terça-feira, dezembro 12, 2006

De Inverno a serra não se vê a não ser quando há luar e se percebem os contornos dos montes recortando os céus estrelados. Mas, em Dezembro, quando a nossa alma desce aos fundos do recato emocional, duas igrejinhas iluminadas, ao longe no meio da escuridão são a companhia inesperada da solidão ou da saudade. Já foram de muita solidão. Agora são de muita saudade. De te ver, de te beijar, de te tocar. De sentir o teu cheiro novo que é agora o meu cheiro.