domingo, maio 13, 2007

Nem sempre o tempo flui como desejamos.Nem sempre as emoções são as que desejamos sentir. Nem sempre o estado de espírito reflecte o que no fundo queremos transparecer. Eu amo-te para além de tudo. Para além da insegurança que tenho muitas vezes. Não a insegurança do amor, mas a insegurança de não conseguir levar a bom porto o barco que adquiri há uns meses atrás. O medo de falhar, de perder forças, de que as adversidades tomem conta da minha vida. Ultimamente sinto-me fraca, impotente perante a vida. Não me perguntes porquê.
Eu que tento sempre ser forte, eu a optimista...
Quando ontem te dizia que é bom ter uma âncora, que essa âncora, na minha vida, és tu, queria dizer que és o único que consegue fazer com este barco não derive, não encalhe nalgum banco de areia descoberto e que, por vezes, a minha vista não alcança.
Tudo isto há-de passar, não são nada mais do que tempestades que por vezes rebentam no mar alto. Depois da tempestade, todos sabem, a bonança. Mas o pior não é o turbilhão que ela provoca, mas a passividade com que neste momento a contemplo. Isso é que não é normal em mim, isso é que me tem provocado uma sensação de estranheza em relação a mim própria.