sábado, janeiro 06, 2007

(Nevoeiro)

Inverno
Acordei. Falámos. Tomei banho. Saí. Precisava sair rapidamente. Tomar ar. Tomei. O Inverno tinha descido sobre a Avenida. Os bancos de jardim onde outrora falámos em segredo eram meras silhuetas longínquas. Não resisti e sentei-me. Queria ler. Mas não me apetecia. Este Inverno consegue ser brutal. Repentino. Súbito. Chicoteia-nos de surpresa, depois de nos conceder minutos antes uns parcos e débeis raios de Sol. Uma montanha russa fora de época. Sem feiras nem bilheteira.