quinta-feira, dezembro 28, 2006

Passei a organizar a minha vida em função dos nossos momentos. Abusivamente. Nada me autorizava ou sequer aconselhava a fazer. Mas nós não mandamos na emoção. Quando os nossos momentos se esfumam, é como se de repente estivesse perdido.
Aí, ocorre-me trabalhar para esquecer. Há quem beba para esquecer. Trabalhar sempre é mais saudável. Ou então ver telenovelas na televisão. Aí, as emoções não têm um custo. Vivemos as dos outros. Preciso a todo o custo de enganar esta desilusão.