domingo, março 04, 2007


Dias inesquecíveis, com uma mulher inesquecível. Aqui, aqui mesmo, num canto anónimo da cidade das cinco civilizações, outra civilização a visitou em recato, em evasão, em amor puro. Amor do corpo, amor do olhar, amor das convivências pequeninas do dia-a-dia e do noite-a-noite. Da comida para alimentar o corpo, das dores, das cumplicidades, dos silêncios de amor, das exuberâncias anónimas em ruas de História e de histórias. Agora também da nossa história que é grande, que é enorme, de amor e de comunhão integral. Para trás desta porta só nós sabemos, só nós saberemos o que fomos. As nossas transgressões, os nossos segredos, as nossas fugas para planetas que não há mas onde vamos. Essa gloriosa intimidade que é a nossa liberdade perante o mundo e perante a vida, perante os outros e perante nós, que é o tesouro que já ninguém nos pode tirar. E, depois, o teu cheiro que se entranha na minha pele e que é um filme de roteiros onde nos entregámos e que é sempre presente, mesmo quando volta a ser apenas um futuro.
Amo-te!