosse o alimento dos dias cinzentos, de uma vida onde tentava encontrar o norte. Confusa, perdida na bússola, sem sentido de orientação, caí nos teus braços de explorador experiente, onde me parecia que qualquer liana que se atravessasse no caminho, mais não era que um corrimão a seguir para algo de seguro, firme e positivo, contigo ao meu lado.
O que nos move, hoje, já não é um segredo absoluto, é algo de novo, aberto, esclarecido. A vida corre ao nosso lado, por vezes depressa demais, e os dias passam, resolvendo-se aquilo que à partida dávamos como problemas, dúvidas ou contrariedades. Os problemas resolvem-se, as dúvidas esclarecem-se as contrariedades contrariam-se anulando-as.
A possibilidade de ter um equilibrio emocional é algo a que damos valor quando o temos, quando percebemos o quanto esse facto nos pode alterar os comportamentos, encarando a vida de uma forma positiva, enfrentando-a sem receio quando tal tem de acontecer.
Encontrei o meu norte em ti, continuo a seguir-te os passos pela densa floresta onde as lianas se atravessam, com a certeza que estando ao teu lado estou na direcção do centro magnético da terra.

Afinal, eu é que sou o sul.

Amo-te.

Faz-me bem vir aqui dar-te um beijo. Aquece-me. Dorme bem, meu amor.

A Terra com Universo à volta. Tudo noite numa ilha. Uma leveza singela. Uma liberdade estranha já neste instante tão efémero como todos os instantes que compõem o tempo. E nós, nesta difícil imensidão, outra ilha. Ontem, hoje, lá está, instantes, percebi que te devo muito mais do que já sabia. Devo-te um futuro.

Viver custa muito menos desde que te amo. Espero-te!

(Sonhos de paixão)

Uma serenidade absoluta doma-me o ímpeto. Uma serenidade que queria feita de movimento. Degustar-te. Degustar-te o amor. E adormecer com a tua cabeça no meu ombro.

AMO-TE!

Uma noite mais vazia. Não porque esteja mais frio, que está. Mas porque não tive a tua palavra, a tua conversa, o teu amparo, a aquecer-me. Mas sinto o calor do teu corpo, como quando dormimos as noites longas do nosso amor.

Bom dia, meu amor! Força!

Contemplo-te. Estás deitada sobre o sofá, o mesmo sofá onde já fizémos amor de todas as maneiras e feitios. Lês. Tranquila. Os cabelos estão soltos, ainda na ressaca de um acordar sereno. Sinto paz. Mesmo com a adversidade que ainda me domina e me limita, sinto paz.

Não, não foi a última vez. E não foi certamente a melhor, porque não foi a última.

Esta intimidade que temos é a que me permite vir aqui dizer coisas que me ocorrem, sem razão ou causa aparente, sem encadeamento nem necessidade de explicações de aparência de racionalidade. Em liberdade plena.

Desde que te amo que Novembro passou a ser um mês intenso.

(Acordar contigo)

Voltar a esta casa de felicidade. Ver de novo as ruas, as luzes, os locais deste refúgio de amor. Sentir a tua pele, a tua língua, partir e voltar para algures pelas avenidas do prazer. Adormecer de novo com a tua cabeça nos meus ombros. Acordar preso no teu braço, com a tua respiração quente na minha cara e celebrar sempre como se fosse a primeira vez a libertação da alma. Vir aqui descrever a alegria de recomeçar. Não o amor que despontou, mas uma nova vida. Isto tem um nome: felicidade.

5.000

De Minas Gerais, no Brasil, veio a visita 5.000 deste Segredo. Fez uma busca no Google à procura de ritmo. Veio ao sítio certo. O amor deste Segredo tem uma riqueza de ritmos que só visto. Volte sempre.

A emocional sensação de me pôr nas tuas mãos, de me voltar a abandonar em ti, de viver a paz que me dás.

Anseio por te encontrar. Sinto uma gratificante sensação de que a vida regressa levemente ao normal. Amo-te!

É JÁ AMANHÃ!

