segunda-feira, janeiro 22, 2007


Bom dia meu querido.
A segunda-feira por norma é um dia fora da norma. Cinzentão, tristonho, com pouca energia positiva. O primeiro dia de uma semana inteira de trabalho - deprimente.
Hoje, inclusive, ouvi na rádio, que esta quarta segunda-feira do ano era considerada a mais deprimente de todas as segundas-feiras que o compõem. Não me perguntes porquê. Faz parte daqueles estudos que não servem para nada senão para entreter a nossa instintiva curiosidade.
Apesar das contrariedades constatadas ou comprovadas que envolvem as segundas-feiras, hoje não me sinto nada embalada por essa depressão. Sinto-me leve de espirito, parece que flutuo. O antever um encontro contigo, nem que seja por breves instantes preenche-me imediatamente a semana e as segundas até podem ser sextas.
Esta liberdade de escolha, de decisão, que antes não conhecia, dá-me uma sensação de liberdade nunca antes por mim experimentada. E só agora, que começo finalmente a afuguentar os meus fantasmas, me apercebo que esta liberdade é real, é minha e que posso desfrutar dela "sempre que o amor me quiser". "Basta fazeres-me um sinal".