sábado, março 10, 2007


Também cá longe, meu amor, nas horas esquecidas das mil e uma actividades que me vão ocupando o fim-de-semana, és uma presença constante. Em todas as palavras te encontro, em todas as caras te cruzo, em todos os cheiros te sinto, em todos os ruídos te oiço. É um conforto interior que me preenche, que me retira as angústias, é como um dos quartos quentinhos onde partilhamos o nosso amor. É como um cobertor de lã, uma lareira acesa, um cheiro a terra molhada, lá fora, e agora com o calor que nos brinda, uma brisa quente, um cheiro a pólen, um zumbido de abelha por entre um prado de flores, um cheiro de mar. É algo que consola e que sinto em permanência, mas que é difícil de explicar, assim, por palavras.
Amo-te.