(Cereja dupla)

Há coisas que não sei se têm ou não a ver com o amor, embora à primeira vista me pareça que não. Orgulho-me de ti. Sou vaidoso de ti. E antes já era assim, mas agora é mais. A projecção social do nosso amor é muito compensadora emocionalmente. É apenas uma cereja num enorme, saboroso, guloso bolo. Mas é uma cereja que brilha.

Sei o que tiveste de vencer hoje. Ganhaste. Hoje, ficámos um pouco mais íntimos. Que sensação deliciosa.

(Fonte)

UM ANO DE SEGREDO, UM ANO DE FELICIDADE!

Primeiro Post

"Primeiro
Durante muito tempo foste um escape. É verdade. Eras a minha fuga, é verdade. Os dias corriam, igualmente indiferentes, neutros, sem sabor nem rumo, até que te descobri. Nem sempre os sentimentos coincidem no tempo. Éramos dois impossíveis, dois obstáculos, porém, dois ímans que se atraíam. Até que um dia te amei. Foi de um dia para o outro? Não. Foi de repente? Não. Se sei o dia, a hora e o local? Não. Sei apenas que um dia disse-te a palavra mágica. Tu própria notaste a diferença. Hoje, posso dizer que te amo. Posso. Sabendo o que estou a dizer. Hoje posso dizer que se fôr preciso voar até Pequim para te amar, viajo. Não sei se tens noção disso. Por muito que nos esforcemos para entender o outro, sei bem que a nossa realidade emocional toma sempre conta de nós de forma prioritária. Nós somos um segredo e eu amo-te tanto que se o quiseres serêmo-lo sempre. Um segredo de amor. Como, acredita, jamais vivi."

(Desejo)

Meu amor,
Voltei. A casa, porque daqui nunca parti. Sabia que aqui virias compensar. Como eu sei como é bom vir aqui compensar... E estive sempre aqui. E aí, contigo, onde quer que estivesses. É incrível como me senti sempre acompanhado por ti. Uma presença intensa e natural. Como respirar. Fossem que horas fossem. Estivesse como estivesse.

Meu amor,

Eu consigo compreender-te, não te preocupes. Eu sou assim como tu. Só não tenho essa timidez contigo. Tu libertas-me completamente. Mas eu compreendo-te e não te levo a mal. Amo-te muito. Às vezes envio-te mensagens como se estivessemos fisicamente juntos a conversar e uma frase da conversa solta-se por sms. deve parecer até sem sentido.

Meu amor,

Eu amo-te como nunca amei ninguém. No meio de tudo o que me aconteceu na vida de contrariedades, de adversidades e de obstáculos, tu emerges como a rainha da minha alma, que passou a ter outra luz, como uma força sadia que me empurra para a vida. Tu és-me preciosa.

Saudades...de ti.

Não vejo a hora de me fazer à estrada...

Esta segunda-feira sabe-me a inicio de semana e não a final de fim-de-semana como é habitual, quando estás por perto.

Apetece-me inundar-te de beijos, de ternuras, de carícias, de pequenas mezinhas de amor que te possam curar mais rápido.

A estupidez também faz parte da vida. O segredo está em conseguir ultrapassá-la e anulá-la. Eu consegui e por isso estou feliz.
Amo-te muito!

Sinto-me triste mas isso não quer dizer que sinta menos do que o que sentia. Pelo contrário. Sinto um amor imenso, um amor que transborda. Amo-te muito, cada vez mais. Quero ser tua, quero sentir-te meu. Quero ultrapassar esta fase estúpida que estou a passar!

Afinal a intimidade que temos ainda não é a suficiente para que eu sinta que faço parte de toda a tua vida. Isso entristece-me.

Queria estar aí contigo, queria tratar de ti, dar-te carinho, beijar-te.
Queria, mas sinto algo de constrangedor que me impede de ir.

Ultimamente as palavras não saem, sinto-me oca por dentro, não consigo exprimir-me. Mesmo o que acabei de escrever, não transmite tudo o que desejava. Ando confusa, cansada.

Sai-me apenas o "Amo-te", mas é pouco para aquilo que sinto.

Ontem de tarde senti-me verdadeiramente inundada pela ternura. Senti que estava de alguma forma a curar-te, a fazer com que recuperes mais depressa.

Apetecia-me ficar ali eternamente, a contemplar-te, a adorar-te, a amar-te.