quarta-feira, janeiro 31, 2007

O nosso amor é um privilégio mas tem sido a escalada a pulso de uma alta montanha. O melhor é a inconsequência das dores, das feridas e dos precalços da subida. Esses desaires nem se sentem só de pensar no momento seguinte e na felicidade que ele nos trará. Às vezes uma felicidade de um singelo sorriso ou de uma autêntica gargalhada. Outras vezes uma felicidade feita de entrega e fusão, em que os nossos dois corpos se transformam apenas em um. Em vez de escalarmos o Everest, amamos. Cada momento de liberdade é um sabor requintado. Cada liberdade nova é uma descoberta. Cada passo em frente é ficar mais pertinho do Céu.