segunda-feira, janeiro 15, 2007


Hoje sinto a tua falta mais do que nos outros dias. Não é sofrimento, nem é angústia, é apenas um voluptuoso sentimento de paz interior, de certeza, de nitidez, de saber que és tu que me completas mesmo à distância. Um sentimento contraditório de privação e ao mesmo tempo de felicidade por ter encontrado a outra parte de mim.
Os dias mágicos que vivemos, só para nós dois, foram para além de idílicos, esclarecedores para uma relação vivida sempre com limites temporais, geográficos, sociais.
Apercebo-me que agora te conheço ainda melhor, e adoro, amo o que conheço.
A comunhão de alma, de espírito, de amor que se transpôs e que foi transposta para a envolvente natural e cultural que escolhemos para nos rodear foi perfeita, tal como o disseste. Paz, amor, felicidade, é tudo o que sinto e é tanto, tendo em conta o mundo em que vivemos e especialmente tendo em conta tudo o que já vivemos.
Quem lá voltar já não encontrará as palavras de Byron, trouxemo-las connosco daqueles locais mágicos que cheiram a história, que transpiram romantismo, ficaram-nos impregnadas no corpo, na alma, aprisionadas nesta que é a nossa história de amor.

Não saberia agora como viver sem ti, ficaria sem âncora, à deriva num futuro incerto, que também é o nosso, mas o qual o auspicioso presente ultrapassa.

AMO-TE ainda mais.