domingo, março 18, 2007



O Sol entrava directamente pela janela escancarada onde te possuí com o mundo a ver sem saber. Subitamente, de entre a luxuriante folhagem, emergia uma silhueta imponente que dava mais intensidade ao nosso movimento. Parecia uma visão, uma aparição, um milagre. De surpresa, de luz, de emoção. Eu, abandonado ao teu prazer, seguia-te não sei por que estrada, não sei por que atalhos para o outro mundo. O mundo onde só tu estás, onde só tu mandas, onde só tu me mexes com a arbitrariedade encantadora do desejo. Sou teu. Todo.